quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Golpe duro...

Na difícil deslocação a Alvalade, o Vitória acabou por pecar nos instantes finais e somou o sexto jogo consecutivo fora de casa sem vencer. A formação vitoriana bateu-se bem durante praticamente toda a partida, sempre com os olhos postos na baliza adversária, mas a sorte não sorriu aos conquistadores...
Liga NOS: Sporting x V. Guimaraes
Foto: ZeroZero
Sem poder contar com Heldon, Pedro Martins procedeu a duas alterações no "onze" em relação à jornada passada, com as entradas de Rafael Miranda e Sturgeon. Raphinha e João Aurélio foram os autores das primeiras tentativas de golo, às quais Rúben Ribeiro tentou responder no minuto seguinte. O ritmo da partida baixou e até ao final da primeira parte só se assistiu a mais um remate à baliza, tendo sido Hurtado o protagonista desse mesmo lance com um remate de primeira à figura. Pouco depois, Raphinha voltou a tentar a sua sorte de fora da área mas o remate saiu ao lado. Já à beira do intervalo, também William tentou assustar Douglas num primeiro tempo sem qualquer defesa por parte do guardião vimaranense. O Vitória soube anular a estratégia dos leões nos primeiros 45 minutos, aliando a isso uma forte aposta no contra-golpe que chegou a fazer tremer os leões. Para isso, os conquistadores deixaram o adversário ter bola, mas sempre com a intenção de a recuperar para apanhar o adversário em desequilíbrio.
No segundo tempo, o filme foi outro. Mas não muito diferente. Já com duas substituições usadas, o Sporting criou finalmente perigo junto da baliza de Douglas. Grande mancha do guardião a remate de Doumbia. No lance anterior, Hurtado esteve muito perto de marcar mas o remate saiu frouxo para as mãos de Patrício. O cerco ia apertando e o Sporting até chegou mesmo a ter o triplo de ataques, contudo, o número de remates mantinha-se equilibrado, bem como o número de oportunidades flagrantes. O recém-entrado Bruno César viu o seu remate a ser travado pelo poste, desviando em Douglas. Pedro Martins mexeu no ataque vimaranense e lançou Hélder e Rincón para os lugares de Hurtado e Raphinha. A ideia era clara: ir em busca do golo. Contudo, saiu tudo ao contrário. À passagem do minuto 82', Acuña quis surpreender Douglas com um remate à meia volta mas o guardião respondeu com uma defesa monumental. Só não foi o momento da noite porque, no minuto a seguir, o mesmo Acuña cruzou para a área e o improvável Mathieu apareceu solto e rematou para o fundo das redes. Um autêntico murro no estômago... Já com Rafael Martins em campo, Tallo rematou à figura de Rui Patrício mas o resultado não mais se alterou.
Custa sofrer um golo nos instantes finais. E custa ainda mais quando esse golo acaba por ser decisivo no resultado final. O Vitória não fez um jogo brilhante mas merecia mais. Os extremos tiveram hoje um maior comprometimento defensivo e isso revelou-se eficaz até ao momento das substituições. Os erros da goleada da primeira volta não voltaram a ser cometidos, de todo, no entanto, houve espaço para um pecado final. Ainda assim, e como Pedro Martins salientou, a equipa parece estar agora mais perto do equilíbrio que tanto procurava. O Vitória encontra-se agora no 9º lugar, a três pontos do 6º classificado e a sete do 5º posto, ocupado pelo Rio Ave. Durante a última semana de mercado, Welthon assinou por quatro épocas e meia, Mattheus Oliveira chegou por empréstimo, João Afonso regressou e Pedrão renovou até 2022 tendo ficado com uma cláusula de 30 milhões, bem como Welthon. Serão estes os efeitos da aproximação das eleições...? Provavelmente, tarde demais. Uma palavra de apreço para as centenas de vitorianos que se deslocaram a Alvalade numa quarta-feira à noite, tendo sido incansáveis no apoio à equipa.



