sábado, 3 de novembro de 2018

Empate com sabor a derrota

Na tradicional deslocação ao Estádio do Bessa, Vitória e Boavista não foram além de um nulo no marcador. Empurrados pelos quase 3000 adeptos que se deslocaram de Guimarães ao Porto, a formação vitoriana foi a única a querer jogar (e ganhar) mas a ineficácia foi palavra de ordem e imperou um desfecho insatisfatório para os vitorianos.
Liga NOS: Boavista x Vit. Guimaraes
Foto: Zero Zero
Face à ausência de Tyler Boyd, Mattheus foi a única novidade no "onze" apresentado no Bessa, o que fez com que Tozé descaísse para a ala. Os conquistadores entraram a todo o gás e foram donos e senhores da primeira meia hora de jogo.
Ainda que faltasse alguma objetividade ofensiva, várias foram as vezes que o perigo rondou a baliza adversária: Guedes no coração da área, Tozé de livre, Wakaso de fora da área e André André após um grande envolvimento ofensivo numa jogada de insistência da turma vitoriana. Já Douglas mal tocou na bola...
O segundo tempo não trouxe nem alterações nas constituições das equipas nem no filme da partida desenhado até então. Embora o Boavista tenha crescido um pouco mais no jogo, foi ao Vitória que pertenceram as melhores oportunidades, uma vez mais.
André André voltou a ter nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador mas viu Hélton Leite a negar-lhe, novamente, o golo. Foi preciso esperar pelo minuto 69' para o inconformado Rochinha colocar Douglas à prova. Antes disso, nota para um lance na grande área contrária por mão na bola de Obiora, levando a muitos protestos por parte da formação vitoriana.
Minutos antes de ser substituído por Welthon, Guedes voltou a assustar com um cabeceamento. Logo a seguir foi a vez do recém-entrado Hélder Ferreira - que substituiu Mattheus - estar perto do golo. Até ao final, Tozé e Davidson tentaram a sua sorte mas a bola teimou em não entrar e o Vitória saiu do Bessa com um ponto quando podia (e devia) ter saído com três.
Num jogo com 38 faltas em que 25 foram cometidas pela formação da casa, os axadrezados foram presenteados com apenas três amarelos, ao passo que o Vitória, em 13 faltas, viu quatro. Um dado a reter e que merece alguma reflexão. Não obstante, a falta de eficácia da formação vitoriana acabou por ser crucial no desfecho da partida. Com 8 oportunidades em 18 remates, exigia-se mais do que um mero empate.
Os conquistadores encontram-se agora no 8º lugar com 12 pontos (3 vitórias, 3 empates e 3 derrotas), a 5 da zona europeia. Dada a qualidade evidente do plantel, e apesar do bom futebol praticado, exigem-se resultados que espelhem isso mesmo, algo que não tem acontecido.
Nos últimos oito jogos, o conjunto orientado por Luís Castro sofreu apenas uma derrota (em Portimão) e tem vindo a melhorar a qualidade exibicional, de tal modo que, no espetro defensivo, nas últimas cinco partidas, sofreu apenas três golos. Só falta traduzir todas estas melhorias em mais pontos, pelo que é obrigatório triunfar já no próximo jogo, frente à equipa sensação do campeonato, o Santa Clara.

Futebol de Formação:

Os sub-23 receberam e venceram o Belenenses por 4-3. A formação vitoriana entrou bem no jogo e aos 15 minutos já se encontrava a vencer por 1-0 (Valentin) para além das duas bolas enviadas à trave da baliza adversária. Perante um desleixo defensivo, os azuis e brancos deram a volta, ao que os conquistadores responderam na mesma moeda com dois golos praticamente seguidos de Esteves e Gabriel Justino. É verdade que o Belenenses ainda empatou antes do intervalo mas foi incapaz de segurar o resultado na segunda parte com Huan Huan a sentenciar a partida com direito a chapéu. O Vitória encontra-se agora no 5º lugar com 21 pontos em 11 jogos, a quatro do líder Desportivo das Aves. Recorde-se que a formação vitoriana tem ainda dois jogos em atraso.
A imagem pode conter: pessoas a praticarem desportos, campo de basquetebol e interiores
Destaque da semana (Foto: O lado V)

Modalidades:

No basquetebol, a equipa comandada por Fernando Sá derrotou o CAB Madeira por 88-72, um resultado que poderia ter assumido outros contornos se não fosse a diminuição do caudal ofensivo vitoriano no quarto e último período. Com este resultado, os conquistadores saltaram para o pódio com três triunfos em cinco partidas.

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!

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