Mais um empate caseiro! No regresso aos jogos no Estádio D.Afonso Henriques, Vitória e Marítimo não foram capazes de desfazer o nulo. A formação vitoriana foi superior durante praticamente todo o encontro mas revelou-se altamente ineficaz na hora do remate. O apoio vindo das bancadas intensificava-se à medida que o tempo passava mas a bola teimava em não entrar. Não conquistámos um ponto, perdemos dois. Mas é caso para dizer que este foi um ponto importante na luta por um lugar europeu que está perfeitamente ao alcance da equipa orientada por Pedro Martins.
Apesar da primeira situação de golo ter pertencido à equipa madeirense, a verdade é que foi o Vitória quem teve as melhores oportunidades. Sendo que a mais flagrante da primeira parte foi a bola enviada ao poste através de Pedro Henrique na sequência de um pontapé de canto aos 21 minutos de jogo. Raphinha e Hernâni - através dos mais diversos dribles - foram tentando "partir" a defesa adversária, mas enquanto o faziam era o setor defensivo do Marítimo que ganhava tempo para se reposicionar de forma suficiente a evitar o golo. Depois de uma oportunidade de Raphinha, foi a vez de Hernâni testar a atenção de Charles que, após uma defesa incompleta, viu o central Pedro Henrique a rematar ligeiramente por cima da sua baliza. De salientar que o guarda-redes do Marítimo desde cedo que andou a atrasar a reposição de bola, o árbitro "deixou andar" e resolveu apenas dar um aviso perto do final da primeira parte. E mesmo depois de tanto anti-jogo, o número 94 do Marítimo acabou o jogo sem ver qualquer cartão. Inadmissível...
Na segunda parte o Vitória não entrou propriamente bem. Mas foi intensificando o seu domínio ao longo do resto do jogo... Domínio esse que acabou por revelar-se claramente ineficaz. Decorria o minuto 64' quando Pedro Martins decidiu apostar num dos mais recente reforços do Vitória - o ponta de lança Rafael Martins - que entrou para o lugar de Texeira. Oito minutos depois de ter entrado, o brasileiro teve nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador, contudo o seu remate foi travado pelo braço de um defesa que apesar de o ter junto ao corpo acabou por ser crucial para desviar a trajetória que a bola levava. O árbitro nada assinalou.
Depois das 13 faltas cometidas pelo conjunto madeirense na primeira parte, eis que nos segundos 45 minutos foram cometidas...14 faltas. Rui Costa apenas mostrou dois amarelos à equipa de Daniel Ramos - tantos quanto foram mostrados à formação vitoriana que nem fez metade do número de faltas - mas se o árbitro tivesse agido corretamente em todos os lances certamente que mais de metade da equipa do Marítimo teria sido amarelada. E pior, pelo menos dois jogadores poderiam muito bem ter sido expulsos por acumulação de amarelos. A sete minutos do fim, depois de um excelente momento individual de Hernâni, foi Bernard quem dispôs de outra excelente oportunidade para marcar tendo acabado por enviar a bola...ao poste. A bola teimava em não entrar. Tozé e Alex foram a jogo, contudo permanecia tudo igual.
O Marítimo ia aproveitando o desgaste físico dos conquistadores e também a forma como a equipa se estava a expor dentro de campo, através de alguns contra-ataques que ainda assustaram Douglas, já na reta final da partida... Salientando-se uma bola ao poste e, na recarga desse mesmo lance, a bola foi salva em cima da linha por...Pedro Henrique. Talvez o melhor jogador do Vitória no jogo de ontem. Esse lance, aos 88 minutos, só aconteceu porque o árbitro de 40 anos não cedeu aos protestos de Hernâni que sofreu uma gravata do central Raul Silva dentro da área à passagem do minuto 87'. Seria o segundo amarelo e consequente expulsão. Mas, diga-se de passagem, até é compreensível. Caso o penalty tivesse sido assinalado e convertido, o Vitória saltaria para o pódio à condição, ultrapassando Braga e Sporting. (Um lance parecido no Sporting-Paços acabou em grande penalidade para os leões). Posto isto...tudo explicado! Só não se consegue perceber como é que uma equipa como o Marítimo que, à entrada para o jogo de ontem, estava a 7 pontos de um lugar europeu...foi a Guimarães jogar para o empate. Realçando o constante anti-jogo nas reposições de bola...
11 meses depois, o Vitória voltou a acabar um jogo em casa, a contar para o campeonato, sem sofrer qualquer golo. A última vez tinha sido no final de fevereiro do ano passado, quando o Sporting foi a Guimarães empatar 0-0. Em ambos os jogos não sofremos, mas também não marcámos. A título de curiosidade, a última equipa do nosso campeonato a ser derrotada em Guimarães sem marcar qualquer golo será o nosso próximo adversário no castelo...o FC Porto!
