Foto: Vitória Sport Clube |
À semelhança da partida anterior, o Vitória voltava a sofrer um golo à beira do intervalo que viria a revelar-se determinante e crucial relativamente ao resultado final, bem como à exibição no segundo tempo. Os conquistadores tentaram reagir mas sem poder de fogo, mais uma vez... O ritmo de jogo da segunda parte baixou consideravelmente em relação aos primeiros 45 minutos. As bolas paradas foram ganhando uma maior preponderância colmatando a falta de lucidez que se fazia notar de parte a parte. Na sequência de um livre direto, Paulinho esteve perto de bisar. Cinco minutos depois, foi a vez de Hurtado também tentar assustar a baliza contrária após a conversão de uma bola parada. Já com Heldon em campo - que tinha substituído Rincón logo após o intervalo - foi a vez de Kiko render Wakaso, de modo a tentar dar alguma frescura ao ataque vimaranense. O desgaste físico começava a pesar e o Vitória não conseguia levar perigo à baliza de Mateus, além disso, quando o tentava fazer, não revelava qualquer objetividade no último terço do terreno. Sem ideias, sem soluções, perante um Braga muito organizado na zona central a bloquear todas as tentativas de saídas para o ataque. A poucos minutos do final, Pedro Martins arriscou tudo o que tinha e Konan acabou por ser substituído por Rafael Martins. Na sequência de um pontapé de canto, Pedrão fez o único remate à baliza do Vitória em todo o segundo tempo com a bola a ir à figura do guardião Mateus. Os conquistadores não mais ameaçaram e acabaram por sair derrotados da Pedreira, algo que já não acontecia desde janeiro de 2014.
O golo à beira do intervalo - repetindo-se o filme de há três dias atrás - acabou por ser crucial naquilo que seria a reação vitoriana nos segundos 45 minutos. A forma como as equipas iriam abordar o restante jogo seria, obviamente, diferente. O resultado acabou por ser o mais justo, justificado pela maior consistência da formação da casa perante um Vitória sem ideias e sem soluções para colmatar o desgaste físico que se fez sentir durante a partida. Na flash-interview, Pedro Martins referiu um lance ao minuto 18' - entrada de Mateus sobre Óscar Estupiñán fora da área nas barbas do árbitro - no qual o VAR não interviu. Houve falta e a sanção disciplinar podia muito bem ir além de um simples amarelo. Porém, nem o árbitro, nem o VAR ajuizaram o lance em causa e isso foi motivo de queixa do nosso treinador, ainda que não seja totalmente coerente justificar a derrota com esse lance, sobretudo devido à nossa exibição... Voltou a ficar provado que, neste momento, não temos futebol para lutar pelo 4º lugar. Resumindo e concluindo, o Braga foi melhor dentro de campo e mereceu a conquista de três pontos. Fora das quatro linhas, destaque para o apoio dos mais de 2 mil vitorianos que marcaram presença na Pedreira e que se fizeram ouvir durante todo o jogo, mesmo em desvantagem no marcador, protagonizando um autêntico festival! Uma verdadeira goleada nas bancadas. Contudo, como todos sabemos, não são os adeptos que ganham jogos... No próximo domingo recebemos o Marítimo e é urgente regressar aos triunfos, não só para recuperar os índices de confiança, mas também porque vamos defrontar um candidato europeu que neste momento tem mais do dobro dos nossos pontos, fruto de um mau arranque de época da nossa parte em contraste com o excelente momento dos insulares.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!
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