Ledman LigaPro: V. Guimarães B x Covilhã
Destaque da semana (Foto: ZeroZero)

Equipa B e Futebol de Formação:

A equipa B somou o terceiro triunfo consecutivo ao derrotar o Sporting da Covilhã por 3-0. Ao intervalo, os bês iam vencendo os serranos com um golo de Óscar Estupiñán, um jogador que já começa a merecer outra oportunidade na equipa principal. No segundo tempo, Haashmin Domingo e o recém-entrado Rui Gomes sentenciaram a partida. A formação liderada por Vitor Campelos ocupa agora o 14º lugar com três pontos acima da linha de água.
Os juniores receberam e venceram a equipa do Cesarense por 3-2. Após dois golos madrugadores, os pupilos de Alex acabaram por deixar escapar a vantagem no segundo tempo permitindo o empate. Valeu o golpe final de Leonardo Costa nos instantes finais a colocar, finalmente, os conquistadores em lugar de apuramento que partem para a última jornada sem depender de terceiros.
Sortes diferentes nos outros escalões na deslocação ao terreno do Rio Ave. Os iniciados subiram ao 3º posto ao terem vencido os vilacondenses por 2-1. Já os juvenis acabaram derrotados por 2-0 e perderam a possibilidade subir também ao 3º lugar.

Modalidades:

Num jogo de basquetebol muito equilibrado, a sorte caiu para o lado da equipa da casa. Triunfo do Ovarense por 85-84 alcançado nos minutos finais que deixa a formação orientada por Fernando Sá no 4º lugar com 27 pontos, a cinco do líder.
Em voleibol, o Vitória regressou aos triunfos ao derrotar o Caldas por 3-2 com os parciais de 25-23, 25-20, 23-25, 16-25 e 15-9. Os conquistadores encontram-se agora na 10ª posição com 19 pontos, a quatro jornadas do fim.
No polo aquático, a formação vitoriana deslocou-se a Cascais e foi derrotada pela equipa local por 14-12, mantendo-se no 5º lugar com 13 pontos conquistados.

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domingo, 21 de janeiro de 2018

