segunda-feira, 20 de março de 2017

Persistência !



Depois do resultado injusto frente ao Estoril, o Vitória voltou a jogar em casa e desta vez não vacilou, tendo derrotado o Rio Ave por 3-0. Um resultado que até pode parecer exagerado mas que na realidade espelhou o bom futebol que a formação de Pedro Martins praticou ontem, apesar de ter entrado mal na partida…

Foto de Vitória Sport Clube.

 É verdade! O Vitória voltou a entrar mal. Os conquistadores pretendiam dar ênfase ao lema “Contra Tudo e Contra Todos”, bem como ao do “Ainda Mais Juntos” devido ao que se tinha passado há uma semana atrás, no entanto, os primeiros minutos de jogo revelaram alguma intranquilidade perante uma equipa bem orientada e que pratica bom futebol. O Rio Ave foi a primeira equipa a criar perigo, sendo que Miguel Silva foi chamado a intervir a remates de Heldon e Gil Dias. E foi então que o Vitória acordou… Logo no minuto seguinte, à entrada da área, Rafael Martins quase que conseguia um golo de belo efeito, não fosse Cássio a defender para canto. Marega atirou à barra na sequência de um livre direto! Rafael Martins voltou a ter a hipótese de inaugurar o marcador, contudo não conseguiu dar continuidade a uma bola bem cruzada, tendo cabeceado à figura de Cássio. Aproximava-se o fecho da primeira parte quando Celis, com um cabeceamento à entrada da área, quase surpreendia a baliza defendida pelo guarda-redes do Rio Ave. Minutos depois, o árbitro Vasco Santos não assinalou uma falta na grande área sobre Bruno Gaspar, após um excelente trabalho individual. Penalty por assinalar no último minuto do primeiro tempo! No seguimento do lance, Josué fez uma falta no meio campo e foi admoestado com um cartão amarelo, ficando de fora do jogo na Choupana. Nota ainda para a excelente atitude de Hernâni aos 27 minutos quando caiu dentro da área, dando inclusive a sensação de grande penalidade, mas rapidamente fez um gesto para o árbitro de que tinha escorregado. Humildade acima de tudo!
A segunda parte foi – tal como Pedro Martins disse – digna de registo. Ainda que a formação vitoriana tenha permitido que a equipa vilacondense assustasse num dos poucos lances de perigo que criou. Porém, nesse lance à passagem do minuto 48’, os jogadores do Rio Ave viram a equipa de arbitragem a anular-lhes um golo por fora de jogo evidente. E atenção que essa nem tinha sido a única irregularidade no lance, visto que na origem do mesmo, o contra-ataque foi conduzido com a ajuda da mão de um elemento da equipa forasteira, algures no meio campo. Logo de seguida, Rafael Martins voltou a ganhar protagonismo e esteve perto de fazer um chapéu. Raphinha tinha substituído Bernard ainda na primeira parte visto que o ganês mostrou-se nervoso e condicionado com um cartão amarelo madrugador. E foi a partir da agressividade ofensiva de Raphinha que nasceu o primeiro golo, depois de vários dribles no corredor direito, cruzou para a área, a bola foi aliviada para zona proibida e Rafael Martins estava no lugar certo e à hora certa para fuzilar as redes de Cássio e, finalmente, inaugurar o marcador. Enquanto os jogadores do Vitória festejavam junto dos adeptos, eis que o árbitro Vasco Santos expulsou Heldon por acumulação de amarelos, por razões desconhecidas devido à ausência de imagens. A supremacia vitoriana intensificou-se e Hernâni esteve perto de um golaço aos 63 minutos. Não foi aos 63’, foi aos 70’, após uma boa combinação com o ponta de lança brasileiro, Hernâni ficou livre de marcação dentro da área e atirou para o 2-0. O Rio Ave, com menos um, ainda tentou reduzir. Os vilacondenses foram rematando sempre que tinham oportunidade para tal mas nenhum remate levou perigo à baliza defendida por Miguel Silva. Fazia-se a tradicional “cachecolada” nas bancadas - com quase 18 mil espectadores (!) - quando Texeira, acabado de entrar, fez o 3-0 já nos descontos, após um grande trabalho de Marega. A “cachecolada” durou um tempo nunca antes visto! Iniciou-se aos 88’ e só acabou antes do “Viking-Clap” (7 minutos!) que muitos teimam em dizer que se trata de uma mera fotocópia à imagem que a selecção islandesa deixou no Euro 2016 quando na verdade isto já se faz no D.Afonso Henriques desde…2006.
Quatro ausências forçadas não foram suficientes para abanar a nossa equipa! O Vitória foi a melhor equipa e mereceu os três pontos. Repetiu-se o resultado da primeira volta, com intervenientes diferentes. Exigia-se que fossem conquistados os 6 pontos possíveis nestes dois jogos seguidos em casa , mas na verdade só conseguimos 4, as razões…toda a gente as sabe! E um facto curioso é que, à semelhança do jogo frente ao Estoril, voltámos a marcar 3 golos…na mesma baliza. Continua tudo igual, estamos a 2 pontos do 4º classificado e com 4 de avanço em relação ao 6º posto. Segue-se a difícil deslocação à Choupana, onde o Nacional, com o novo treinador, só soma empates! Há que inverter a tendência e…ganhar!


