domingo, 25 de fevereiro de 2018

Desalento

Na deslocação à Madeira, o Vitória somou o seu oitavo jogo consecutivo sem vencer fora de portas ao perder por três bolas a duas diante do Marítimo. Um resultado, diga-se de passagem, justo e que muito provavelmente comprometeu a possibilidade de lutar pelo quinto lugar.
Liga NOS: Marítimo x V. Guimarães
Foto: ZeroZero
Com a saída de Pedro Martins, Vítor Campelos ficou encarregue de orientar os conquistadores por tempo indeterminado. Assistiu-se a uma primeira parte recheada de golos na Madeira. Na sequência de um pontapé de canto, o Marítimo chegou-se à frente por intermédio de Ricardo Valente. No momento imediatamente a seguir, Hurtado restabeleceu a igualdade após cruzamento de Konan, e fez-nos acreditar que seria possível sair da Madeira com um bom resultado. Pois bem... Pura ilusão. Ainda antes da meia hora de jogo, à semelhança da jornada passada, o assunto já parecia estar resolvido. Num espaço de cinco minutos, mais dois golos na sequência de pontapés de canto. Bolas paradas muito mal trabalhadas pelo setor defensivo vimaranense.
No inicio do segundo tempo, Hélder Ferreira entrou para o lugar de Sturgeon, sem ter acrescentado nada de novo ao jogo. Ainda assim, o Vitória conquistaria uma grande penalidade - sem que desta vez alguém o impedisse! - com Charles a derrubar Heldon na grande área. Hurtado não desperdiçou da marca dos onze metros e bisou na partida. Isto quando ainda faltavam 20 minutos para se jogar. Vitor Campelos lançou João Vigário e Welthon na tentativa de correr atrás do empate. Contudo, a formação vitoriana não fez por merecê-lo, visto que até foi a formação orientada por Daniel Ramos a estar mais perto do golo do que propriamente o contrário.
Foto de Estádio do Marítimo.
Destaque da semana (foto: Estádio do Marítimo - página do fb)
Com a 13ª derrota em 24 jornadas, 'importa' também referir que o Vitória conta com o pior registo defensivo do campeonato com 46 golos sofridos. Números que nos envergonham. Perdemos para um candidato europeu, uma equipa que já não vencia há nove jornadas, desde dezembro, em que a último triunfo tinha sido frente ao Braga. Na nona posição e a oito pontos do quinto classificado, já podemos começar a dizer adeus à possibilidade de ir à Liga Europa, algo que poderia então "salvar" a péssima prestação dos conquistadores na presente temporada. Pelo andar da carruagem e por todo este contexto de instabilidade, tal já não deverá ser possível.


Equipa B e Futebol de Formação:

O regresso de Manuel Cajuda a Guimarães, agora enquanto treinador do Académico de Viseu, ditou o fim do ciclo vitorioso que os bês tinham até então. Sob o comando temporário de Alex, a equipa B do Vitória não foi além de um nulo frente aos viseenses. Do outro lado estava também Rui Miguel, o médio que já vestiu as nossas cores. Com este resultado, os bês mantém-se na 10ª posição, com 36 pontos, sete acima da linha de água e a sete do pódio.
Os juniores voltaram a perder, desta vez em casa, frente ao Sporting. Sem o treinador principal no banco para orientar a equipa, o Vitória entrou mal no jogo e numa fase madrugadora da partida já se encontrava a perder com dois golos de desvantagem. A abrir a segunda parte, foi a vez dos conquistadores entrarem bem, o que se concretizou com os golos de Rúben Moura e Leo Costa. Quando nada o fazia prever, eis que a equipa do Sporting chegou ao golo do triunfo ao cair do pano. Duas jornadas, duas derrotas.
Frente à equipa do Anadia, dois golos bastaram aos juvenis para se aproximarem da terceira posição, ocupada pelo Rio Ave. A duas jornadas do fim, o apuramento para a fase que vai decidir o campeão nacional...ainda é possível. Conseguirão os juvenis 'imitar' o feito dos juniores? A ver vamos...
Os iniciados sofreram uma derrota caseira por duas bolas a uma, diante do FC Porto. Os sub-15 encontram-se no 4º lugar com 15 pontos, a oito do 2º classificado, a apenas três jornadas. Tarefa praticamente impossível de seguir em frente.


