domingo, 19 de novembro de 2017

O caminho é para o Jamor!

O Vitória apurou-se para os "oitavos" da Prova Rainha do futebol português ao ter derrotado o Feirense por duas bolas a uma. Os conquistadores fizeram uma exibição segura, no entanto, ainda tremeram na reta final da partida, mesmo a jogar em superioridade numérica.
Foto de Vitória Sport Clube.
Foto: Vitória Sport Clube
A formação vitoriana alinhou de inicio com: Douglas; Konan, Pedrão, Wakaso, Víctor Garcia; Celis, Rafael Miranda, Francisco Ramos; Heldon, Raphinha e Rafael Martins. Pedro Martins voltou a poder contar com Douglas e Pedrão e não hesitou em lançá-los de imediato para o onze inicial, deixando ainda Moreno no banco e adaptando Wakaso a central. O jogo não poderia ter começado melhor! O Vitória entrou a todo o gás e aos três minutos já se encontrava a vencer. Passe longo de Douglas a descobrir Raphinha nas costas da defesa adversária e este a assistir Heldon. Logo a seguir, Konan deixou Rafael Martins na cara de Miskiewicz, tendo este rematado à figura. Num inicio de jogo frenético, também Valencia obrigou Douglas a duas defesas em meia dúzia de segundos. O ritmo do jogo foi diminuindo, mas ainda houve tempo para duas oportunidades para a formação vitoriana. A primeira por intermédio de Raphinha com um remate potente de fora da área. E a segunda com um cruzamento-remate de Victor Garcia que ainda obrigou o guarda-redes a uma defesa apertada. O Vitória ia então para o intervalo a vencer pela margem mínima, ainda que tenha tido oportunidades suficientes de modo a justificar uma vantagem mais larga.
O segundo tempo também não começou bem para a equipa de Santa Maria da Feira. Sony viu o segundo amarelo e consequente vermelho, após nova falta sobre o número 11 do Vitória. A jogar contra dez, Rafael Martins e Heldon dispuseram de uma oportunidade cada para ampliar a vantagem. Porém, esse momento estava reservado para Raphinha que, à passagem do minuto 57', atirou uma bomba. Um golo de fazer levantar todo o estádio! O Feirense evidenciava algumas lacunas defensivas e que só não foram aproveitadas por Rafael Martins porque o avançado brasileiro não revelava a eficácia necessária na hora do remate. Já com Hurtado e Sturgeon em campo, Raphinha protagonizou outro grande momento individual mas viu o seu remate ser enviado ao poste. Na recarga - e com a baliza escancarada - Sturgeon teve um falhanço inacreditável. No contra-ataque, Luís Aurélio cruzou para a área e João Silva aproveitou a saída em falso de Douglas para reduzir a desvantagem. Por culpa desse golo, os conquistadores mostraram-se bastante intranquilos nos últimos dez minutos de jogo, mesmo com mais um elemento em campo. Nos descontos, Raphinha - quem mais? - teve a oportunidade de sentenciar a partida, mas Miskiewicz impediu que isso acontecesse.
Sem grandes brilhantismos, e com a urgência de 'apagar a imagem' da derrota caseira do passado fim de semana, o Vitória reagiu razoavelmente bem ao carimbar o apuramento para os "oitavos" da Taça de Portugal. Não obstante a isso, a verdade é que a intranquilidade evidente na reta final da partida ainda foi alvo de alguns assobios. Nota para a qualidade e segurança na forma como o Vitória saía a jogar na primeira parte a partir dos passes longos do eixo central da defesa. Com Pedrão, a história parece ser um pouco diferente... Seguem-se três jogos fora de portas: visitas a Salzburg, Vila do Conde e Bonfim, o que significa que os conquistadores só voltam a jogar em casa quando defrontarem o Konyaspor no dia 7 do próximo mês, naquela que será a última jornada da fase de grupos da Liga Europa. Para já, foco principal no jogo de exigência máxima frente ao RB Salzburg já na próxima quinta-feira. Uma derrota poderá ditar o afastamento definitivo...

E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!

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