Foto: Zero Zero |
A formação vitoriana entrou forte, mas foi aos açorianos que pertenceu o primeiro (e único) lance de perigo com um cruzamento traiçoeiro de Pineda. Estava-se longe de imaginar que aquela seria a única vez em que Douglas seria colocado à prova. A partir daí...só deu Vitória.
As oportunidades foram surgindo. Primeiro por Tozé, com um remate á figura. E logo a seguir, na sequência de um livre batido pelo camisola 20, com um cabeceamento de Osório ao poste.
A nota artística apareceu dois minutos depois. Osório recuperou a bola, soltou-se e lançou Guedes na perfeição pelo corredor direito, de modo a que o ponta de lança fizesse um cruzamento teleguiado ao que correspondeu um cabeceamento fulminante de Davidson. Uma jogada de contra-ataque esplêndida, objetiva e sem qualquer hesitação.
Ainda antes do intervalo, destaque para os remates de longe apontados por Davidson e Tozé que passaram um pouco ao lado da baliza defendida por Marco Pereira.
No segundo tempo, mais do mesmo. O Santa Clara não conseguia sair a jogar perante a organização tática vimaranense, o que se traduzia em controlo praticamente absoluto por parte dos homens da casa.
Na base da improbabilidade, até Tozé apareceu em zona de finalização, de cabeça, para defesa do guarda-redes adversário. Seguiu-se um golo de costas para a baliza anulado a Mattheus - uma obra de arte, melhor dizendo - por alegada falta de Davidson com o braço na disputa de bola. Não parecendo haver qualquer ilegalidade, a verdade é que o lance já estava interrompido e o VAR nada poderia fazer.
Os conquistadores não desistiam e iam insistindo na medida do possível. O camisola 16 voltou a estar perto do golo com um cabeceamento salvo em cima da linha. Minutos antes, tinha oferecido a Guedes uma bola que passou muito próximo do poste direito da baliza adversária.
O ritmo da partida baixou nos últimos 20 minutos e isso permitiu um ligeiro crescimento do Santa Clara nos seus processos de construção ofensiva, ainda que as dificuldades em chegar ao último terço do terreno fossem por demais evidentes. Do lado vitoriano, Hélder Ferreira e Pêpê foram a jogo.
Quando já se perspetivava um período de maior sofrimento para os conquistadores - devido à margem mínima obtida até então, eis que Tozé acaba derrubado por César na grande área. André André encarregou-se de converter a grande penalidade e ampliou a vantagem de forma inteiramente merecida.
Ainda antes do final, nota para o remate de Guedes à entrada da área (que acabaria por ser substituído por Welthon logo a seguir) e para a excelente oportunidade do recém-entrado Pêpê no coração da área, chegando a dar ilusão de golo no Estádio D.Afonso Henriques.
Os conquistadores foram donos e senhores do jogo e podiam ter alcançado um resultado mais volumoso, seja como for, contam as que entram e o triunfo por duas bolas a zero foi suficiente para que o Vitória chegasse ao 7º lugar da classificação com 15 pontos conquistados ao fim de 10 jornadas.
Pela primeira vez na presente temporada, o Vitória marcou mais do que um golo na condição de visitado. A qualidade exibicional tem crescido e os resultados começam a aparecer. Resta-nos continuar nesta senda...
Equipa B e Futebol de Formação:
O conjunto orientado por Alex deslocou-se até ao reduto do Farense, onde empatou 2-2. Os conquistadores venciam por dois golos ao intervalo mas tudo mudou na segunda parte. Em apenas cinco minutos, a formação da casa dispôs de duas grandes penalidades (convertidas!) e ainda teve o privilégio de ficar em superioridade numérica na sequência do segundo lance. O resultado não mais se alterou e o Vitória B conquistou apenas um ponto, somando agora 9 e encontrando-se na 13ª posição.
Destaque da semana - Sub-23 |
Nos juniores, a partida entre Porto e Vitória não foi além de um nulo. Os sub-19 encontram-se a meio da tabela classificativa com apenas 13 pontos, a cinco dos lugares que dão acesso ao play-off de campeão.
Os juvenis receberam e golearam o Paços de Ferreira por cinco bolas a duas e permanecem no segundo lugar da classificação, a três pontos do líder. Em 10 jogos, 8 triunfos.
Modalidades:
O basquetebol do Vitória deslocou-se até Albufeira para defrontar a formação do Imortal e foi surpreendido pela entrada forte da equipa da casa. Ao intervalo, a formação vitoriana perdia por uns claros 46-26. Assistiu-se a uma recuperação gradual de pontos nos últimos dois períodos, algo que se revelou insuficiente para dar a cambalhota no marcador. Derrota por 78-71 que atira o Vitória para o 4º lugar.
No voleibol, os conquistadores receberam o Sporting e acabaram derrotados por 0-3 com os parciais de 17-25, 28-30 e 14-25. A formação vitoriana encontra-se agora a meio da tabela classificativa com 11 pontos ao fim de 8 jogos.
E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!