Modalidades:

A formação de volebol jogou as últimas cartadas da fase regular diante das formações de Espinho, tendo perdido em ambas as ocasiões. Frente à AA Espinho, derrota por 3-1 com os parciais de 25-20, 25-16, 25-27 e 25-18. Na receção ao Sp. Espinho, os conquistadores foram derrotados na negra, por 2-3, com os parciais de 16-25, 9-25, 25-23, 25-20 e 10-15. Terminada esta fase, o Vitória ficou então na penúltima posição com apenas 6 vitórias em 24 jogos. Avizinha-se a fase dos play-offs de despromoção.
Ao basquetebol feminino, uma vitória por 81-71 frente aos Olivais bastou para subir ao top-8 da tabela classificativa.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Porquê...?

Aquando da sua apresentação como treinador do Vitória, em maio de 2016, Pedro Martins confessou estar na sua cadeira de sonho com o intuito de voltar a representar o emblema vimaranense, cerca de duas décadas depois após a sua passagem enquanto jogador profissional. Pois bem, isso concretizou-se, é um facto. Ontem, terminou. Pior. Saiu pela porta pequena...

Resultado de imagem para pedro martins
Foto: O Jogo
"Quero colocar o Vitória no lugar onde merece estar" foi uma das suas declarações mais marcantes na altura, assim como ter afirmado que ia fazer de tudo para que o clube continuasse a ser uma referência no futebol português. Na época passada, cumpriu. Com distinção. Na presente temporada, nem por isso, algo que se explica essencialmente por fatores de outra ordem, não tanto da sua competência. A falta de planeamento, tantas vezes mencionada no verão passado e igualmente habitual em épocas de competições europeias, acabou por ser crucial naquele que é o atual panorama e, diga-se de passagem, negativo. Muito negativo.
O técnico de 47 anos, caracterizado como sendo um homem exemplar, competente, ambicioso e determinado, quebrou vários enguiços e recordes, nomeadamente na época transata. Totalizou 36 vitórias, 15 empates e 29 derrotas em 80 jogos oficiais. Números que merecem alguma consideração, bem como o recorde de sete vitórias consecutivas no campeonato e o facto de ter igualado a melhor pontuação da história (62 pontos), também alcançada em 1995/96. Sem esquecer também a devolução do 4º lugar na temporada passada e a ida a mais uma final da Taça de Portugal. Não deixa também de ser curioso que o seu jogo de estreia foi uma receção ao grande rival, assim como a partida que marcou a sua despedida e que entrou para a história pelos piores motivos.
Júlio Mendes não clarificou se o treinador se demitiu ou se foi realmente despedido mas, a meu ver, uma coisa parece certa. Pedro Martins foi, talvez, o menor dos culpados deste insucesso. Porque teve à sua disposição um plantel de qualidade claramente inferior em relação a 2016/17. Porque esse mesmo plantel fornecia escassas alternativas para uma eventual (ou melhor, necessária) gestão, dado o número de competições (cinco!) no arranque da época. Porque os supostos 13 milhões foram muito mal investidos! A culpa principal de todo este fracasso tem um nome. E não, não é Pedro Martins.
Não obstante a tudo isto, a verdade é que este Vitória perdeu metade dos jogos que realizou na presente temporada, contando com um dos piores registos defensivo dos últimos anos. 69 golos sofridos em 36 partidas. Perdemos a supertaça para o Benfica, bastante fragilizado na altura. Ficámos em 4º lugar na fase de grupos da Liga Europa. Fomos atirados para fora da Taça de Portugal nos "oitavos". E fomos eliminados da Taça da Liga num grupo claramente acessível. O desgaste físico, na altura, só agravou o cenário. Só nos restava (ou resta) a Liga e até mesmo aí o objetivo já não iria além de um simples 5º lugar. Sim, simples. A História do Vitória exige mais. Por estas e outras razões (como alguns resultados que nos envergonharam), Pedro Martins abandonou ontem o comando técnico dos conquistadores, a onze jornadas do fim da época.
Nos bons ou nos maus momentos, com ou sem discursos encomendados, com ou sem uma voz de desalento e falta de confiança perante as condições reunidas, só nos resta agradecer o trabalho que Pedro Martins desenvolveu enquanto nosso timoneiro. O Vitória está e estará sempre acima de qualquer um dos seus elementos, independente da relevância que os mesmos possam eventualmente assumir enquanto defensores das nossas cores, e este é um dos nomes que será sempre acarinhado pelas gentes de Guimarães e que nunca será dissociado da época 2016/17. Sem qualquer conquista, mas uma das melhores épocas dos últimos tempos.

