sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Derby quentinho

Num jogo intenso, bem disputado e com as emoções à flor da pele, houve divisão de pontos entre Vitória e Braga. Os conquistadores adiantaram-se primeiro na partida mas a festa durou pouco tempo, dado que Claudemir aproveitou uma das debilidades defensivas da formação vitoriana para empatar a partida logo a seguir.

Foto: A Bola
Luís Castro decidiu fazer apenas uma alteração ao "onze" que jogou na Madeira, Tyler Boyd por Ola John. Pelo meio, a formação vitoriana deslocou-se a Valença do Minho e goleou a equipa do Valenciano por uns esclarecedores 7-0, a contar para a Taça de Portugal.
Derby é derby. Intensidade é a palavra de ordem. E este jogo não foi exceção. O Vitória entrou forte, mas foi ao Braga que pertenceu a primeira grande ocasião de perigo. Na sequência de um canto, Ricardo Horta esteve perto de inaugurar o marcador.
No minuto a seguir, os conquistadores tiveram a paciência e frieza necessárias para construir uma jogada que terminou com o cabeceamento eficaz de Guedes após um belo momento individual de Davidson. Estava feito o primeiro com o Estádio D.Afonso Henriques a entrar em completa ebulição.
A felicidade dos vitorianos terminou depressa. Cinco minutos depois, novamente na sequência de uma bola parada, Claudemir aproveitou a confusão no coração da área - e a escorregadela de Wakaso - para empatar a partida. O setor defensivo estava demasiado permeável a lances do género, o que acabou por ser letal.
Sem muito mais para contar no primeiro tempo, passamos ao segundo. Sem qualquer substituição de parte a parte, o Vitória voltou a entrar determinado e Davidson foi o autor da primeira grande situação junto da baliza de Tiago Sá, não fosse Bruno Viana a cortar quase em cima da linha e os conquistadores colocariam-se de novo em vantagem.
O conjunto liderado por Abel Ferreira respondeu de imediato por intermédio de William e Dyego Sousa. Nenhum dos remates foi enquadrado com a baliza mas chegaram para assustar Douglas.
Seguiram-se oito minutos com quatro situações de perigo criadas pelo Vitória. O único período do segundo tempo no qual os vimaranenses conseguiram sufocar o adversário. Davidson e André com remates de longe e Guedes com duas oportunidades consecutivas no coração da área.
Liga NOS: V. Guimarães x SC Braga
Coreografia (Foto: Zero Zero)
As substituições foram efectuadas nos últimos vinte minutos da partida, o que coincidiu precisamente com o período em que o Braga esteve por cima sem qualquer oportunidade para o Vitória. Estupiñán, Rincón e Pêpê - jogadores com muito pouco ritmo - renderam Guedes, Boyd e Tozé, sem terem acrescentado nada à equipa.
Do outro lado, o destaque vai para Dyego Sousa. O avançado arsenalista viu um golo a ser-lhe anulado por falta sobre Sacko e ainda dispôs de uma excelente oportunidade nos descontos com um cabeceamento a passar pouco acima da baliza de Douglas.
Num jogo recheado de emoções à flor da pele, as equipas somaram apenas um ponto. Ambas as equipas dispuseram do mesmo número de oportunidades, pelo que não se coloca em causa a justiça do resultado. Ainda assim, é de notar que a formação bracarense só fez um remate enquadrado com a baliza adversária, excetuando o do golo bem anulado a Dyego Sousa.
Nos cinco jogos disputados em casa, não houve nenhum em que o Vitória marcasse mais do que um golo. Ao passo que nas quatro partidas jogadas fora de portas, o conjunto orientado por Luís Castro marcou sempre dois ou três golos. Estatística para reflexão.
No final da partida, soube-se que um adepto do Vitória faleceu devido a uma paragem cardiorreespiratória durante a segunda parte. Um momento trágico para o universo vitoriano e desportivo, aproveitando, desde já, para deixar as minhas condolências à família do sócio vitoriano.
Segue-se um jogo muito importante no Bessa, o qual é obrigatório vencer de modo a reencontrar o caminho dos triunfos.