A equipa B continua imparável em casa e tem agora o 2º melhor registo caseiro entre as 22 equipas da II Liga. Triunfo frente ao Cova da Piedade por 1-0 que coloca os bês no 8º lugar com 47 pontos, tendo agora o mesmo número de vitórias e derrotas: 14.

A formação orientada por Fernando Sá recebeu e venceu o Porto por 78-76! À semelhança do jogo com o Benfica, o Vitória chegou a ter uma margem de conforto interessante mas foi permitindo que o adversário recuperasse aos poucos. Desta vez, e apesar de tudo, o Vitória conseguiu segurar um triunfo bastante importante que coloca os conquistadores, agora, no 3º lugar.
No voleibol, nova derrota frente ao Fonte Bastardo por 3-1 com os parciais de 25-21, 22-25, 25-19 e 25-16. O Vitória terminou a fase regular em 5º lugar com 36 pontos, fruto de 12 vitórias e 10 derrotas, sendo que uma metade dos pontos foi conquistada em casa e a outra metade...fora de casa. Um registo interessante a nível estatístico.

Os iniciados foram a Moreira de Cónegos derrotar a formação local por 1-4 e terminaram a fase regular no 3º lugar com os mesmos pontos que o 2º classificado, o Paços de Ferreia, 28 pontos! Os juvenis do Vitória caíram para o último lugar da classificação após uma derrota caseira com o Rio Ave por 0-1.

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES !

domingo, 12 de março de 2017

Balde de água fria...

O Vitória desperdiçou outra oportunidade de subir ao 4º lugar, mas não se pode dizer que foi apenas por culpa própria... O jogo disputado entre Vitória e Estoril no Estádio D.Afonso Henriques teve um pouco de tudo! Vários golos, reviravoltas, polémica, expulsões e muita emoção. Pena que a equipa de arbitragem tenha tido influência resultado final de uma forma por demais evidente... A equipa de Pedro Martins soube sempre - ou quase sempre - reagir às adversidades que iam aparecendo, no entanto foi no último minuto que os conquistadores viram o adversário chegar ao 3-3, sem tempo para voltar a responder.


