sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Já só parece restar a Liga...

Uma semana depois da eliminação europeia, também a Taça de Portugal saiu do lote de cinco competições com as quais o Vitória iniciou a presente temporada. Goleada por quatro bolas a zero no Dragão nos "oitavos" da prova Rainha do futebol português.
Taca Portugal: FC Porto x Vitória SC
Foto: ZeroZero
Pedro Martins procedeu a seis alterações no "onze" face ao jogo de segunda-feira, fazendo alinhar de inicio: Miguel Silva; Konan, Jubal, Moreno, Víctor Garcia; Rafael Miranda, Ramos; Rincón, Sturgeon, Hélder Ferreira e Tallo. A primeira oportunidade pertenceu ao FC Porto. Na sequência de um pontapé de canto, Danilo cabeceou ao poste. Ele que voltaria a rematar ao ferro a meio do primeiro tempo. Pelo meio, Aboubakar inaugurou o marcador na conversão de uma grande penalidade após mão (não intencional) de Víctor Garcia dentro da grande área. Um penalty que, se fosse do outro lado, não seria marcado com toda a certeza. Em termos ofensivos, só por uma vez é que o Vitória conseguiu levar perigo à baliza defendida por Casillas. Após cruzamento de Konan, Sturgeon apareceu solto em zona de finalização, cabeceando ligeiramente por cima. Os conquistadores prometiam no contra-ataque mas não passavam da promessa à concretização. Em cima do intervalo, Aboubakar tentou assustar Miguel Silva com um remate de primeira.
Esperava-se que na segunda parte a formação vitoriana reagisse à desvantagem de apenas um golo, sendo que, para isso, era necessário tirar proveito das armas que ficaram no banco devido ao desgaste físico. Pura ilusão. E como se isso não bastasse, Carlos Xistra fechou a uns olhos a uma grande penalidade de Marcano sobre Sturgeon à passagem do minuto 52'. Tudo mudaria. Tanto que meia dúzia de minutos depois, Danilo ampliou a vantagem com um cabeceamento indefensável. Pedro Martins lançou Héldon - que atirou uma bomba ao poste - para o lugar de Hélder Ferreira e, de seguida, Sérgio Conceição substituiu Ricardo Pereira por André André. Ironia do destino. O médio português, com longa passagem pelo Vitória, entrou para resolver o jogo. Apontou o terceiro golo da partida com uma recarga após remate de Aboubakar e fechou as contas ao minuto 83' completando um cabeceamento de Soares, já com João Aurélio e Kiko em campo que entraram para os lugares de Víctor Garcia e Sturgeon, respetivamente.
Não deixa de ser curioso que quatro dos quatorze jogadores que atuaram pelos dragões passaram pelo Vitória recentemente. Aos quais ainda se pode acrescentar Hernâni que nem sequer saiu do banco, bem como Raphinha que ainda é nosso jogador. Eu cá não sou de intrigas, mas... Adiante, no que toca à arbitragem, Moreno declarou na flash-interview que "tudo mudou num penalty que só se marca a três equipas de Portugal", ainda que isso não justifique, de todo, uma derrota por quatro bolas a zero. Relativamente ao jogo, sofrer três golos de bola parada, dois deles na sequência de pontapés de cantos, é uma situação a rever. O desgaste físico não pode, nem deve, ser desculpa para seis (!) alterações no "onze" habitual num jogo deste calibre, ainda para mais numa competição como a Taça de Portugal. Até contra o Vasco da Gama jogámos com mais titulares... Das cinco competições para as quais o Vitória entrou no inicio da época, basicamente só nos resta a Liga NOS, na qual estamos a 5 pontos de uma posição europeia. O foco está, agora, virado única e exclusivamente para aí. Infelizmente...é esta a realidade atual.

ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!

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