Regresso aos triunfos

Os conquistadores triunfaram pela primeira vez no ano de 2018 ao derrotarem a equipa do Estoril por três bolas a uma. Em superioridade numérica durante quase toda a partida, o Vitória sentiu dificuldades para resolver o jogo mais cedo, tendo o tento final e decisivo chegado só em tempo de descontos.
Foto de Vitória Sport Clube.
Foto: Vitória Sport Clube
Pedro Martins procedeu a quatro alterações em relação ao jogo anterior, com destaque para a titularidade de Wakaso e Pedrão, recuperados de lesão. A atravessar momentos dificeis, Vitória e Estoril encontraram-se no D.Afonso Henriques e o jogo não poderia ter começado pior para os canarinhos. Com dez minutos de jogo decorridos, Abner impediu que Heldon se isolasse e viu o vermelho direto. Na sequência do livre, Eduardo desviou a bola para canto com o cotovelo. Jorge Sousa consultou as imagens, mas mandou seguir. Meia dúzia de minutos depois, eis que Hurtado introduz a bola dentro da baliza já com a bandeirola levantada. O VAR voltou a intervir e, desta vez, em benefício do Vitória, validando o golo do peruano. Mesmo a jogar em superioridade numérica, os conquistadores não conseguiam corresponder aos "empurrões" vindos das bancadas. Muito apoio, muita constelação, muitas jogadas falhadas no último passe. O Estoril, esse, cresceu na ponta final do primeiro tempo. André Claro não marcou à primeira, marcou à segunda. Bomba de Eduardo ao poste na cobrança de um livre e, na recarga, o número 22 a restabelecer a igualdade.
No inicio do segundo tempo, Rafael Martins substituiu Víctor Garcia de modo a que João Aurélio descesse a lateral e a formação vitoriana passasse a jogar em 4-4-2. E, diga-se de passagem, uma substituição acertada e com efeitos imediatos. O brasileiro assustou Renan Ribeiro com um remate à malha lateral. Dois minutos depois, o ponta de lança trabalhou bem na área estorilista e assistiu Raphinha, recolocando o Vitória na frente do marcador. Do outro lado, Eduardo continuava a ser o autor dos remates de fora da área que levavam relativo perigo à baliza de Douglas. Já com Francisco Ramos em jogo - tendo entrado para o lugar de Tallo - os conquistadores estiveram perto do terceiro por diversas vezes. Jubal e Hurtado tentaram a sua sorte através de dois cabeceamentos perigosos. Faltava algum discernimento. Raphinha saiu com queixas e Sturgeon entrou para o seu lugar. No último suspiro, Heldon dissipou todas as dúvidas com o 3-1 final. Respirava-se de alívio em Guimarães.
Triunfo sofrido mesmo depois de a formação vitoriana ter jogado cerca de 80 minutos com mais um elemento em campo. O Estoril de Ivo Vieira arriscou e conseguiu mesmo intimidar a equipa liderada por Pedro Martins. O momento da equipa não conseguiu evitar o sofrimento até ao final. Com este resultado, colocou-se um ponto final na série negra de seis jogos consecutivos sem vencer. Face aos acontecimentos recentes, o contexto não era o mais favorável, ainda assim, o tal "abanão" (exagerado na prática) surtiu um dos efeitos pretendidos: o regresso aos triunfos. Assistiu-se a um ambiente completamente diferente do habitual no primeiro tempo com uma troca de papéis entre as claques do topo sul e as restantes bancadas. Que fique claro: juntos venceremos, divididos cairemos. A constelação de emoções transfigurou-se no Estádio D.Afonso Henriques com um apoio incansável. O Vitória encontra-se agora na 7ª posição, em igualdade pontual com o Chaves, com 26 pontos conquistados, a 7 pontos do 5º classificado.
Destaque da semana



Equipa B e Futebol de Formação:

A equipa B deslocou-se a Oliveira de Azeméis e conseguiu algo que a equipa principal não tinha conseguido: vencer a Oliveirense. Triunfo por duas bolas a uma que colocou os bês no 15º lugar, acima da linha de água, com 23 pontos conquistados (12 deles nas últimas cinco partidas). Os golos foram apontados no decorrer da primeira parte, por intermédio de Óscar Estupiñán e David Luis.
Os juniores empataram a uma bola no reduto do Moreirense. Com este resultado, os sub-19 encontram-se na 5ª posição - em igualdade pontual com o Boavista - e estão agora a apenas três pontos do 4º classificado, curiosamente o adversário deste fim de semana.
Também os juvenis não foram além de um empate a uma bola. A jogar em casa, frente à Académica, os sub-17 caíram do pódio ao serem ultrapassados pelo Rio Ave. 12 pontos ao fim de 8 jornadas.
Os iniciados receberam e venceram o Moreirense por 2-0, resultado que lhes permitiu ascender à quarta posição com 9 pontos conquistados ao fim de 7 jornadas.

Modalidades:

A equipa liderada por Fernando Sá foi surpreendida em casa pela formação do Lusitânia. Duas partes antagónicas. A vantagem de 20 pontos alcançada até ao intervalo acabou por ser desperdiçada de forma escandalosa, permitindo que os açorianos vencessem por 83-86. Ainda assim, a formação vitoriana permanece no 4º lugar, a quatro pontos do líder. A contar para os "oitavos" da Taça de Portugal, os conquistadores foram eliminados pelo Terceira BC após a derrota em casa por 89-96. Fim de semana negativo para o basquetebol do Vitória.
No que diz respeito ao voleibol, os conquistadores receberam o Sporting e acabaram derrotados por uns claros 0-3, após os parciais de 19-25, 18-25 e 15-25. Na deslocação ao pavilhão da AAS Mamede, o último classificado, o Vitória venceu por 1-3 com os parciais de 22-25, 25-23, 20-25 e 17-25. Porém, a formação vitoriana mantém-se nos lugares de descida.


