Hoje, na tradicional difícil visita a Vila do Conde, o Vitória soube aproveitar as oportunidades que teve e venceu o Rio Ave tendo aplicado chapa 3 com a preciosa ajuda dos cerca de 3000 vitorianos presentes no reduto dos vilacondenses! Sim, viram bem...3000!
O jogo começou com uma intensidade surpreendente! Um ritmo alucinante. Muita entrega, muita luta e bastante emoção. Logo aos 2 minutos, Soares teve nos pés a oportunidade de fazer o primeiro golo da partida mas o remate foi intercetado por Marcelo e, na recarga, Bruno Gaspar preparava-se para tentar a sua sorte quando foi violentamente atingido pelo pé de Roderick. O defesa do Vitória ficou estendido no relvado a sangrar imediatamente após um lance em que devia ter sido assinalada uma grande penalidade a nosso favor e ainda a expulsão do central vilacondense.
Parecia que o filme do jogo frente ao Estoril estava prestes a repetir-se! Foi então que ao minuto 6' Marega forçou a queda dentro da área e o árbitro apontou para a marca da grande penalidade. O avançado emprestado pelo FC Porto não tremeu na hora de bater o penalty e rematou para o primeiro golo do encontro.
As oportunidades sucediam-se! Aos 12 minutos foi a vez de João Pedro assustar a baliza de Cássio com um remate do meio da rua a passar muito perto de um dos postes. Foram, portanto, 15 minutos totalmente dominados pelos conquistadores. A verdade é que o Rio Ave começou a crescer no jogo e também foi criando algum perigo junto da baliza de Douglas, nomeadamente por intermédio de Gil Dias.Bruno Gaspar não reunia condições para continuar em jogo e acabou por ser substituído por João Aurélio.
Na segunda parte, e tal como no jogo do passado domingo, entrámos mal... Fomos permitindo que o adversário tomasse conta do jogo com inúmeras bolas paradas mas Douglas bateu-se sempre muito bem. A formação vitoriana estava com algumas dificuldades em sair no contra-ataque e Pedro Martins procedeu à segunda substituição sendo que Hurtado deu lugar a Tozé. Foi precisamente segundos após a substituição que Tozé esforçou-se para evitar que a bola saísse pela linha de fundo e ofereceu a bola a Raphinha que assistiu Marega para fazer o segundo golo do jogo. Um golo imensamente festejado que, verdade seja dita, aconteceu contra a corrente do jogo.
Soares teve a hipótese de fazer o 3-0 e matar o jogo, mas tentou o bonito e desperdiçou uma excelente oportunidade de golo. Aos 82 minutos, a passe de João Aurélio, Marega ficou isolado perante o guarda-redes do Rio Ave e atirou para o 0-3 final. Hat-trick do avançado do Mali que reencontrou o caminho dos golos. Já em tempo de descontos o próprio Marega quase que fazia o 4-0 com a baliza aberta, no entanto acabou por não ser feliz nesse lance.
Tendo em conta os dados estatísticos, com números avassaladores em termos de posse de bola e ataques, o Rio Ave não merecia ter sido derrotado. Mas a verdade é que quem viu o jogo facilmente conclui que o Vitória foi eficaz, ainda que tivesse falhado outras tantas oportunidades. A eficácia que faltou ao conjunto orientado por Nuno Capucho.
De salientar que o Rio Ave nos outros 8 jogos realizados a contar para o campeonato, marcou sempre. E hoje...não! Mérito para o setor defensivo do Vitória que nem sempre esteve bem, mas que cumpriu.
O que não se percebe é o facto de Nuno Capucho, treinador dos vilacondenses, acusar o árbitro de ter influência clara no resultado dizendo que o primeiro golo nasce de um lance em que não existia falta para a marca de grande penalidade... Até aí, qualquer um concorda, mas convém relembrar que antes disso ficou um penalty por assinalar por falta sobre Bruno Gaspar e a consequente expulsão numa fase tão prematura do encontro. Errou para os dois lados e, na generalidade, o Vitória mereceu vencer este jogo porque fez o essencial para isso: marcou golos e não sofreu.
Uma palavra para os 3 mil vitorianos que marcaram presença no estádio dos Arcos: ÚNICOS! São, de facto, adeptos sem igual neste nosso Portugal. Invasão de uma massa associativa de topo! Foi só mais uma prova do quão fiéis são os nossos adeptos. 0 de ocasião, 100 de fidelidade.
Já vi quem se orgulhasse por levar 1250 adeptos a Vila do Conde numa meia-final da Taça de Portugal. Nós somos diferentes porque conseguimos levar mais do dobro de adeptos num jogo a contar para o campeonato. Diferenças... Mas ainda há quem tente comparar os nossos adeptos aos do rival. Incompreensível,
A força da nossa massa adepta é impressionante, soberba,...indescritível! Torna-se injusto para o adversário o Vitória jogar tantas vezes em casa! Cantaram, gritaram, saltaram, festejaram... Fizeram de tudo um pouco! Um ambiente frenético num jogo supostamente simples a opor Rio Ave e Vitória.
O Vitória encontra-se no 5º lugar com 17 pontos em 9 jogos! 17 golos marcados e 11 sofridos!
10 golos apontados por Marega que lidera de forma isolada a lista de melhores marcadores.
12 dos 17 pontos foram conquistados fora de portas e temos a obrigação de melhorar os nossos resultados naquela que é a nossa fortaleza: o Estádio D.Afonso Henriques.
A equipa B do Vitória recebeu o Famalicão ontem à tarde e venceu por 1-0 com o único golo da partida a ser apontado por Marcos Valente ao cair do pano! O Vitória B regressou aos triunfos depois das 5 derrotas consecutivas. A posição na tabela ainda está aquém das expectativas e esperemos que este triunfo embale a equipa para o caminho adequado: o das vitórias.
Nas modalidades, nada correu bem. No basquetebol, o Vitória foi derrotado no seu pavilhão pelo CAB Madeira por 76-93 com uma segunda parte desastrosa a ditar tamanha diferença no resultado final. A equipa de voleibol foi jogar ao pavilhão da Luz frente ao Benfica tendo acabado por sair de lá derrotada por 3-0 com parciais de grande desequilibro (25-18, 25-16, 25-15). Quanto ao polo aquático, o Vitória empatou 7-7 na primeira jornada da Liga diante do CNAC.
No futebol de formação, os iniciados golearam o Bragança por 6-0, os juvenis não foram além de um empate a uma bola frente ao Rio Ave e os juniores derrotaram o Moreirense por 4-1.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER SOU DO VITÓRIA ATÉ MORRER!
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