Perante um adversário que tinha acabado de mudar de treinador, era expectável que o Vitória pudesse não entrar no jogo da melhor forma e isso confirmou-se. Aos 3 minutos de jogo, o Estoril fez o primeiro por intermédio de Kleber numa boa jogada da formação agora treinada por Pedro Emanuel. Alguma passividade defensiva também ajudou... O Vitória ia tentando chegar ao golo do empate de todas as maneiras. Antes do intervalo, as oportunidades mais flagrantes pertenceram a Marega e a Rafael Miranda. Aos 25', Marega ficou isolado e quando se preparava para rematar já tinha três defesas pela frente, bem como Moreira que estava adiantado. À passagem do minuto 37', Rafael Miranda rematou de fora da área e a bola foi desviada pelo braço de um jogador do Estoril. O Vitória ia então para o intervalo com razões de queixa da arbitragem... Mais ainda quando o árbitro Tiago Martins decidiu encerrar a primeira parte quando a formação vitoriana estava a atacar e quase a entrar na área pelo corredor direito. É certo que os dois minutos de compensação - até deviam ter sido mais após tanto anti-jogo do adversário - tinham acabado de chegar ao fim, contudo o árbitro de 36 anos esqueceu-se que perdeu mais de 40 segundos a mostrar um amarelo a Hurtado já em tempo de descontos.
O Vitória entrou na segunda parte com vontade de dar a volta ao rumo dos acontecimentos! E foi aos 52 minutos que Marega cruzou para o segundo poste onde apareceu Hurtado e este assistiu Rafael Miranda que, de cabeça, fez o golo do empate. Os adeptos vitorianos tiveram pouco tempo para festejar porque precisamente no minuto a seguir, na segunda oportunidade de golo do adversário, o Estoril chegou mesmo ao segundo golo, justificado novamente por uma desatenção defensiva, mais concretamente uma falha posicional. Os conquistadores tiveram que ir novamente atrás do resultado e o técnico Pedro Martins não hesitou em lançar Tozé e Rafael Martins... À passagem do minuto 64', João Aurélio isolou Marega que, cara a cara com o guarda-redes, restabeleceu a igualdade. Pouco tempo depois, Rafael Martins teve espaço para fazer um remate que desviou num defesa e numa segunda tentativa, rodopiou, e atirou para o 3-2. Estava feita a reviravolta! Tozé teve nos pés a oportunidade de fazer o 4-2 mas não aproveitou o facto de Moreira estar longe dos postes. Um falhanço incrível! No minuto a seguir, Rafael Miranda foi expulso por acumulação de amarelos... E se o primeiro amarelo até foi bem mostrado, certo é que o segundo foi claramente mal exibido. Nos protestos, Tozé também viu o vermelho direto por supostas palavras dirigidas ao árbitro. O Vitória passava a jogar com 9 e com mais de 10 minutos para se jogar. A formação vitoriana foi aguentando a vantagem pela margem mínima alcançada ao minuto 71' visto que o Estoril pouco perigo levou à baliza defendida por Miguel Silva. Os adeptos iam puxando pela equipa a alto e bom som! Já nos descontos, o Estoril ficou reduzido a 10 por expulsão de Joel e no minuto seguinte Marega dispôs de uma oportunidade para matar o jogo, mas preferiu tentar a sua sorte do que passar ao colega Rafael Martins que estava sozinho à boca da baliza. Egoísmo que se pagou caro... Até porque foi no último lance da partida que o Estoril chegou à igualdade por intermédio de Mattheus. Um verdadeiro banho de água fria no Estádio D.Afonso Henriques!
Não se pode dizer que perdemos o jogo por culpa própria. A equipa fez mais do que o suficiente para conquistar os três pontos - ainda que num ou noutro lance não tenha tomado a melhor decisão - porém, o senhor do apito não permitiu que tal acontecesse. O descontentamento era tanto que Pedro Martins abandonou a flash-interview 30 segundos depois de lá ter chegado. E não só isso como o nosso presidente Júlio Mendes decidiu ir à conferência de imprensa marcar posição. É normal um clube "grande" ser prejudicado pela arbitragem e o país ir abaixo, fazendo dos árbitros um tema para o resto da semana. A verdade é que o Vitória tem sido prejudicado várias vezes nesta época e não há comunicados, não há protestos, não há queixas, não há pedidos de reuniões de emergência. Não há nada disso! É caso para dizer que finalmente o nosso presidente acordou, tendo proferido também estas palavras: "O Vitória vai continuar a lutar pelo 4ºlugar e a lutar para estar na final do Jamor, contra tudo e contra todos". Segue-se a receção a um candidato europeu, o Rio Ave, e é obrigatório conquistar os três pontos, seja qual for o árbitro! Estamos a 2 pontos do 4º posto e com mais 4 do que o 6º classificado, o Marítimo.