Os jogadores deram tudo em campo e isso foi reconhecido pelos cerca de 15 000 adeptos que marcaram presença no estádio. No final, e mesmo após mais um empate caseiro, a equipa saiu debaixo de uma enorme ovação. Algo que só está alcance de grandes clubes com grandes adeptos. Segue-se a tradicional deslocação à Mata Real, novamente debaixo de chuva, e espera-se que a equipa corresponda com golos e, essencialmente, com a vitória. Mesmo sem o defesa direito Bruno Gaspar que viu o 5º amarelo, João Aurélio irá certamente ocupar o seu lugar e, com isso, voltaremos a evidenciar escassez de alternativas no que diz respeito ao setor intermédio.
A assombração do mercado de inverno tem tomado conta do Vitória ao longo da última semana. Nomeadamente com as saídas de Soares e de João Pedro. O primeiro chorou no final do jogo em Braga, o segundo expressou a sua gratidão e a sua saudade através das redes sociais, tendo também marcado presença ontem nos camarotes do estádio e ainda teve direito a uma tarja dedicada a ele por parte dos WA. Em sentido inverso, os avançados Rafael Martins e Fábio Sturgeon foram confirmados como reforços do Vitória. Duas referências ofensivas que conhecem bem a realidade do futebol português. Existem rumores de uma possível transferência de Fransergio do Marítimo para o Vitória e, a confirmar-se, sem dúvida que será uma excelente alternativa para o nosso meio campo. Com experiência e qualidade...para substituir João Pedro.
No basquetebol, o Vitória visitou o pavilhão da Oliveirense e foi derrotado por 67-64, tendo caído do 2º para o 4º lugar. Após dois primeiros períodos menos bons por parte dos conquistadores, a verdade é que o intervalo foi promissor para que o 3º e o 4º período alterassem o rumo dos acontecimentos. No entanto, apesar da recuperação, foi por apenas três pontos que o Vitória não evitou a derrota.
A formação de voleibol visitou ontem o pavilhão do Sp.Espinho e foi derrotada por 3-0 com os parciais de 25-19, 25-15 e 25-13. Após o desaire, um triunfo! Na receção ao CA Madalena no dia de hoje, o Vitória desta vez venceu por 3-0 com os parciais de 25-20, 26-24 e 25-20. Os conquistadores ocupam agora o 5º posto e cada vez mais perto do 4º classificado.
Os juvenis foram derrotados pelo rival por 3-1.
E OH VITÓRIA VAMOS A ELES!
domingo, 29 de janeiro de 2017
domingo, 22 de janeiro de 2017
Vitória nas bancadas...e dentro das quatro linhas!
Os adeptos vitorianos há muito tempo que esperavam por este derby! Depois de tratarem dos seus passaportes, seguiram todos juntos em direção ao estádio do nosso principal rival para protagonizarem mais uma excelente deslocação. Mais uma invasão! Desta vez, os conquistadores, os que estavam dentro das quatro linhas, corresponderam. E da melhor forma possível. Triunfo por duas bolas a uma. Se entrássemos para todos os jogos com esta atitude, esta garra, esta ambição e este espírito de sacrifício, certamente que a nossa posição neste momento não seria um mero 5º lugar. E há condições para dizer que estes foram os ingredientes suficientes para finalmente saborearmos um triunfo em casa do nosso rival, algo que há muito tempo nos fugia...
Desta vez, e ao contrário do que tem sido habitual, o Vitória entrou com tudo no jogo! Uns primeiros minutos um pouco confusos com a ideia de que o jogo já estava a ficar partido. Wilson Eduardo ameaçou, mas o Vitória retomou o fio do jogo e numa boa jogada entre Hurtado, Soares e Hernâni esteve perto do golo com Marafona a defender um remate frouxo. Não foi à primeira tentativa, foi à segunda. Na sequência de uma bola parada, aos 10 minutos de jogo, um central assistiu para o outro fazer golo. Pedro Henriques deu um raspão na bola e Josué ficou sozinho na cara do golo para inaugurar o marcador. Estava feito o primeiro.
O Braga reagiu e dois minutos depois foi Pedro Santos quem obrigou Douglas a uma defesa incompleta que mesmo assim evitou o golo do empate. O Vitória não perdeu tempo e foi em busca do segundo golo. Após uma insistência de Hernâni, a bola sobrou para Bruno Gaspar que fez um cruzamento impecável para Soares cabecear para o segundo golo da formação vitoriana. Com uma vantagem de dois golos numa fase tão madrugadora da partida, ainda estivemos perto de fazer o terceiro à meia hora de jogo. Uma boa combinação entre Hernâni e Soares quase que resultava no bis do ponta de lança brasileiro que, neste lance, acabou por enviar a bola com estrondo à trave da baliza defendida por Marafona. Seria uma despedida em grande visto que este poderá ter sido o último jogo de Soares de Rei ao peito... O público começava a ficar impaciente com o ascendente do Vitória e chegaram-se a ouvir alguns assobios para a equipa orientada por Jorge Simão.
