Foto: ZeroZero |
Apesar de não ter entrado bem, foi ao Vitória que pertenceu a primeira grande oportunidade com um cabeceamento de Tallo à figura do guarda-redes benfiquista.
Contudo, a primeira equipa a marcar foi mesmo o Benfica. Jogava-se o minuto 10' quando uma perda de bola de André André no meio campo permitiu que Gedson ganhasse espaço no corredor direito e contasse, simultaneamente, com um corte infeliz de Osório para zona proibida para que Pizzi inaugurasse o marcador. São estes os tipos de erros do atraente futebol imposto por Luís Castro.
Pouco depois, foi a vez de Salvio conquistar uma grande penalidade por falta de Rafael Soares. Na cobrança do castigo máximo, Ferreyra vacilou e permitiu uma dupla defesa de Douglas.
A confiança apoderou-se dos homens do berço que, instantes depois, dispuseram de duas ocasiões para marcar. João Teixeira recuperou a bola em posição altamente favorável, tendo atirado à figura de Odysseas. Na recarga, Tyler Boyd atirou ao poste.
O segundo golo do Benfica acabaria por chegar à meia hora de jogo. Salvio livrou-se da marcação de Rafa Soares, combinou com André Almeida e Pizzi voltou a aparecer na área para bisar. O descontrolo emocional acentuou-se de tal modo que o terceiro acabou por aparecer logo a seguir, novamente por Pizzi completamente livre de marcação após passe de Grimaldo.
A segunda parte trouxe consigo uma alteração na formação vitoriana com a entrada de Davidson para o lugar do desaparecido Ola John. Além disso, trouxe também mais acutilância no processo de construção ofensiva.
Com uma hora de jogo, Tyler Boyd testou as luvas do guarda-redes adversário com um remate potente de longe. Numa altura em que Luís Castro decidiu também esgotar as substituições, colocando Celis no lugar de João Teixeira e trocando Tallo por Guedes. Foi a partir desse momento que surgiu a tão desejada resposta.
A 15 minutos do final, uma bela jogada entre Rafa Soares, Davidson e André André culminou no golo do camisola 11 do Vitória. Meia dúzia de minutos depois, o médio de 28 anos voltou a ser crucial ao assistir Celis, reduzindo para 3-2.
As centenas de vitorianos presentes na Luz não se cansaram de apoiar a equipa desde o primeiro minuto, mas o seu apoio passou a ser ainda mais audível nos instantes finais numa tentativa de empurrar a equipa para uma reviravolta histórica. Tal não aconteceu. Ainda assim, nota muito positiva para a reação da formação vitoriana no segundo tempo.
Sete anos depois, o Vitória quebrou finalmente o enguiço de não marcar golos na Luz, num jogo em que até terminou com mais oportunidades flagrantes do que o adversário. Pena isso não ter valido pontos. Luís Castro não escondeu a tristeza pelo resultado mas sublinhou também a crença e consequente resposta forte por parte da equipa.
O próximo jogo disputa-se daqui a 10 dias com a receção ao Feirense. Espera-se uma equipa capaz de contornar as dificuldades para que possa somar os primeiros pontos da temporada antes de uma dificil deslocação ao Dragão marcada para 25 de agosto.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, VITÓRIA ATÉ MORRER!
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