Foto: A Bola |
Derby é derby. Intensidade é a palavra de ordem. E este jogo não foi exceção. O Vitória entrou forte, mas foi ao Braga que pertenceu a primeira grande ocasião de perigo. Na sequência de um canto, Ricardo Horta esteve perto de inaugurar o marcador.
No minuto a seguir, os conquistadores tiveram a paciência e frieza necessárias para construir uma jogada que terminou com o cabeceamento eficaz de Guedes após um belo momento individual de Davidson. Estava feito o primeiro com o Estádio D.Afonso Henriques a entrar em completa ebulição.
A felicidade dos vitorianos terminou depressa. Cinco minutos depois, novamente na sequência de uma bola parada, Claudemir aproveitou a confusão no coração da área - e a escorregadela de Wakaso - para empatar a partida. O setor defensivo estava demasiado permeável a lances do género, o que acabou por ser letal.
Sem muito mais para contar no primeiro tempo, passamos ao segundo. Sem qualquer substituição de parte a parte, o Vitória voltou a entrar determinado e Davidson foi o autor da primeira grande situação junto da baliza de Tiago Sá, não fosse Bruno Viana a cortar quase em cima da linha e os conquistadores colocariam-se de novo em vantagem.
O conjunto liderado por Abel Ferreira respondeu de imediato por intermédio de William e Dyego Sousa. Nenhum dos remates foi enquadrado com a baliza mas chegaram para assustar Douglas.
Seguiram-se oito minutos com quatro situações de perigo criadas pelo Vitória. O único período do segundo tempo no qual os vimaranenses conseguiram sufocar o adversário. Davidson e André com remates de longe e Guedes com duas oportunidades consecutivas no coração da área.
As substituições foram efectuadas nos últimos vinte minutos da partida, o que coincidiu precisamente com o período em que o Braga esteve por cima sem qualquer oportunidade para o Vitória. Estupiñán, Rincón e Pêpê - jogadores com muito pouco ritmo - renderam Guedes, Boyd e Tozé, sem terem acrescentado nada à equipa.
Do outro lado, o destaque vai para Dyego Sousa. O avançado arsenalista viu um golo a ser-lhe anulado por falta sobre Sacko e ainda dispôs de uma excelente oportunidade nos descontos com um cabeceamento a passar pouco acima da baliza de Douglas.
Num jogo recheado de emoções à flor da pele, as equipas somaram apenas um ponto. Ambas as equipas dispuseram do mesmo número de oportunidades, pelo que não se coloca em causa a justiça do resultado. Ainda assim, é de notar que a formação bracarense só fez um remate enquadrado com a baliza adversária, excetuando o do golo bem anulado a Dyego Sousa.
Nos cinco jogos disputados em casa, não houve nenhum em que o Vitória marcasse mais do que um golo. Ao passo que nas quatro partidas jogadas fora de portas, o conjunto orientado por Luís Castro marcou sempre dois ou três golos. Estatística para reflexão.
No final da partida, soube-se que um adepto do Vitória faleceu devido a uma paragem cardiorreespiratória durante a segunda parte. Um momento trágico para o universo vitoriano e desportivo, aproveitando, desde já, para deixar as minhas condolências à família do sócio vitoriano.
Segue-se um jogo muito importante no Bessa, o qual é obrigatório vencer de modo a reencontrar o caminho dos triunfos.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!
No minuto a seguir, os conquistadores tiveram a paciência e frieza necessárias para construir uma jogada que terminou com o cabeceamento eficaz de Guedes após um belo momento individual de Davidson. Estava feito o primeiro com o Estádio D.Afonso Henriques a entrar em completa ebulição.
A felicidade dos vitorianos terminou depressa. Cinco minutos depois, novamente na sequência de uma bola parada, Claudemir aproveitou a confusão no coração da área - e a escorregadela de Wakaso - para empatar a partida. O setor defensivo estava demasiado permeável a lances do género, o que acabou por ser letal.
Sem muito mais para contar no primeiro tempo, passamos ao segundo. Sem qualquer substituição de parte a parte, o Vitória voltou a entrar determinado e Davidson foi o autor da primeira grande situação junto da baliza de Tiago Sá, não fosse Bruno Viana a cortar quase em cima da linha e os conquistadores colocariam-se de novo em vantagem.
O conjunto liderado por Abel Ferreira respondeu de imediato por intermédio de William e Dyego Sousa. Nenhum dos remates foi enquadrado com a baliza mas chegaram para assustar Douglas.
Seguiram-se oito minutos com quatro situações de perigo criadas pelo Vitória. O único período do segundo tempo no qual os vimaranenses conseguiram sufocar o adversário. Davidson e André com remates de longe e Guedes com duas oportunidades consecutivas no coração da área.
Coreografia (Foto: Zero Zero) |
Do outro lado, o destaque vai para Dyego Sousa. O avançado arsenalista viu um golo a ser-lhe anulado por falta sobre Sacko e ainda dispôs de uma excelente oportunidade nos descontos com um cabeceamento a passar pouco acima da baliza de Douglas.
Num jogo recheado de emoções à flor da pele, as equipas somaram apenas um ponto. Ambas as equipas dispuseram do mesmo número de oportunidades, pelo que não se coloca em causa a justiça do resultado. Ainda assim, é de notar que a formação bracarense só fez um remate enquadrado com a baliza adversária, excetuando o do golo bem anulado a Dyego Sousa.
Nos cinco jogos disputados em casa, não houve nenhum em que o Vitória marcasse mais do que um golo. Ao passo que nas quatro partidas jogadas fora de portas, o conjunto orientado por Luís Castro marcou sempre dois ou três golos. Estatística para reflexão.
No final da partida, soube-se que um adepto do Vitória faleceu devido a uma paragem cardiorreespiratória durante a segunda parte. Um momento trágico para o universo vitoriano e desportivo, aproveitando, desde já, para deixar as minhas condolências à família do sócio vitoriano.
Segue-se um jogo muito importante no Bessa, o qual é obrigatório vencer de modo a reencontrar o caminho dos triunfos.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!
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