Os conquistadores foram, então, para o descanso, com uma margem confortável. Mas na qual não podiam haver relaxamentos. Um golo do adversário a abrir a segunda parte podia revelar-se fatal... Esperava-se que o Vitória assumisse uma postura mais defensiva nos segundos 45 minutos, podendo apenas sair no contra-ataque apoiado nos seus extremos com características velozes. E foi isso que aconteceu. Se na primeira parte tinha havido um ascendente do Vitória na criação de oportunidades flagrantes, perspetivava-se uma segunda parte em que o adversário poderia passar a tomar conta do jogo. Foram criando algumas oportunidades, é certo. Mas a mais flagrante de todas foi a do minuto 67'. Na sequência de uma bola parada, Douglas saiu mal à bola e o Braga teve uma ocasião soberana para reduzir, não fosse João Aurélio a cortar a bola, com a mesma a embater no poste. Rapidamente Douglas assumiu o erro e pediu desculpa aos companheiros de equipa.
Os primeiros 30 minutos da segunda parte foram do Braga. E foi então que o Vitória passou a sair no contra-ataque mais vezes, tendo tido duas oportunidades flagrantes num curto espaço de tempo. Primeiro por Soares e depois por Josué. Os marcadores dos golos, curiosamente. Os adeptos da casa desde cedo que começaram a abandonar o estádio e nos minutos finais multiplicavam-se as saídas dos supostos adeptos fiéis... O Braga ficou reduzido a 10 aos 85' com a expulsão de Velazquez - que viu dois amarelos em cinco segundos - e mesmo assim ainda conseguiram reduzir para 1-2 no último lance da partida por intermédio de Stojiljkovic.
15 anos depois o Vitória voltou a vencer o seu rival fora de portas! Naquele estádio foi mesmo a primeira vez. Mas de forma inteiramente justa... Conseguimos hoje aquilo que já podíamos ter conseguido em 2010, por exemplo, não fosse uma das péssimas arbitragens de sempre em Portugal a impedir que tal acontecesse. É caso para dizer que quebrámos outro enguiço!
O Vitória continua no 5ºlugar. A um ponto do 4º classificado (o Sporting) e a dois do último lugar do pódio onde está o nosso rival Braga. Levamos 7 pontos de avanço em relação ao 6º classificado. Será que podemos passar a olhar mais para a frente e menos para trás? Poder até podemos. Mas já todos sabemos como são as segundas voltas do Vitória após as (más) decisões no mercado de inverno. A seu tempo saberemos os efeitos dessas decisões. Para já, é desfrutar deste triunfo importantíssimo e começar já a pensar no próximo jogo. Em casa, frente ao 6º classificado, o Marítimo.
De relembrar que à partida para este jogo, a pior casa do Vitória (12.953 vs Belenenses) superava a melhor casa do Braga nesta época (11.328 vs Rio Ave). Com o derby de hoje, onde estiveram presentes 20.000 espectadores, importa salientar que só os 2000 vitorianos é que se fizeram ouvir durante toda a partida. Desta vez não vencemos só nas bancadas! Vencemos também dentro das quatro linhas.
Depois da goleada de 5-0 frente ao 4º classificado - o Santa Clara - foi a vez de a equipa B visitar o estádio da equipa que ocupa o 2º posto da II Liga, o Desportivo das Aves, onde acabou por ser derrotada por 1-0. Perante uma equipa que a jogar em casa vem de uma excelente série de triunfos, os conquistadores não foram capazes de pôr fim a essa série, nem de voltarem a ganhar fora de portas (algo que já não acontece há 4 meses)... O Vitória B ocupa agora a 10ª posição com 30 pontos conquistados ao fim de 23 partidas disputadas.
A formação de basquetebol do Vitória recebeu e venceu o Galitos por 83-80. Naquele que foi o sétimo triunfo consecutivo, os conquistadores sofreram mas conseguiram o mais importante. Um jogo muito equilibrado entre equipas que, à partida para este jogo, partilhavam a mesma posição. Tal era o equilíbrio que as formações foram para o intervalo com o resultado de 38-38 (depois de um 18-18 no final do 1ºperíodo e um 20-20 no 2ºperíodo). Foi exatamente no terceiro período que o Vitória clarificou o seu ascendente sendo que até chegou a ter 10 pontos de vantagem, mas essa margem foi sendo reduzida pela formação adversária durante o último período para se jogar. E é caso para dizer que a chave do triunfo esteve nas bancadas: o público acentuou ainda mais o seu apoio à formação vitoriana quando a mesma passava por algumas dificuldades, os jogadores reagiram e conseguiram então somar dois pontos importantíssimos, ocupando agora o 2º lugar.