A equipa B deslocou-se ao reduto do Sporting da Covilhã, um adversário que a equipa principal já tinha defrontado a contar para a Taça de Portugal há cerca de dois meses. Os bês inauguraram o marcador e a equipa da casa chegou à igualdade em cima do intervalo. Ambos os golos surgiram através da marca dos 11 metros. Os serranos deram a cambalhota no marcador a meio do segundo tempo e pouco depois ficaram a jogar em superioridade numérica. Mas nem isso impediu a formação orientada por Vitor Campelos de chegar ao golo do empate nos minutos finais da partida, por intermédio de Hamam. Três meses e meio depois, os conquistadores voltaram a pontuar fora de casa e ocupam agora o 10º posto com 41 pontos, em igualdade pontual com o...Sp. Covilhã.

O conjunto orientado por Fernando Sá foi até ao pavilhão do Galitos derrotar a equipa local por 71-80. O jogo foi quase todo marcado por um tremendo equilíbrio até que um excelente quarto e último período dos conquistadores acabou com todas as dúvidas. Na receção ao Benfica, cerca de 40 horas depois, a história foi outra. Os conquistadores foram esmagadores durante os primeiros três períodos e entraram para a última parte da partida com 68-58 no marcador, contudo permitiram que o adversário recuperasse e acabasse mesmo por vencer a partida. Voltámos a fazer 80 pontos, à semelhança do jogo anterior, mas desta vez fomos derrotados por 80-85. Há que dar uma resposta já no próximo jogo!
No polo aquático, a formação vitoriana derrotou o Pacense por 8-10 num jogo a contar para os "oitavos" da Taça de Portugal.

Os juniores receberam e venceram o Sporting por 1-0, continuando ainda a dois pontos do líder Belenenses. Já os iniciados venceram o Famalicão por 2-1 e mantêm-se no último lugar do pódio com 25 pontos conquistados em 13 partidas.

ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SOU DO VITÓRIA ATÉ MORRER !

domingo, 5 de março de 2017

Até dava para mais...

Na difícil deslocação a Alvalade, o Vitória conquistou um ponto importantíssimo após um empate a uma bola. A formação vitoriana foi para o intervalo em desvantagem no marcador mas conseguiu reagir no segundo tempo, tendo acabado por chegar ao golo do empate por intermédio de...Marega! O empate acaba por ser o resultado mais justo, no entanto ficou a sensação de que podíamos ter saído de Alvalade com os três pontos porque, de facto, podíamos...



Num jogo extremamente equilibrado, a primeira oportunidade de perigo pertenceu ao Vitória! Hurtado fez um excelente passe para a ala contrária onde estava Hernâni - livre de marcação - e o extremo português obrigou Rui Patrício a uma defesa apertada. Foi à passagem do minuto 35' que, pela primeira vez, a formação leonina levou perigo à baliza de Miguel Silva (a grande surpresa no "onze") e acabou mesmo por ser eficaz. Esgaio cruzou, Bas Dost cabeceou para trás e a bola ficou à mercê de Alan Ruiz que inaugurou, assim, o marcador. Os conquistadores ficaram abalados com o golo e o Sporting começou a chegar mais vezes ao último terço. E com perigo. Porém, Miguel Silva opôs-se muito bem a duas oportunidades criadas pelo adversário à beira do intervalo. As centenas de vitorianos que se deslocaram a Lisboa revelavam-se incansáveis no apoio à equipa! O árbitro Jorge Sousa que foi muito assobiado pelo público de Alvalade , provavelmente até acabou mesmo por prejudicar mais a formação vitoriana ao não ter assinalado uma das duas grandes penalidades reclamadas por Hernâni.
Esperava-se que o Vitória entrasse na segunda parte com a atitude da primeira! E, claro, com a pontaria afinada. Os primeiros minutos foram excessivamente disputados no meio campo com algumas perdas de bola de parte a parte. Pedro Martins lançou Raphinha para o lugar de Sturgeon aos 61' e só dez minutos depois - aquando da dupla alteração - é que o Vitória conseguiu criar mais perigo junto da baliza de Rui Patrício. As entradas de Rafael Miranda e Rafael Martins para as posições de Zungu e Hurtado, respetivamente, foram decisivas. Quer defensivamente, quer ofensivamente. Ainda que no caso de Rafael Martins, o mesmo revele alguma falta de entrosamento... Aos 73', uma boa jogada (embora um pouco confusa) entre Marega, Raphinha e Rafael Martins quase que terminava num golaço do maliano. Não foi aos 73', foi aos 76'. À semelhança daquela jogada extraordinária contra o Sp.Covilhã, Josué acelerou, isolou Bruno Gaspar na ala direita e este assistiu para Marega. Estava feito o golo do empate! O maliano, por vez de festejar, foi buscar a bola dentro da baliza para retomar o jogo o mais depressa possível, a prova de que nem com empates ficamos contentes! O Vitória ainda ameaçou a reviravolta mas algumas más decisões no último passe revelaram-se fatais para que o resultado não sofresse mais alterações.
À semelhança do jogo da primeira volta, os conquistadores conseguiram reagir a uma desvantagem frente aos leões. Nota ainda para o regresso de Marega aos golos: desde outubro que não marcava. Desta vez não se pode dizer que foram dois pontos perdidos. Conquistámos um ponto importante, ainda que para alguns possa ter sabido a pouco visto que podíamos mesmo ter saído de Alvalade com um triunfo. Seguem-se dois jogos em casa, contra Estoril e a Rio Ave. E não podemos vacilar de maneira alguma, até porque já perdemos imensos pontos naquela que supostamente deveria ser a nossa fortaleza...o nosso castelo! A formação vitoriana caiu para o 5º lugar, estando agora a dois pontos do 4º e com mais 3 do que o 6º classificado.

