domingo, 11 de novembro de 2018

Dilúvio de oportunidades

Debaixo de chuva intensa, o Vitória regressou ao triunfos com uma exibição personalizada diante do Santa Clara. Os conquistadores chegaram à vantagem num contra-ataque mortífero finalizado por Davidson e a machadada final foi dada por André André na conversão de uma grande penalidade. Triunfo justíssimo por parte da formação vitoriana.

Liga NOS: Vitória SC x Santa Clara
Foto: Zero Zero
Luís Castro decidiu repetir o "onze"que entrou em campo no Bessa. Pese embora o resultado final, a exibição da equipa foi agradável ao ponto de o técnico manter a mesma "máquina", mais oleada.
A formação vitoriana entrou forte, mas foi aos açorianos que pertenceu o primeiro (e único) lance de perigo com um cruzamento traiçoeiro de Pineda. Estava-se longe de imaginar que aquela seria a única vez em que Douglas seria colocado à prova. A partir daí...só deu Vitória.
As oportunidades foram surgindo. Primeiro por Tozé, com um remate á figura. E logo a seguir, na sequência de um livre batido pelo camisola 20, com um cabeceamento de Osório ao poste.
A nota artística apareceu dois minutos depois. Osório recuperou a bola, soltou-se e lançou Guedes na perfeição pelo corredor direito, de modo a que o ponta de lança fizesse um cruzamento teleguiado ao que correspondeu um cabeceamento fulminante de Davidson. Uma jogada de contra-ataque esplêndida, objetiva e sem qualquer hesitação.
Ainda antes do intervalo, destaque para os remates de longe apontados por Davidson e Tozé que passaram um pouco ao lado da baliza defendida por Marco Pereira.
No segundo tempo, mais do mesmo. O Santa Clara não conseguia sair a jogar perante a organização tática vimaranense, o que se traduzia em controlo praticamente absoluto por parte dos homens da casa.
Na base da improbabilidade, até Tozé apareceu em zona de finalização, de cabeça, para defesa do guarda-redes adversário. Seguiu-se um golo de costas para a baliza anulado a Mattheus - uma obra de arte, melhor dizendo - por alegada falta de Davidson com o braço na disputa de bola. Não parecendo haver qualquer ilegalidade, a verdade é que o lance já estava interrompido e o VAR nada poderia fazer.
Os conquistadores não desistiam e iam insistindo na medida do possível. O camisola 16 voltou a estar perto do golo com um cabeceamento salvo em cima da linha. Minutos antes, tinha oferecido a Guedes uma bola que passou muito próximo do poste direito da baliza adversária.
O ritmo da partida baixou nos últimos 20 minutos e isso permitiu um ligeiro crescimento do Santa Clara nos seus processos de construção ofensiva, ainda que as dificuldades em chegar ao último terço do terreno fossem por demais evidentes. Do lado vitoriano, Hélder Ferreira e Pêpê foram a jogo.
Quando já se perspetivava um período de maior sofrimento para os conquistadores - devido à margem mínima obtida até então, eis que Tozé acaba derrubado por César na grande área. André André encarregou-se de converter a grande penalidade e ampliou a vantagem de forma inteiramente merecida.
Ainda antes do final, nota para o remate de Guedes à entrada da área (que acabaria por ser substituído por Welthon logo a seguir) e para a excelente oportunidade do recém-entrado Pêpê no coração da área, chegando a dar ilusão de golo no Estádio D.Afonso Henriques.
Os conquistadores foram donos e senhores do jogo e podiam ter alcançado um resultado mais volumoso, seja como for, contam as que entram e o triunfo por duas bolas a zero foi suficiente para que o Vitória chegasse ao 7º lugar da classificação com 15 pontos conquistados ao fim de 10 jornadas.
Pela primeira vez na presente temporada, o Vitória marcou mais do que um golo na condição de visitado. A qualidade exibicional tem crescido e os resultados começam a aparecer. Resta-nos continuar nesta senda...

Equipa B e Futebol de Formação:

O conjunto orientado por Alex deslocou-se até ao reduto do Farense, onde empatou 2-2. Os conquistadores venciam por dois golos ao intervalo mas tudo mudou na segunda parte. Em apenas cinco minutos, a formação da casa dispôs de duas grandes penalidades (convertidas!) e ainda teve o privilégio de ficar em superioridade numérica na sequência do segundo lance. O resultado não mais se alterou e o Vitória B conquistou apenas um ponto, somando agora 9 e encontrando-se na 13ª posição.
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Destaque da semana - Sub-23
Os sub-23 receberam e venceram o Marítimo por 3-2. A formação vitoriana chegou a estar a ganhar por 3-0 (golos de Nuca, Elias e Dani) mas ainda apanhou um susto nos últimos minutos da partida com dois golos dos insulares. Mesmo com dois jogos em atraso, os conquistadores encontram-se na 5ª posição a quatro pontos da liderança.
Nos juniores, a partida entre Porto e Vitória não foi além de um nulo. Os sub-19 encontram-se a meio da tabela classificativa com apenas 13 pontos, a cinco dos lugares que dão acesso ao play-off de campeão.
Os juvenis receberam e golearam o Paços de Ferreira por cinco bolas a duas e permanecem no segundo lugar da classificação, a três pontos do líder. Em 10 jogos, 8 triunfos.

