Depois do resultado injusto frente ao
Estoril, o Vitória voltou a jogar em casa e desta vez não vacilou, tendo
derrotado o Rio Ave por 3-0. Um resultado que até pode parecer exagerado mas
que na realidade espelhou o bom futebol que a formação de Pedro Martins
praticou ontem, apesar de ter entrado mal na partida…
É verdade! O Vitória voltou a entrar mal. Os conquistadores
pretendiam dar ênfase ao lema “Contra Tudo e Contra Todos”, bem como ao do “Ainda
Mais Juntos” devido ao que se tinha passado há uma semana atrás, no entanto, os
primeiros minutos de jogo revelaram alguma intranquilidade perante uma equipa
bem orientada e que pratica bom futebol. O Rio Ave foi a primeira equipa a
criar perigo, sendo que Miguel Silva foi chamado a intervir a remates de Heldon
e Gil Dias. E foi então que o Vitória acordou… Logo no minuto seguinte, à
entrada da área, Rafael Martins quase que conseguia um golo de belo efeito, não
fosse Cássio a defender para canto. Marega atirou à barra na sequência de um
livre direto! Rafael Martins voltou a ter a hipótese de inaugurar o marcador,
contudo não conseguiu dar continuidade a uma bola bem cruzada, tendo cabeceado
à figura de Cássio. Aproximava-se o fecho da primeira parte quando Celis, com
um cabeceamento à entrada da área, quase surpreendia a baliza defendida pelo
guarda-redes do Rio Ave. Minutos depois, o árbitro Vasco Santos não assinalou
uma falta na grande área sobre Bruno Gaspar, após um excelente trabalho
individual. Penalty por assinalar no último minuto do primeiro tempo! No
seguimento do lance, Josué fez uma falta no meio campo e foi admoestado com um
cartão amarelo, ficando de fora do jogo na Choupana. Nota ainda para a excelente
atitude de Hernâni aos 27 minutos quando caiu dentro da área, dando inclusive a
sensação de grande penalidade, mas rapidamente fez um gesto para o árbitro de
que tinha escorregado. Humildade acima de tudo!
A segunda parte foi – tal como Pedro Martins disse – digna de
registo. Ainda que a formação vitoriana tenha permitido que a equipa vilacondense
assustasse num dos poucos lances de perigo que criou. Porém, nesse lance à
passagem do minuto 48’, os jogadores do Rio Ave viram a equipa de arbitragem a
anular-lhes um golo por fora de jogo evidente. E atenção que essa nem tinha
sido a única irregularidade no lance, visto que na origem do mesmo, o contra-ataque
foi conduzido com a ajuda da mão de um elemento da equipa forasteira, algures
no meio campo. Logo de seguida, Rafael Martins voltou a ganhar protagonismo e esteve
perto de fazer um chapéu. Raphinha tinha substituído Bernard ainda na primeira
parte visto que o ganês mostrou-se nervoso e condicionado com um cartão amarelo
madrugador. E foi a partir da agressividade ofensiva de Raphinha que nasceu o
primeiro golo, depois de vários dribles no corredor direito, cruzou para a
área, a bola foi aliviada para zona proibida e Rafael Martins estava no lugar
certo e à hora certa para fuzilar as redes de Cássio e, finalmente, inaugurar o
marcador. Enquanto os jogadores do Vitória festejavam junto dos adeptos, eis
que o árbitro Vasco Santos expulsou Heldon por acumulação de amarelos, por
razões desconhecidas devido à ausência de imagens. A supremacia vitoriana
intensificou-se e Hernâni esteve perto de um golaço aos 63 minutos. Não foi aos
63’, foi aos 70’, após uma boa combinação com o ponta de lança brasileiro,
Hernâni ficou livre de marcação dentro da área e atirou para o 2-0. O Rio Ave,
com menos um, ainda tentou reduzir. Os vilacondenses foram rematando sempre que
tinham oportunidade para tal mas nenhum remate levou perigo à baliza defendida
por Miguel Silva. Fazia-se a tradicional “cachecolada” nas bancadas - com quase 18 mil espectadores (!) - quando
Texeira, acabado de entrar, fez o 3-0 já nos descontos, após um grande trabalho
de Marega. A “cachecolada” durou um tempo nunca antes visto! Iniciou-se aos 88’
e só acabou antes do “Viking-Clap” (7 minutos!) que muitos teimam em dizer que
se trata de uma mera fotocópia à imagem que a selecção islandesa deixou no Euro
2016 quando na verdade isto já se faz no D.Afonso Henriques desde…2006.
Quatro ausências forçadas não foram suficientes para abanar a
nossa equipa! O Vitória foi a melhor equipa e mereceu os três pontos. Repetiu-se
o resultado da primeira volta, com intervenientes diferentes. Exigia-se que
fossem conquistados os 6 pontos possíveis nestes dois jogos seguidos em casa ,
mas na verdade só conseguimos 4, as razões…toda a gente as sabe! E um facto
curioso é que, à semelhança do jogo frente ao Estoril, voltámos a marcar 3
golos…na mesma baliza. Continua tudo igual, estamos a 2 pontos do 4º
classificado e com 4 de avanço em relação ao 6º posto. Segue-se a difícil deslocação
à Choupana, onde o Nacional, com o novo treinador, só soma empates! Há que
inverter a tendência e…ganhar!
A equipa B continua imparável em casa e tem agora o 2º melhor registo caseiro entre as 22 equipas da II Liga. Triunfo frente ao Cova da Piedade por 1-0 que coloca os bês no 8º lugar com 47 pontos, tendo agora o mesmo número de vitórias e derrotas: 14.
A formação orientada por Fernando Sá recebeu e venceu o Porto por 78-76! À semelhança do jogo com o Benfica, o Vitória chegou a ter uma margem de conforto interessante mas foi permitindo que o adversário recuperasse aos poucos. Desta vez, e apesar de tudo, o Vitória conseguiu segurar um triunfo bastante importante que coloca os conquistadores, agora, no 3º lugar.
No voleibol, nova derrota frente ao Fonte Bastardo por 3-1 com os parciais de 25-21, 22-25, 25-19 e 25-16. O Vitória terminou a fase regular em 5º lugar com 36 pontos, fruto de 12 vitórias e 10 derrotas, sendo que uma metade dos pontos foi conquistada em casa e a outra metade...fora de casa. Um registo interessante a nível estatístico.
Os iniciados foram a Moreira de Cónegos derrotar a formação local por 1-4 e terminaram a fase regular no 3º lugar com os mesmos pontos que o 2º classificado, o Paços de Ferreia, 28 pontos! Os juvenis do Vitória caíram para o último lugar da classificação após uma derrota caseira com o Rio Ave por 0-1.
E OH VITÓRIA VAMOS A ELES !
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