O Vitória B recebeu e venceu o Penafiel por 2-0 com golos de Dénis e Tyler Boyd no segundo tempo. Os conquistadores partilham agora o 9º lugar com o Sp.Covilhã e curiosamente também com os penafidelenses, tendo já conseguido 40 pontos. E, diga-se de passagem, desses 40 pontos, 32 foram conquistados no castelo.

A formação de basquetebol do Vitória entrou a vencer na 2ªfase com um triunfo por 72-55 frente ao Illiabum. De recordar que os conquistadores tinham alcançado a 3ª posição na fase regular do campeonato, atrás de Porto e Benfica.
A equipa de voleibol consolidou no sábado o 5º lugar ao derrotar a Académica de Espinho por 0-3 com os parciais de 20-25, 20-25 e 16-25. Porém, 23 horas depois acabou por ser derrotada em casa pelo Benfica por 0-3 com os parciais de 18-25, 17-25 e 24-26.
No polo aquático, as coisas não correram bem e o Vitória foi derrotado pelo Clube Fluvial Portuense por 5-16, ocupando ainda o 5º posto.

Quanto ao futebol de formação, os iniciados receberam o Braga e o jogo acabou exatamente como começou: com um 0-0. Os juvenis derrotaram o Padroense por 0-5 e os juniores deslocaram-se a Braga e venceram o derby minhoto por 2-0, estando agora a 2 pontos da liderança.

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES !

quinta-feira, 2 de março de 2017

Já só falta a outra chave...

Pés bem assentes na terra! Estamos cada vez mais perto do Jamor mas ainda nos falta encontrar a outra chave! Ainda há uma segunda mão para ser disputada e é necessário encarar esse jogo como outra verdadeira final. O mais importante foi conseguido: o triunfo. Era importante não sofrer golos e não só conseguimos isso como ainda acabámos por ganhar por dois golos de diferença. Repito, estamos perto! Mas aqueles que pensam que já carimbámos o passaporte para a final da Taça de Portugal...que se desenganem! Nada está garantido...