Obrigado, míster!

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Inexplicável

Num jogo de intensa rivalidade histórica, tudo correu mal. Um resultado inesperado. O Vitória perdeu, foi goleado, foi humilhado. Cinco golos sofridos sem resposta. Aconteceu de tudo um pouco: golos contra a corrente, penalty, expulsão, auto-golo,... O vencedor da partida ficou encontrado ainda antes da meia hora de jogo. Trata-se, portanto, de uma derrota inexplicável. E como a palavra o indica...não há grandes razões para se escrever sobre o que se passou hoje. Apenas isto: aconteça o que acontecer, Vitória até morrer! Os vitorianos não merecem isto.
Liga NOS: Vitoria SC x SC Braga
Foto: ZeroZero
Equipa B e Futebol de Formação:

Destaque da semana
A equipa B continua a fazer uma segunda volta irrepreensível. Na deslocação à cidade dos estudantes, os bês somaram mais três pontos ao derrotarem a Académica por duas bolas a uma, com direito a reviravolta. No primeiro tempo, uma exibição cinzenta fez com que a equipa da casa fosse para o intervalo a vencer pela margem mínima com um golo madrugador de Luisinho. A cambalhota no marcador só foi possível através de uma entrada demolidora no segundo tempo. Bence Biró empatou aos 47'. Três minutos depois, Tiago Castro arrancou do meio campo e ao cruzar para a área viu Yuri a ser autor do auto-golo que operava a reviravolta. É caso para dizer que a chave do jogo foi o intervalo! E é também caso para dizer que o Vitória B meteu a sexta num carro só com a quinta, dado que este foi o sexto triunfo consecutivo da formação orientada por Vítor Campelos. 6 jogos na segunda volta, 6 triunfos, subida do 19º ao 10º lugar do campeonato. Formidável!
No primeiro de quatorze jogos que vão ser disputados para decidir o campeão nacional, os juniores entraram com o pé esquerdo, tendo sido derrotados por 1-0 pelo Leixões, numa partida disputada em Matosinhos. Na próxima jornada, a equipa liderada por Alex recebe o Sporting que também perdeu na primeira jornada.
Os juvenis perderam por quatro bolas a duas frente ao FC Porto, algo que complicou as contas de um possível apuramento para a fase final. A faltar três jornadas para o final da segunda fase, os sub-17 encontram-se no 4º lugar com 15 pontos, a cinco do 3º classificado, o Rio Ave. É certo que os três jogos em falta serão disputados frente a adversários situados na segunda metade da tabela classificativa, contudo, recuperar cinco pontos de desvantagem com apenas nove em disputa vai ser uma tarefa muito complicada.