E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Sede de vencer...

Quarta derrota consecutiva em jogos a contar para o campeonato! Incompreensível. Naquele que foi o primeiro jogo da segunda volta, Vitória e Chaves protagonizaram um jogo recheado de emoção com muitos golos. Os conquistadores estiveram a vencer por 2-0 mas viriam a perder por 4-3 com um penalty convertido já em tempo de descontos.
Liga NOS: Chaves x V. Guimarães
Lance que decide o encontro (Foto: ZeroZero)
O Vitória alinhou de inicio com: Douglas; Vigário, Jubal, Marcos Valente, Víctor Garcia; Rafael Miranda, Francisco Ramos, Hurtado; Heldon, Raphinha e Tallo. Num jogo extremamente emocionante, a primeira equipa a levar perigo à baliza adversária até foi o Vitória. Cruzamento de Raphinha e finalização irrepreensível de Hurtado. Meia dúzia de minutos depois, num excelente contra-ataque, Heldon libertou Raphinha deixando-o na cara do golo. O número 11 não desperdiçou e ampliou a vantagem ao minuto 16'. Os conquistadores ainda estiveram perto de repetir o filme do jogo de abril do ano passado com o terceiro golo nos pés de Hurtado a ser negado por António Filipe. Contudo, eis que surge a resposta da equipa da casa, igualando o marcador em apenas três minutos. William iludiu Tiago Martins ao assinalar uma grande penalidade por alegada falta de Francisco Ramos. Tiba não desperdiçou. Logo a seguir, Matheus cruzou para Davidson, repondo a igualdade. A resposta dos conquistadores não tardou. Cinquenta segundos depois, a passe de Heldon, Tallo recolocou o Vitória na frente. Pedro Martins lançou Kiko para o lugar de Francisco Ramos que já tinha visto um amarelo. No entanto, nem isso impediu o golo do empate do Chaves mesmo à beira do intervalo. Golpe duro para a formação vitoriana que esteve em vantagem por duas vezes e não a soube segurar.
Os segundos 45 minutos foram completamente diferentes dos primeiros, algo que até era minimamente expectável. Ambas as equipas foram mais pragmáticas, tentando não conceder tanto espaço à equipa adversária como tinha acontecido no primeiro tempo. As oportunidades mais flagrantes estavam guardadas para lá dos 80 minutos. Já com Sturgeon em campo (que tinha rendido Heldon), até foi o número 71' o autor da última aproximação da formação vitoriana à baliza adversária. Pedro Martins substituiu Tallo por Rafael Martins mas já numa fase muito tardia da partida. Aquando da sua entrada, Matheus tentou assustar Douglas de livre direto. No entanto, o mais temível aconteceu nos descontos. Na sequência de um livre, Kiko foi imprudente e desviou a bola com o braço dentro da grande área. O árbitro Tiago Martins consultou as imagens e assinalou a infração que, pelas repetições, era clara. No frente a frente com Douglas, Tiba voltou a enganar o guarda-redes e fez a reviravolta no marcador enquanto decorria o minuto 96'... Se sofrer o 3-3 em cima do intervalo já tinha sido um golpe duro, o que dizer de perder um jogo com um penalty convertido nos descontos...?
Um autêntico jogo de loucos que não merecia este desfecho. A verdade é que o Vitória voltou a ter razões de queixa da arbitragem visto que houve uma grande penalidade mal assinalada que relançou o Chaves ainda na primeira parte. Contudo, isso não explica, de todo, a atual situação do Vitória. A falta de planeamento assume-se, desde agosto, como sendo a razão principal. Seis jogos sem vencer. Quatro derrotas consecutivas no campeonato. Dezassete - repito, dezassete - golos sofridos nas últimas cinco deslocações. Os números doem. Doem tanto como este oitavo lugar na tabela classificativa, correndo nós o risco de ficar a sete pontos do 5º lugar ainda esta jornada. Será que devemos, primeiro, concentrarmo-nos em garantir a manutenção? O Vitória é grande e merece ser respeitado. Os adeptos... Esses? Ainda mais. Está na altura de mudar! Mas não é de treinador. Para mim, esse continua a ser dos que tem menos culpa no meio disto tudo. No passado dia 8, assistiu-se à apresentação da Lista 'Novo Vitória'. É preciso sangue novo!

