sábado, 12 de maio de 2018

Ufa, terminou!

34 jornadas, 17 derrotas. Registo deplorável! O Vitória encerrou a temporada - dececionante por sinal - com mais uma derrota caseira. Desta vez diante do campeão nacional FC Porto (0-1) que já havia confirmado o título na penúltima jornada.

Liga NOS: Vitoria SC x FC Porto
Foto: Zero Zero

Numa bela tarde de sábado e sem qualquer objetivo em jogo - o do Porto já alcançado e o do Vitória já aniquilado - a partida acabou por ser marcada por reencontros e despedidas, salientando-se o adeus de Moreno aos relvados. O capitão do Vitória foi homenageado antes do inicio da partida ao ter realizado 235 jogos de Rei ao peito.
Olhando para aquilo que foi o jogo, os conquistadores até foram os primeiros a criar perigo. À passagem do primeiro quarto de hora, Raphinha isolou Rafael Martins mas o ponta de lança atirou ao lado da baliza defendida por Vaná.
Os minutos que se seguiram foram assumidos pelo conjunto visitante que, num curto espaço de tempo, foi o autor de vários remates à figura de Miguel Silva, nomeadamente por intermédio de Marega, Gonçalo Paciência e Óliver.
Ainda antes do intervalo, houve tempo para uma grande jogada de contra-ataque protagonizada pela formação vitoriana mas que não teve o melhor desfecho com Wakaso a desperdiçar uma grande oportunidade após passe de Heldon.
No segundo tempo, Maxi Pereira foi o primeiro a testar as luvas do guardião vimaranense, ao qual se seguiu, pouco depois, um cabeceamento perigoso de Herrera. O golo do Porto tardou...e chegou. Ao minuto 69', Alex Telles bateu um livre da esquerda com as coordenadas certas para que o cabeceamento fulminante de Marcano resultasse em golo.
José Peseiro lançou Sturgeon e Óscar Estupiñán com o claro intuito de inverter o rumo dos acontecimentos, tendo retirado Raphinha e Mattheus Oliveira que se despediram das bancadas. Tal como Heldon, ainda que o mesmo tenha confirmado a vontade de permanecer em Guimarães na flash-interiew.
A última oportunidade da partida ficou reservada para o mesmo jogador que desperdiçou a primeira: Rafael Martins. A passe de Konan, o ponta de lança brasileiro cabeceou com pouca intensidade à figura de Fabiano que, minutos antes, tinha entrado para o lugar de Vaná.
O resultado não mais se alterou e o Vitória, além de ter ficado a meia da tabela classificativa, confirmou a 17ª derrota na presente edição, o que equivale a dizer que a formação vitoriana foi derrotada em metade dos jogos que disputou.
Se houve coisa que não faltou ao longo da época foi apoio. Nos bons e nos maus momentos, os adeptos marcaram sempre presença. Uma onda de apoio sem igual. Dentro de campo, nada disso foi correspondido.
Esta deveria ter sido a época de afirmação, contudo, na verdade, foi um autêntico fiasco. Erros atrás de erros. Um falhanço total. Agora é tempo de refletir: aprender (novamente!) com os erros do passado e delinear um futuro mais risonho.

Modalidades:

No basquetebol, o Vitória foi derrotado pelo CAB Madeira por uma margem muito reduzida. 89-87 foi o resultado final. A formação liderada por Fernando Sá levava uma desvantagem de 17 pontos a meio do jogo e até conseguiu reduzi-la nos últimos dois períodos. Ainda assim, não foi suficiente para que se carimbasse a reviravolta no marcador.

ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!