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sábado, 6 de outubro de 2018

Dar seguimento

Na deslocação aos Barreiros, os conquistadores protagonizaram uma boa exibição que culminou no triunfo (justo e sem grandes dificuldades) sobre a formação do Marítimo por três bolas a uma.
Da pérola, veio uma exibição de ouro
Foto: Vitória Sport Clube
Sem qualquer alteração no "onze" face à jornada anterior (algo inédito na presente temporada), a formação vitoriana entrou bem no jogo obtendo mais espaço do que o habitual para as ações ofensivas. Salientava-se, também, a maior objetividade.
Guedes ameaçou na primeira ocasião de perigo e faturou na segunda à passagem do minuto 11', exatamente na mesma zona do terreno. Foi preciso esperar pela 7ª jornada para que um dos pontas de lança abanasse - finalmente - as redes da baliza adversária.
O Marítimo cresceu no jogo e tentou responder por intermédio de Danny e Rodrigo Pinho. Contudo, ainda antes do intervalo, foi o Vitória que dispôs de duas grandes situações fruto de duas jogadas muito bem elaboradas. Primeiro por André e depois por Tozé.
Na segunda parte, esperava-se que os madeirenses partissem para cima dos conquistadores, de tal modo que Tagueu esteve no primeiro lance de perigo junto da baliza de Douglas. Uma simples efemeridade, felizmente.
Na cobrança de um livre direto, Tozé esteve muito perto de ampliar a vantagem. Algo que aconteceria minutos depois com o bis de Guedes. Num lance com quatro unidades vimaranenses dentro da grande área, o ponta de lança aproveitou uma falha defensiva e rematou para o segundo da partida.
A formação liderada por Cláudio Braga levou um murro no estômago e seguiram-se várias oportunidades para a de Luís Castro, sendo que o terceiro golo chegaria na conversão de uma grande penalidade por André André aos 79' minutos.
Os três pontos já não fugiam aos conquistadores, ainda assim, Correa fez questão de marcar o tento de honra já em tempo de compensação. Um golo completamente escusado. Instantes antes, Ola John tinha tido uma grande oportunidade para chegar ao 0-4. Tal como o recém-entrado João Teixeira a teve no último lance da partida.
Não foi uma exibição perfeita, devido aos picos registados, mas revelou-se ser mais do que suficiente para o regresso do Vitória aos triunfos que o colocam agora na sétima posição com dez pontos conquistados ao fim de sete jornadas. Segue-se um derby minhoto daqui a três semanas e é imperial vencê-lo, por tudo o que envolve um jogo desse calibre. Na última paragem, o regresso ao ativo não correu lá muito bem. Espera-se que, desta vez, o desenrolar seja outro.
Conquistadores revelação metem quinta frente ao Cova da Piedade
Destaque da semana - Sub-23 (Foto: VSC)

Futebol de Formação:

Os sub-23 receberam e venceram o Cova da Piedade por 5-3. Num jogo com quatro golos nos últimos dez minutos, foi o Vitória quem esteve sempre em vantagem, sempre por dois ou três golos de diferença. Com este resultado, os conquistadores sobem ao 6º lugar com treze pontos conquistados ao fim de sete partidas.
Os juniores foram goleados na deslocação à Vila das Aves (4-0). Um resultado que atira os sub-19 para o 9º lugar com apenas sete pontos em sete partidas.

Modalidades:

A formação de basquetebol do Vitória estreou-se com um triunfo na presente edição. Os homens do berço superiorizaram-se à formação do Galitos tendo vencido por 83-88. O último período foi decisivo nas contas da partida.
E como o desporto não se faz só de homens, eis que a equipa feminina também se estreou no campeonato com um triunfo largo sobre o CAD Coimbra por 52-86. Um resultado que coloca as conquistadoras no 1º lugar da classificação.

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!