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domingo, 7 de janeiro de 2018

Mais do mesmo...

A inconsistência continua a ser a palavra de ordem. Depois da goleada consentida nos "oitavos" da Taça de Portugal, eis que o Vitória voltou a sofrer quatro golos no Estádio do Dragão, desta vez a contar para o campeonato. Derrota por quatro duas bolas a uma no fecho da primeira volta.
Liga NOS: FC Porto x Vitoria SC
Foto: ZeroZero
O Vitória alinhou de inicio com: Douglas; Konan, Jubal, Marcos Valente, Víctor Garcia; Rafael Miranda, Francisco Ramos, Hurtado; Heldon, Raphinha e Tallo. Nos primeiros 20 minutos de jogo registou-se um cenário muito pouco comum: nenhuma das equipas tinha feito qualquer remate. Foi preciso esperar pelo minuto 22'. Num contra-ataque organizado, Víctor Garcia teve o espaço suficiente para fazer um cruzamento teleguiado ao qual correspondeu o pé esquerdo de Raphinha. Seis anos depois, o Vitória voltava a marcar no Dragão. A equipa da casa, pela primeira vez em desvantagem em jogos a contar para o campeonato, tentou reagir mas chocou sempre com a solidez defensiva apresentada pelos conquistadores durante o primeiro tempo. Brahimi era o jogador mais inconformado e demonstrava-o através de uma insistência ofensiva que não era correspondida. A inconformidade passou impune quando este, a caminho dos balneários, dirigiu-se ao árbitro de forma imprópria. Talvez estivesse a reclamar da grande penalidade não assinalada sobre Hurtado à passagem do minuto 41'...
O intervalo mudou tudo. Para bem do Porto e para mal do Vitória. Na primeira vez que os dragões levaram perigo à baliza, Douglas negou um golo que parecia selado na cabeça de Aboubakar. A partir daqui, deu-se asas à expressão "cada tiro, cada melro". O camaronês fez o gosto ao pé logo a seguir correspondendo a um cruzamento de Corona. Cinco minutos depois, eis que Brahimi decide protagonizar um lance de génio consumando a reviravolta no marcador. Pedro Martins não hesitou e lançou Sturgeon e Rincón. Marega não quis ficar atrás dos colegas e bisou num curto de espaço de tempo, pedindo desculpa aos mais de 1000 vitorianos que se deslocaram às Antas. Nota ainda para as assistências a esses dois golos, primeiro por Hernâni, depois por Ricardo Pereira. Ambos os jogadores formados no Vitória. Quatro golos sofridos em apenas 25 minutos. Não é inédito, contudo, torna-se impaciente, intolerante, incompreensível, tudo o que se possa chamar... Já com Kiko em campo, tendo substituido o peruano Hurtado, eis que surge o último golo do encontro. Numa altura em que se faziam "olés", Heldon respondeu ao inventar uma jogada e reduzindo, assim, para 4-2.
Após uma excelente primeira parte patente num setor defensivo e organizado, surgiu uma segunda parte completamente oposta. Mais do mesmo. Ora fazemos uma boa primeira parte e um péssimo segundo tempo ou vice-versa. Inconsistência no seu auge. De facto, até foi uma surpresa este Vitória ir para o intervalo a vencer. Era também expectável que o nosso setor defensivo não aguentasse muito mais tempo e acabasse por fracassar, mas nunca ao ponto de se pensar que podíamos sofrer quatro golos em tão pouco tempo. É caso para dizer que marcámos o primeiro e o último tento do encontro, contudo, sofremos quatro golos pelo meio... Concluída a primeira volta, o Vitória encontra-se no 7º lugar com 23 pontos, os mesmos que o Chaves. A quatro do Marítimo e do Rio Ave. E a quatorze - sim, viram bem, quatorze (!) - pontos do 4º classificado. Ainda para mais numa altura em que só no resta o campeonato... A História do Vitória merece mais. Os adeptos merecem mais!