Modalidades:

A formação orientada por Fernando Sá deslocou-se ao pavilhão do Barreirense, onde venceu por 75-86, numa partida em que o terceiro período acabou por ser crucial visto que os conquistadores conseguiram fazer mais quinze pontos do que o adversário. Neste momento, a equipa de basquetebol ocupa a quarta posição, a quatro pontos do líder, o Benfica.
No voleibol, o Vitória foi derrotado pelo Castelo da Maia por 3-0 com os parciais de 25-18, 25-17 e 25-16. Com esta derrota, os conquistadores ocupam ainda a penúltima posição com apenas 16 pontos e numa situação muito semelhante à dos juvenis, dado que há a obrigatoriedade de recuperar cinco pontos (para o 9º classificado) com apenas nove pontos em disputa...
O polo aquático do Vitória não conseguiu vencer a formação de Alvalade, tendo sofrido uma derrota caseira por 10-12, ocupando momentaneamente a quinta posição da tabela classificativa.

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domingo, 11 de fevereiro de 2018

Sem arte para o xadrez

Na tradicional e complicada deslocação ao Bessa, a formação vitoriana saiu derrotada por uma bola a zero. Num jogo intenso e com alguma polémica à mistura, o Boavista fez o que já não conseguia há três anos: derrotar o Vitória que, desta vez, não soube jogar xadrez.
Liga NOS: Boavista x V. Guimarães
Foto: ZeroZero
Em relação ao jogo anterior, Pedro Martins procedeu a duas alterações com as entradas de Heldon e Rafael Martins para o "onze" inicial. Num primeiro tempo com poucas oportunidades, a primeira equipa a criar perigo até foi o Vitória. Com apenas 38 segundos decorridos, Hurtado esteve muito perto de concluir com sucesso uma jogada bem delineada por Heldon e Raphinha. Ele que voltou a estar perto de marcar alguns minutos depois, novamente após cruzamento do brasileiro. Do outro lado, também Kuca dispôs de duas situações para inaugurar o marcador. Os conquistadores só voltaram a levar perigo à baliza adversária à beira do intervalo com um cabeceamento de Rafael Martins à figura e com um remate de fora da área por parte de Wakaso. Esta terá mesmo sido uma das piores primeiras partes protagonizadas pela formação vitoriana na presente temporada, com muitas bolas perdidas e muitas faltas (algumas delas inexistentes).
Logo a abrir o segundo tempo, eis que surge uma dupla alteração: Rafael Miranda por Mattheus e Sturgeon por Hurtado. À passagem do minuto 57', Talocha descobriu Fábio Espinho solto na área que, de primeira, atirou para o fundo das redes. Um lance em que Douglas podia ter feito mais. Meia dúzia de minutos depois, Nuno Almeida assinalou penalty a favor do Vitória, contudo, pela segunda vez nesta época, voltou atrás na sua decisão após ouvir as indicações do VAR. A mão de Yushupa é clara. A dúvida recai em descortinar se foi dentro ou fora da área, ainda que pareça dentro, mas perante um nível de incerteza tão elevado, não se compreende como é que a decisão é alterada. Em nosso prejuízo...estão sempre prontos a intervir. O mesmo jogador que cometeu a infração deveria ter sido expulso instantes depois. Numa jogada de grande envolvimento coletivo, Konan cruzou para a área e viu Vagner negar o golo após o cabeceamento improvável do recém-entrado Rafael Miranda. Estupiñán foi a jogo mas...tarde demais.
A jogar assim, com medo, não vamos a lado nenhum. Temos razões de queixa da arbitragem mas isso não serve, de todo, de desculpa para a péssima exibição protagonizada. Uma das dificuldades que saltou logo à vista foi a de ganhar primeiras e segundas bolas. E nesse aspeto que falta nos fez o tão criticado Tallo. E quando se sente falta de um Tallo...está tudo dito. Três anos depois, o Boavista lá nos conseguiu vencer e a alegria era bem patente nas bancadas, bancadas essas que se encontravam pouco preenchidas. Os adeptos do Vitória, esses, golearam nas bancadas. Apoio soberbo e incondicional dos cerca de 2000 adeptos presentes no Bessa, mesmo estando em desvantagem no marcador. Tínhamos a clara hipótese de saltar para o 6º lugar e acabamos por cair para a oitava posição, a sete pontos do 5º classificado. As coisas complicam-se cada vez mais. Avizinha-se o derby minhoto, um jogo que poderá ser mesmo decisivo nas aspirações europeias do Vitória.

