sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Sede de vencer...

Quarta derrota consecutiva em jogos a contar para o campeonato! Incompreensível. Naquele que foi o primeiro jogo da segunda volta, Vitória e Chaves protagonizaram um jogo recheado de emoção com muitos golos. Os conquistadores estiveram a vencer por 2-0 mas viriam a perder por 4-3 com um penalty convertido já em tempo de descontos.
Liga NOS: Chaves x V. Guimarães
Lance que decide o encontro (Foto: ZeroZero)
O Vitória alinhou de inicio com: Douglas; Vigário, Jubal, Marcos Valente, Víctor Garcia; Rafael Miranda, Francisco Ramos, Hurtado; Heldon, Raphinha e Tallo. Num jogo extremamente emocionante, a primeira equipa a levar perigo à baliza adversária até foi o Vitória. Cruzamento de Raphinha e finalização irrepreensível de Hurtado. Meia dúzia de minutos depois, num excelente contra-ataque, Heldon libertou Raphinha deixando-o na cara do golo. O número 11 não desperdiçou e ampliou a vantagem ao minuto 16'. Os conquistadores ainda estiveram perto de repetir o filme do jogo de abril do ano passado com o terceiro golo nos pés de Hurtado a ser negado por António Filipe. Contudo, eis que surge a resposta da equipa da casa, igualando o marcador em apenas três minutos. William iludiu Tiago Martins ao assinalar uma grande penalidade por alegada falta de Francisco Ramos. Tiba não desperdiçou. Logo a seguir, Matheus cruzou para Davidson, repondo a igualdade. A resposta dos conquistadores não tardou. Cinquenta segundos depois, a passe de Heldon, Tallo recolocou o Vitória na frente. Pedro Martins lançou Kiko para o lugar de Francisco Ramos que já tinha visto um amarelo. No entanto, nem isso impediu o golo do empate do Chaves mesmo à beira do intervalo. Golpe duro para a formação vitoriana que esteve em vantagem por duas vezes e não a soube segurar.
Os segundos 45 minutos foram completamente diferentes dos primeiros, algo que até era minimamente expectável. Ambas as equipas foram mais pragmáticas, tentando não conceder tanto espaço à equipa adversária como tinha acontecido no primeiro tempo. As oportunidades mais flagrantes estavam guardadas para lá dos 80 minutos. Já com Sturgeon em campo (que tinha rendido Heldon), até foi o número 71' o autor da última aproximação da formação vitoriana à baliza adversária. Pedro Martins substituiu Tallo por Rafael Martins mas já numa fase muito tardia da partida. Aquando da sua entrada, Matheus tentou assustar Douglas de livre direto. No entanto, o mais temível aconteceu nos descontos. Na sequência de um livre, Kiko foi imprudente e desviou a bola com o braço dentro da grande área. O árbitro Tiago Martins consultou as imagens e assinalou a infração que, pelas repetições, era clara. No frente a frente com Douglas, Tiba voltou a enganar o guarda-redes e fez a reviravolta no marcador enquanto decorria o minuto 96'... Se sofrer o 3-3 em cima do intervalo já tinha sido um golpe duro, o que dizer de perder um jogo com um penalty convertido nos descontos...?
Um autêntico jogo de loucos que não merecia este desfecho. A verdade é que o Vitória voltou a ter razões de queixa da arbitragem visto que houve uma grande penalidade mal assinalada que relançou o Chaves ainda na primeira parte. Contudo, isso não explica, de todo, a atual situação do Vitória. A falta de planeamento assume-se, desde agosto, como sendo a razão principal. Seis jogos sem vencer. Quatro derrotas consecutivas no campeonato. Dezassete - repito, dezassete - golos sofridos nas últimas cinco deslocações. Os números doem. Doem tanto como este oitavo lugar na tabela classificativa, correndo nós o risco de ficar a sete pontos do 5º lugar ainda esta jornada. Será que devemos, primeiro, concentrarmo-nos em garantir a manutenção? O Vitória é grande e merece ser respeitado. Os adeptos... Esses? Ainda mais. Está na altura de mudar! Mas não é de treinador. Para mim, esse continua a ser dos que tem menos culpa no meio disto tudo. No passado dia 8, assistiu-se à apresentação da Lista 'Novo Vitória'. É preciso sangue novo!

ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!

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