Modalidades:

O basquetebol do Vitória deslocou-se até Albufeira para defrontar a formação do Imortal e foi surpreendido pela entrada forte da equipa da casa. Ao intervalo, a formação vitoriana perdia por uns claros 46-26. Assistiu-se a uma recuperação gradual de pontos nos últimos dois períodos, algo que se revelou insuficiente para dar a cambalhota no marcador. Derrota por 78-71 que atira o Vitória para o 4º lugar.
No voleibol, os conquistadores receberam o Sporting e acabaram derrotados por 0-3 com os parciais de 17-25, 28-30 e 14-25. A formação vitoriana encontra-se agora a meio da tabela classificativa com 11 pontos ao fim de 8 jogos.

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!

sábado, 3 de novembro de 2018

Empate com sabor a derrota

Na tradicional deslocação ao Estádio do Bessa, Vitória e Boavista não foram além de um nulo no marcador. Empurrados pelos quase 3000 adeptos que se deslocaram de Guimarães ao Porto, a formação vitoriana foi a única a querer jogar (e ganhar) mas a ineficácia foi palavra de ordem e imperou um desfecho insatisfatório para os vitorianos.
Liga NOS: Boavista x Vit. Guimaraes
Foto: Zero Zero
Face à ausência de Tyler Boyd, Mattheus foi a única novidade no "onze" apresentado no Bessa, o que fez com que Tozé descaísse para a ala. Os conquistadores entraram a todo o gás e foram donos e senhores da primeira meia hora de jogo.
Ainda que faltasse alguma objetividade ofensiva, várias foram as vezes que o perigo rondou a baliza adversária: Guedes no coração da área, Tozé de livre, Wakaso de fora da área e André André após um grande envolvimento ofensivo numa jogada de insistência da turma vitoriana. Já Douglas mal tocou na bola...
O segundo tempo não trouxe nem alterações nas constituições das equipas nem no filme da partida desenhado até então. Embora o Boavista tenha crescido um pouco mais no jogo, foi ao Vitória que pertenceram as melhores oportunidades, uma vez mais.
André André voltou a ter nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador mas viu Hélton Leite a negar-lhe, novamente, o golo. Foi preciso esperar pelo minuto 69' para o inconformado Rochinha colocar Douglas à prova. Antes disso, nota para um lance na grande área contrária por mão na bola de Obiora, levando a muitos protestos por parte da formação vitoriana.
Minutos antes de ser substituído por Welthon, Guedes voltou a assustar com um cabeceamento. Logo a seguir foi a vez do recém-entrado Hélder Ferreira - que substituiu Mattheus - estar perto do golo. Até ao final, Tozé e Davidson tentaram a sua sorte mas a bola teimou em não entrar e o Vitória saiu do Bessa com um ponto quando podia (e devia) ter saído com três.
Num jogo com 38 faltas em que 25 foram cometidas pela formação da casa, os axadrezados foram presenteados com apenas três amarelos, ao passo que o Vitória, em 13 faltas, viu quatro. Um dado a reter e que merece alguma reflexão. Não obstante, a falta de eficácia da formação vitoriana acabou por ser crucial no desfecho da partida. Com 8 oportunidades em 18 remates, exigia-se mais do que um mero empate.
Os conquistadores encontram-se agora no 8º lugar com 12 pontos (3 vitórias, 3 empates e 3 derrotas), a 5 da zona europeia. Dada a qualidade evidente do plantel, e apesar do bom futebol praticado, exigem-se resultados que espelhem isso mesmo, algo que não tem acontecido.
Nos últimos oito jogos, o conjunto orientado por Luís Castro sofreu apenas uma derrota (em Portimão) e tem vindo a melhorar a qualidade exibicional, de tal modo que, no espetro defensivo, nas últimas cinco partidas, sofreu apenas três golos. Só falta traduzir todas estas melhorias em mais pontos, pelo que é obrigatório triunfar já no próximo jogo, frente à equipa sensação do campeonato, o Santa Clara.

Futebol de Formação:

Os sub-23 receberam e venceram o Belenenses por 4-3. A formação vitoriana entrou bem no jogo e aos 15 minutos já se encontrava a vencer por 1-0 (Valentin) para além das duas bolas enviadas à trave da baliza adversária. Perante um desleixo defensivo, os azuis e brancos deram a volta, ao que os conquistadores responderam na mesma moeda com dois golos praticamente seguidos de Esteves e Gabriel Justino. É verdade que o Belenenses ainda empatou antes do intervalo mas foi incapaz de segurar o resultado na segunda parte com Huan Huan a sentenciar a partida com direito a chapéu. O Vitória encontra-se agora no 5º lugar com 21 pontos em 11 jogos, a quatro do líder Desportivo das Aves. Recorde-se que a formação vitoriana tem ainda dois jogos em atraso.
A imagem pode conter: pessoas a praticarem desportos, campo de basquetebol e interiores
Destaque da semana (Foto: O lado V)

Modalidades:

No basquetebol, a equipa comandada por Fernando Sá derrotou o CAB Madeira por 88-72, um resultado que poderia ter assumido outros contornos se não fosse a diminuição do caudal ofensivo vitoriano no quarto e último período. Com este resultado, os conquistadores saltaram para o pódio com três triunfos em cinco partidas.

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!