Foto de De Espada Afiada.
Destaque da semana (Foto: De Espada Afiada - página do facebook)

Equipa B e Futebol de Formação:

Os bês sofreram para garantir a conquista de mais três pontos, somando a quinta vitória consecutiva na presente edição, algo que só o líder conseguiu até ao momento. Na receção ao Cova da Piedade, o único golo da partida foi apontado por Tiago Castro ao minuto 83'. De referir ainda que os conquistadores jogaram toda a segunda parte em superioridade numérica. Posto isto, o Vitória B encontra-se no 12º lugar, seis pontos acima da linha de água.
Os iniciados deslocaram-se a Santa Maria da Feira, onde foram derrotados pelo Feirense por duas bolas a uma. Com este resultado, os sub-15 ficam agora a sete pontos do 2º classificado quando já só falta disputar quatro jornadas. Tarefa complicada...

Modalidades:

Na meia-final da Taça Hugo dos Santos, o basquetebol do Vitória não conseguiu levar a melhor sobre o Benfica tendo sido derrotado por 81-75, numa partida disputada em Sines. A equipa orientada por Fernando Sá entrou mal no jogo mas depressa equilibrou as coisas. Com uma exibição extremamente oscilante, os conquistadores chegaram a ter treze pontos de desvantagem e só no quarto período conseguiram passar para a frente do marcador. Foi precisamente aí que o Vitória quebrou. Depois de ter o jogo "na mão" por diversas vezes, a formação vitoriana deixou escapar a curta vantagem de dois pontos no derradeiro minuto da partida.
No polo aquático, o Vitória venceu o CDUP por 11-9 e colou-se à equipa do Sporting na 4ª posição, com 16 pontos conquistados ao fim de doze jornadas disputadas.

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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Será a hora !?

Fim de semana perfeito no panorama do futebol. Todas as formações venceram. No que toca à equipa principal, triunfo importante sobre o Paços de Ferreira por três bolas a duas. Perante o ciclo de jogos que se avizinha, é hora de dar corda aos sapatos e ir em busca de um 5º lugar que possa, eventualmente, "salvar" esta época de poucos altos e muitos baixos.

Liga NOS: Vitoria SC x P. Ferreira
(Foto: ZeroZero)
João Afonso e Mattheus Oliveira eram, numa primeira instância, a grande novidade na convocatória para o duelo frente ao Paços. Pois bem, além de convocados, tiveram também entrada direta no "onze" inicial, algo que viria a ter efeito imediato no inicio da partida. Mas vamos por partes. A primeira grande oportunidade do jogo pertenceu a Wakaso que rematou de longe, tendo a bola sofrido um desvio muito traiçoeiro. Na sequência desse lance, Raphinha cobrou o pontapé de canto e, adivinhe-se, Mattheus saltou mais alto para cabecear para a zona do segundo poste, onde estava João Afonso (ver foto acima) que inaugurou, assim, o marcador com apenas cinco minutos de jogo decorridos. Regresso de sonho do central português. A resposta do Paços chegou um quarto de hora depois. Assis cruzou para a área e uma infelicidade de Pedrão ao tentar cortar a bola resultou no golo do empate. À passagem da meia hora de jogo, Tallo driblou dentro da área pacence e assistiu Raphinha, recolocando a formação vitoriana na frente do marcador. Até ao intervalo, nota para uma grande penalidade que ficou por assinalar por mão de Ricardo dentro da grande área. O VAR...decidiu erradamente, novamente em prejuízo do Vitória.
À semelhança do primeiro tempo, também a segunda parte não poderia ter começado melhor para os conquistadores. Sturgeon foi agarrado por Bruno Santos na grande área e o árbitro Rui Oliveira apontou para a marca dos onze metros. Guarda-redes para um lado, bola para o outro. Foi assim que Hurtado ampliou a vantagem. Dez minutos depois foi a vez de Sturgeon tentar a sua sorte, contudo, o seu remate foi travado por Rafael Defendi. Já com Rafael Martins e Heldon em campo - tendo substituído Tallo e Hurtado, respetivamente - a formação orientada por João Henriques acabou mesmo por reduzir a diferença num lance muito bem trabalhado por António Xavier e Luíz Phellype, jogadores que tinham acabado de entrar. Primeiro (e único) remate à baliza, dois golos. Logo a seguir, João Afonso voltou a introduzir a bola dentro da baliza mas o lance foi invalidado por fora de jogo. O Vitória que sempre apostou na velocidade e na profundidade foi perdendo algumas disputas de bola na reta final do encontro, tendo permitido uma última ocasião ao adversário em cima do minuto 90', desperdiçada pelo ponta de lança brasileiro. Um lance que provocou calafrios mas que não impediu os conquistadores de somarem três pontos muito importantes. Triunfo sofrido, exibição oscilante, mas um resultado justo.
Avizinha-se um ciclo de jogos crucial para o que nos resta da temporada. Ou melhor, para o que nos resta unica e exclusivamente do campeonato. Com o objetivo assumido de alcançar o 5º lugar, os próximos jogos poderão mesmo ser decisivos nesta caminhada: ida ao Bessa, receção ao Braga e visita aos Barreiros para defrontar o Marítimo. Três equipas que se encontram, à semelhança dos conquistadores, na primeira metade da tabela classificativa. É extremamente importante a conquista dos nove pontos possíveis nestes três jogos. Qualquer resultado que não um triunfo poderá revelar-se comprometedor. A recuperação começa aqui! A ver vamos do que é que este Vitória é realmente capaz... Para já, oitavo lugar à condição com 29 pontos somados, a quatro do Rio Ave que se encontra na quinta posição.

