sábado, 14 de abril de 2018

À deriva

O Vitória perdeu a possibilidade de subir duas posições na tabela classificativa ao empatar a uma bola diante do homónimo de Setúbal, numa partida com poucas oportunidades onde se jogou, claro está, pouco futebol...

Liga NOS: V. Guimarães x V. Setúbal
Foto: Zero Zero
Repetindo exatamente o mesmo "onze" da jornada passada - uma situação inédita na presente temporada - o Vitória até entrou bem no jogo. Na primeira oportunidade perigo, os conquistadores tiveram a frieza e a eficácia necessárias para chegar ao golo. Konan foi até à linha de fundo cruzar para a área, João Aurélio rematou de primeira e foi o peruano Hurtado a desviar para o fundo das redes.
A formação de José Peseiro voltou a ter uma oportunidade flagrante mas Heldon não conseguiu concretizar. Tudo isto instantes depois de um minuto 19' frenético nas bancadas: celebração do aniversário da claque White Angels (com direito a fumos no topo sul) e uma coreografia de lanternas a alastrar-se a todo o estádio.
Contudo, o castelo iluminado fez com que fosse o adversário a crescer no jogo. Não marcaram à primeira, marcaram à segunda. Depois do tiro de Wallyson a tirar tinta ao poste, um canto batido da esquerda e um desvio de Edinho foram suficientes para que Vasco Fernandes aparecesse solto dentro da pequena área, restabelecendo a igualdade.
Após uma primeira parte (muito) fraca, pensava-se que o Vitória ia apresentar uma qualidade de jogo diferente com o futebol mais fluído. Pura ilusão... Tanto que Edinho esteve perto de marcar por duas vezes num curto espaço de tempo, logo a abrir o segundo tempo.
Foto de O lado V.
Destaque da semana - Adeptos (Foto: O lado V)
A lesão de Hurtado deu lugar à entrada de Welthon - desta vez jogando mais de meia hora - mas as consequentes alterações no esquema tático não surtiram qualquer efeito. Os dois brasileiros da frente andaram completamente à deriva.
As constantes paragens quebraram o ritmo da partida. Se já era pouco, pior ficou. O que não impediu de Jubal ter uma oportunidade soberana e, quinze minutos depois, ser a persitência de Raphinha a causar mossa na defensiva sadina.
As entradas tardias de João Vigário e Sturgeon não trouxeram nada de novo ao jogo. A melhor oportunidade ficou mesmo reservada para o fim com um canto batido por Mattheus imediatamente afastado e, na insistência, um cabeceamento de Pedrão a sair ligeiramente por cima.
É caso para dizer que, com um Vitória de um lado e com outro Vitória do outro...deu empate. Um resultado que satisfaz mais as necessidades da equipa de Setúbal do que propriamente as da cidade-berço.
A distância para uma possível posição europeia situa-se agora nos seis pontos que poderão passar a nove ainda nesta jornada. Tudo isto numa altura quando já só estão doze pontos em disputa. A conclusão...é óbvia. E dispensa comentários.


Futebol de Formação:

Os juniores foram mais uma vez derrotados pela margem mínima. Derrota por 3-2 frente ao FC Porto com o tento final a surgir no último minuto, à semelhança da partida com os leões. Os pupilos de Alex até estiveram em vantagem por duas vezes mas permitiram a reviravolta dos azuis e brancos. Com este resultado, o Vitória permanece na última posição e terá mesmo inviabilizado a remota possibilidade de conquistar o título nacional.

Modalidades:

Também a equipa orientada por Fernando Sá foi derrotada pelo Porto por 88-103. Com um resultado de 49-49 ao intervalo, numa partida eletrizante com várias cambalhotas no marcador, os conquistadores protagonizaram um péssimo terceiro período, crucial no resultado final.
Dez anos depois de se sagrar campeão, o voleibol do Vitória confirmou a descida de divisão após mais uma derrota caseira. No jogo do tudo ou nada, a formação vitoriana acabou por sair derrotada por 1-3 frente à Académica de São Mamede com os parciais de 13-25, 25-16, 23-25 e 23-25.

ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!

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