Foto: Vitória Sport Clube |
O Vitória alinhou de inicio com: Miguel Silva, Konan, Jubal, Marcos Valente, Victor Garcia, Celis, Wakaso, Hurtado, Raphinha, Heldon e Rafael Martins. A primeira ocasião de golo pertenceu mesmo ao ponta de lança brasileiro que até chegou a introduzir a bola dentro da baliza, porém, o lance foi anulado pelo árbitro por interpretar que Hurtado - em posição de fora de jogo - interferiu na jogada. Lance discutível até porque o próprio Ricardo Ferreira não se queixou da suposta obstrução. Instantes depois, o camisola 33 negou o golo a Raphinha. Não aproveitava o Vitória, aproveitava o Portimonense. Num espaço de quinze minutos a equipa orientada por Vitor Oliveira foi exímia a aproveitar os erros da defensiva vitoriana através de jogadas muito rápidas e acabou por encaixar três golos que gelaram o estádio D.Afonso Henriques. Primeiro foi Nakajima a aproveitar o corredor esquerdo. De seguida, foi a vez de Fabrício finalizar uma jogada muito bem aproveitada nas costas da defesa. Fizeram-se sentir alguns assobios naturalmente. E já com Tallo em campo (substituiu Wakaso), o Vitória viria a sofrer o terceiro por intermédio de Pedro Sá. Três remates à baliza, três golos. Na (tentativa de) resposta, Rafael Martins voltou a colocar a bola no fundo das redes mas viu o lance ser (mal) anulado por alegado fora de jogo de Raphinha aquando da assistência. E foi então que ao minuto 41', de fora da área, Raphinha marcou o golo 3000 do Vitória na Liga, reduzindo a diferença para 1-3.
Esperava-se um grande espírito de sacrifício no segundo tempo, de modo a minimizar os estragos, algo que até foi notório em certa parte, ainda que, para efeitos práticos, só tenha surgido na reta final da partida. Os conquistadores foram com tudo para cima do adversário mas não revelaram a assertividade necessária no inicio do segundo tempo. Nesse sentido, Pedro Martins procedeu a duas alterações. Vigário entrou para o lugar de Konan, com o objetivo de dar mais profundidade às laterias Pouco depois, Hurtado saiu para dar lugar a Francisco Ramos. Foi então à passagem do minuto 82' que Víctor Garcia decidiu fazer um excelente cruzamento que levava as coordenadas certas para a cabeça de Rafael Martins, o brasileiro não correspondeu numa primeira instância mas na recarga conseguiu mesmo reduzir para 2-3. Renascia a esperança em Guimarães. Seis minutos depois, Heldon descobriu Raphinha no coração da área sem qualquer marcação e o extremo de 20 anos atirou para o golo do empate. Ambas as equipas pretendiam chegar ao quarto golo. A formação vitoriana voltou a insistir mas até foi o Portimonense a estar mais perto do tento, não fosse a grande defesa de Miguel Silva a remate de Fabrício. Mais uma vez, e à semelhança do que se passou há cerca de um ano atrás, o Vitória voltou a recuperar de uma desvantagem de três golos. E novamente com o seu mérito. Porém, perante o contexto, a questão que se coloca é: será admissível chegar ao ponto de estar a perder 3-0 em casa frente a um recém-promovido?
Fica a clara sensação de que, apesar da recuperação, foram dois pontos perdidos. A realidade é só uma...e cada vez mais evidente. A época foi mal preparada e está a ter repercussões nas exibições e nos resultados da equipa, quer a nível interno, quer a nível externo. Desta vez, o esforço dos conquistadores em mudar o rumo dos acontecimentos até foi bem notório, porém, isso não se traduziu naquilo que ambicionávamos, os três pontos. E os próximos jogos são ainda menos favoráveis para alterar a tendência que se tem vindo a confirmar: ida a Vila das Aves, receção ao Benfica e visita aos estádios dos Arcos e do Bonfim, pelo meio jogos a contar para a Liga Europa e para as taças nacionais. Esta não é e nem vai ser a melhor equipa dos últimos anos como foi referido pelo nosso presidente por diversas vezes. Longe disso.
ACORDA VITÓRIA!
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