FOTOS: Triunfo sobre o Chaves deixa Vitória mais perto do regresso ao Jamor


A primeira mão da meia-final disputada entre Vitória e Chaves teve de tudo! Ou quase tudo. Durante alguns momentos chegou mesmo a ferver... Bom jogo de futebol, mas com alguma polémica à mistura ainda que o árbitro da partida tenha feito um trabalho minimamente razoável.
A primeira oportunidade de perigo pertenceu ao Vitória. Oportunidade essa que foi concretizada! Decorria o minuto 10' quando Bruno Gaspar cruzou para a área, Hurtado cabeceou, Celis ajudou e a bola ficou à mercê de Hernâni que fez um pontapé de bicicleta inaugurando, assim, o marcador. Um golaço! Um golo com muita classe, daqueles de fazer levantar todo o estádio! O Chaves foi em busca do golo do empate e esteve perto de o conseguir à passagem do minuto 19'. Não fosse o guarda-redes Miguel Silva a impedir que tal acontecesse com uma excelente saída. No minuto seguinte, o nosso setor defensivo permitiu outra jogada semelhante e o médio Fábio Martins até esteve perto de marcar. No entanto, preferiu mandar-se para a piscina, face a expressão, após ter sido tocado ao de leve pelo central Josué dentro da área. Os conquistadores estiveram perto do 2-0, no entanto Sturgeon acabou por desperdiçar uma oportunidade soberana, após um cruzamento oriundo do corredor direito. Aos 26' minutos, o árbitro decidiu assinalar penalty para a equipa do Chaves após a bola ter tocado no tronco de Pedro Henrique. Árbitro esse que voltou atrás na sua decisão de forma inteiramente correta! Os 2000 adeptos que viajaram de Chaves até Guimarães protestavam...mas sem razão. O jogo foi arrefecendo e o Vitória ia então para o intervalo a vencer pela margem mínima.
Esperava-se que o conjunto orientado por Ricardo Soares tentasse assumir o jogo na segunda parte para chegar ao golo do empate, sendo que a estratégia da formação vitoriana passaria por apostar no contra-ataque apoiado nas suas referências ofensivas. Contudo, o GD Chaves acabou por não criar oportunidades verdadeiramente flagrantes nos segundos 45 minutos... Aos 57 minutos, Sturgeon voltou a falhar o alvo. Vinte minutos depois, Tozé - na primeira vez que tocou na bola - fez um passe magistral que isolou Hernâni e o extremo emprestado pelo FC Porto não tremeu na hora do remate. Estava feito o 2-0! Logo a seguir, Marega teve nos pés a oportunidade de fazer o 3-0, no entanto não conseguiu dar seguimento a uma boa jogada entre Hernâni e Bruno Gaspar. A equipa de Trás-os-Montes ainda apertou nos minutos finais mas mostrou-se ineficaz... Ineficácia essa que em muitos jogos também já assombrou a equipa liderada por Pedro Martins. É certo que o nosso adversário teve mais posse de bola e também mais remates, mas nós é que dispusemos das melhores oportunidades. As mais flagrantes, é claro...
O árbitro Bruno Esteves, de um modo geral, esteve bem nos lances que suscitaram maior dúvida. O maior erro foi ter exagerado na amostragem de cartões amarelos. Dualidade de critérios? Foram mostrados 6 amarelos ao Vitória contra 1 do Chaves num jogo em que - ironicamente - as equipas até fizeram o mesmo número de faltas. Mas nem é isso que está em questão... Alguns amarelos condicionaram, desde logo, a ação dos jogadores que foram punidos...sem necessidade.
Ora, estamos mais perto de regressar a um sítio onde fomos verdadeiramente felizes em 2013, mas que ninguém dê isso por garantido. Sem euforias! É obrigatório apresentarmo-nos na máxima força no jogo da segunda mão! Só assim é que poderemos encontrar as "chaves" para o Jamor. Uma já está, falta a outra. E tal só será possível se encararmos a segunda mão - no inicio de abril - com bastante seriedade e respeito pelo adversário. Marcar um golo no reduto do Chaves implica que o nosso adversário passe a estar obrigado a marcar quatro (!!!) para sonhar com uma ida ao Jamor.
Agora o foco volta a ser novamente o campeonato! Segue-se uma deslocação a Alvalade. O Sporting atravessa um clima de instabilidade interna com repercussões a nível de resultados, clima esse que é justificado essencialmente pelas eleições dos verdes e brancos que serão realizadas no dia 4, em vésperas de jogo. O resultado eleitoral pode, desde logo, devolver a estabilidade ao plantel leonino. Da mesma forma, também pode haver uma acentuação da tal instabilidade. O Vitória terá que estar preparado e precavido para poder pontuar em Alvalade. Após duas vitórias consecutivas, há razões para acreditar nisso. Ainda para mais não sofremos golos em nenhum dos dois jogos. Algo que, em boa verdade, até tem sido raro quando os conquistadores jogam no estádio do Rei.

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!