Equipa B e Futebol de Formação:

Os bês somaram mais uma derrota caseira, desta vez frente ao Nacional da Madeira por três bolas a duas. A formação de Vitor Campelos chegou a estar a vencer por 2-0, com golos de David Luis e Denis Duarte, contudo, acabou por desperdiçar a vantagem alcançada à meia hora de jogo, permitindo o empate à beira do intervalo. Ricardo Gomes (ex-Vitória) que já havia marcado o 2-2, consumou a reviravolta madeirense nos últimos dez minutos da partida. Com este resultado, o Vitória B termina a primeira volta na penúltima posição com apenas 17 pontos conquistados.
Na deslocação a Matosinhos, a formação liderada por Alex não foi além de um nulo frente ao Leixões. Ainda que possa não parecer, foi um ponto importante na luta por um lugar que carimbe a passagem aos play-off na luta pelo título. A quatro jogos do final da fase regular, os juniores encontram-se na 6ª posição com quatro pontos de atraso face ao 4º classificado. É de referir ainda que os próximos jogos serão todos frente a equipas que, neste momento, se encontram abaixo do Vitória na tabela classificativa.
Os juvenis receberam e venceram o Paços de Ferreira por uma bola a zero, subindo ao 5º posto na classificação com 8 pontos conquistados. O mesmo número marca a distância que os sub-17 têm para recuperar de modo a chegar aos lugares de apuramento para a próxima fase. Uma tarefa muito difícil, ainda que faltem oito jogos para se disputar.
Já os iniciados deslocaram-se ao terreno do Aveleda onde foram derrotados por 2-1. Com este resultado, os sub-15 caíram para a 7ª posição com apenas 6 pontos, ficando agora a sete dos lugares de apuramento.

Foto de Basquetebol Vitória SC.
Destaque da semana (Foto: Basquetebol Vitória SC)
Modalidades:

O basquetebol voltou aos triunfos frente à formação do Galitos por 81-78. A vitória foi alcançada já no último suspiro com um triplo de Miguel Cardoso antes da linha de meio campo. Um lance soberbo ao cair do pano que fez explodir o pavilhão vimaranense. A equipa orientada por Fernando Sá encontra-se agora no 4º lugar com 23 pontos conquistados. Refira-se ainda que, à partida para esta jornada, o Vitória detinha o melhor ataque e a pior defesa do campeonato. No entanto, e apesar do triunfo, perdeu o estatuto de melhor ataque para o líder Benfica.
No voleibol, dois jogos, duas derrotas. Na receção ao Leixões, foi preciso ir à negra depois dos parciais de 22-25, 19-25, 25-21, 26-24, 8-15. Na visita ao pavilhão do Esmoriz, o Vitória foi derrotado por 3-1 com os parciais de 25-18, 24-26, 26-24, 25-22. A formação vitoriana encontra-se agora nas posições de descida, sendo claramente urgente regressar aos triunfos.
Na deslocação a Coimbra, o polo aquático do Vitória derrotou a Académica por 8-16. Um resultado que fez com que os conquistadores subissem ao 5º lugar com 12 pontos conquistados.

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