Equipa B e Futebol de Formação:

Os bês deslocaram-se ao reduto do último classificado e derrotaram o Real SC por três bolas a uma. A formação orientada por Vítor Campelos ficou reduzida a dez elementos antes do intervalo, por expulsão de Hélder Ferreira. Isto tudo numa altura em que o resultado estava em 0-2 com golos de Pedro Raul e Denis Duarte. No segundo tempo, Pedro Raul acabou mesmo por bisar e o setor defensivo vimaranense só consentiu um golo através de um penalty convertido pela equipa da casa. Com este triunfo, o Vitória B soma agora a quarta vitória consecutiva, encontrando-se no 13º lugar com 29 pontos, seis acima da linha água.
Foto de O melhor do Vitória.
Destaque da semana
Os juniores carimbaram o acesso para a fase final do campeonato com um triunfo em Chaves por duas bolas a zero. Quando tudo já parecia perdido, dada a diferença pontual para o último lugar de apuramento, eis que surge a grande recuperação dos pupilos de Alex ao somarem 34 pontos ao fim de 22 jogos, dos quais 15 foram alcançados nas últimas sete partidas. Destaque ainda para Leandro Costa que foi o melhor marcador da edição com 16 golos.
Neste fim de semana houve derby em juvenis e em iniciados. Os sub-17 derrotaram os bracarenses por 3-1 enquanto que os sub-17 venceram pela margem mínima (1-0). Ambas as formações têm agora 15 pontos conquistados e encontram-se a quatro de uma posição que lhes permita sonhar com o apuramento para a próxima fase.

Modalidades:

A formação liderada por Fernando Sá regressou ao triunfos com uma vitória caseira sobre o Elétrico por 88-72. Os conquistadores encontram-se no 4º lugar com 29 pontos, mantendo o o segundo melhor ataque do campeonato, bem como a segunda pior defesa.
No voleibol, mais uma derrota. A 14ª em 20 partidas. Derrota caseira frente ao Benfica por 0-3 com os parciais de 23-25 , 17-25 e 13-25. A quatro jogos do fim, os conquistadores encontram-se na penúltima posição e com a missão muito complicada de ficar nos 8 (ou talvez 9) primeiros classificados.
O polo aquático do Vitória caiu para o 6º lugar após a derrota caseira frente ao líder Fluvial por 8-16.


E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!