domingo, 11 de fevereiro de 2018

Sem arte para o xadrez

Na tradicional e complicada deslocação ao Bessa, a formação vitoriana saiu derrotada por uma bola a zero. Num jogo intenso e com alguma polémica à mistura, o Boavista fez o que já não conseguia há três anos: derrotar o Vitória que, desta vez, não soube jogar xadrez.
Liga NOS: Boavista x V. Guimarães
Foto: ZeroZero
Em relação ao jogo anterior, Pedro Martins procedeu a duas alterações com as entradas de Heldon e Rafael Martins para o "onze" inicial. Num primeiro tempo com poucas oportunidades, a primeira equipa a criar perigo até foi o Vitória. Com apenas 38 segundos decorridos, Hurtado esteve muito perto de concluir com sucesso uma jogada bem delineada por Heldon e Raphinha. Ele que voltou a estar perto de marcar alguns minutos depois, novamente após cruzamento do brasileiro. Do outro lado, também Kuca dispôs de duas situações para inaugurar o marcador. Os conquistadores só voltaram a levar perigo à baliza adversária à beira do intervalo com um cabeceamento de Rafael Martins à figura e com um remate de fora da área por parte de Wakaso. Esta terá mesmo sido uma das piores primeiras partes protagonizadas pela formação vitoriana na presente temporada, com muitas bolas perdidas e muitas faltas (algumas delas inexistentes).
Logo a abrir o segundo tempo, eis que surge uma dupla alteração: Rafael Miranda por Mattheus e Sturgeon por Hurtado. À passagem do minuto 57', Talocha descobriu Fábio Espinho solto na área que, de primeira, atirou para o fundo das redes. Um lance em que Douglas podia ter feito mais. Meia dúzia de minutos depois, Nuno Almeida assinalou penalty a favor do Vitória, contudo, pela segunda vez nesta época, voltou atrás na sua decisão após ouvir as indicações do VAR. A mão de Yushupa é clara. A dúvida recai em descortinar se foi dentro ou fora da área, ainda que pareça dentro, mas perante um nível de incerteza tão elevado, não se compreende como é que a decisão é alterada. Em nosso prejuízo...estão sempre prontos a intervir. O mesmo jogador que cometeu a infração deveria ter sido expulso instantes depois. Numa jogada de grande envolvimento coletivo, Konan cruzou para a área e viu Vagner negar o golo após o cabeceamento improvável do recém-entrado Rafael Miranda. Estupiñán foi a jogo mas...tarde demais.
A jogar assim, com medo, não vamos a lado nenhum. Temos razões de queixa da arbitragem mas isso não serve, de todo, de desculpa para a péssima exibição protagonizada. Uma das dificuldades que saltou logo à vista foi a de ganhar primeiras e segundas bolas. E nesse aspeto que falta nos fez o tão criticado Tallo. E quando se sente falta de um Tallo...está tudo dito. Três anos depois, o Boavista lá nos conseguiu vencer e a alegria era bem patente nas bancadas, bancadas essas que se encontravam pouco preenchidas. Os adeptos do Vitória, esses, golearam nas bancadas. Apoio soberbo e incondicional dos cerca de 2000 adeptos presentes no Bessa, mesmo estando em desvantagem no marcador. Tínhamos a clara hipótese de saltar para o 6º lugar e acabamos por cair para a oitava posição, a sete pontos do 5º classificado. As coisas complicam-se cada vez mais. Avizinha-se o derby minhoto, um jogo que poderá ser mesmo decisivo nas aspirações europeias do Vitória.

Foto de De Espada Afiada.
Destaque da semana (Foto: De Espada Afiada - página do facebook)

Equipa B e Futebol de Formação:

Os bês sofreram para garantir a conquista de mais três pontos, somando a quinta vitória consecutiva na presente edição, algo que só o líder conseguiu até ao momento. Na receção ao Cova da Piedade, o único golo da partida foi apontado por Tiago Castro ao minuto 83'. De referir ainda que os conquistadores jogaram toda a segunda parte em superioridade numérica. Posto isto, o Vitória B encontra-se no 12º lugar, seis pontos acima da linha de água.
Os iniciados deslocaram-se a Santa Maria da Feira, onde foram derrotados pelo Feirense por duas bolas a uma. Com este resultado, os sub-15 ficam agora a sete pontos do 2º classificado quando já só falta disputar quatro jornadas. Tarefa complicada...

Modalidades:

Na meia-final da Taça Hugo dos Santos, o basquetebol do Vitória não conseguiu levar a melhor sobre o Benfica tendo sido derrotado por 81-75, numa partida disputada em Sines. A equipa orientada por Fernando Sá entrou mal no jogo mas depressa equilibrou as coisas. Com uma exibição extremamente oscilante, os conquistadores chegaram a ter treze pontos de desvantagem e só no quarto período conseguiram passar para a frente do marcador. Foi precisamente aí que o Vitória quebrou. Depois de ter o jogo "na mão" por diversas vezes, a formação vitoriana deixou escapar a curta vantagem de dois pontos no derradeiro minuto da partida.
No polo aquático, o Vitória venceu o CDUP por 11-9 e colou-se à equipa do Sporting na 4ª posição, com 16 pontos conquistados ao fim de doze jornadas disputadas.

ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!

Sem comentários:

Enviar um comentário