No voleibol, o Vitória leva agora três triunfos consecutivos atravessando uma das melhores fases da época. Na deslocação ao pavilhão do Viana, os conquistadores venceram o encontro por 0-3 com os parciais de 13-25, 24-26 e 22-25. A formação vitoriana ocupa agora a 6ª posição com 17 pontos frutos de 6 triunfos e 6 derrotas e a ainda 6 pontos do 5º classificado.
A contar para o polo aquático, o Vitória recebeu e venceu a equipa do FOCA por 12-7, ocupando agora o 5º posto da tabela classificativa com 10 pontos, a 2 do 4º classificado e a 8 do último lugar do pódio ocupado agora pela equipa do Sporting.
No futebol de formação, os juniores deram luta mas acabaram derrotados pelo rival SC Braga por 1-2. Para decidir quem ficava em 2º lugar na fase regular, só o triunfo é que interessava aos conquistadores. Mas a sorte não esteve do nosso lado, sendo que até um penalty foi desperdiçado... Ainda assim, de salientar que os sub-19 já estavam apurados para a fase final, independentemente do resultado do derby... Os juvenis visitaram a equipa de Anadia e foram derrotados por 2-0 fechando a primeira volta no último lugar do grupo, já os iniciados receberam o vizinho Moreirense e não foram além de um empate a uma bola, terminando a primeira volta da época no segundo lugar a 4 pontos da liderança.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SOU DO VITÓRIA ATÉ MORRER!
Desta vez, e ao contrário do que tem sido habitual, o Vitória entrou com tudo no jogo! Uns primeiros minutos um pouco confusos com a ideia de que o jogo já estava a ficar partido. Wilson Eduardo ameaçou, mas o Vitória retomou o fio do jogo e numa boa jogada entre Hurtado, Soares e Hernâni esteve perto do golo com Marafona a defender um remate frouxo. Não foi à primeira tentativa, foi à segunda. Na sequência de uma bola parada, aos 10 minutos de jogo, um central assistiu para o outro fazer golo. Pedro Henriques deu um raspão na bola e Josué ficou sozinho na cara do golo para inaugurar o marcador. Estava feito o primeiro.
O Braga reagiu e dois minutos depois foi Pedro Santos quem obrigou Douglas a uma defesa incompleta que mesmo assim evitou o golo do empate. O Vitória não perdeu tempo e foi em busca do segundo golo. Após uma insistência de Hernâni, a bola sobrou para Bruno Gaspar que fez um cruzamento impecável para Soares cabecear para o segundo golo da formação vitoriana. Com uma vantagem de dois golos numa fase tão madrugadora da partida, ainda estivemos perto de fazer o terceiro à meia hora de jogo. Uma boa combinação entre Hernâni e Soares quase que resultava no bis do ponta de lança brasileiro que, neste lance, acabou por enviar a bola com estrondo à trave da baliza defendida por Marafona. Seria uma despedida em grande visto que este poderá ter sido o último jogo de Soares de Rei ao peito... O público começava a ficar impaciente com o ascendente do Vitória e chegaram-se a ouvir alguns assobios para a equipa orientada por Jorge Simão.
Os conquistadores foram, então, para o descanso, com uma margem confortável. Mas na qual não podiam haver relaxamentos. Um golo do adversário a abrir a segunda parte podia revelar-se fatal... Esperava-se que o Vitória assumisse uma postura mais defensiva nos segundos 45 minutos, podendo apenas sair no contra-ataque apoiado nos seus extremos com características velozes. E foi isso que aconteceu. Se na primeira parte tinha havido um ascendente do Vitória na criação de oportunidades flagrantes, perspetivava-se uma segunda parte em que o adversário poderia passar a tomar conta do jogo. Foram criando algumas oportunidades, é certo. Mas a mais flagrante de todas foi a do minuto 67'. Na sequência de uma bola parada, Douglas saiu mal à bola e o Braga teve uma ocasião soberana para reduzir, não fosse João Aurélio a cortar a bola, com a mesma a embater no poste. Rapidamente Douglas assumiu o erro e pediu desculpa aos companheiros de equipa.
Os primeiros 30 minutos da segunda parte foram do Braga. E foi então que o Vitória passou a sair no contra-ataque mais vezes, tendo tido duas oportunidades flagrantes num curto espaço de tempo. Primeiro por Soares e depois por Josué. Os marcadores dos golos, curiosamente. Os adeptos da casa desde cedo que começaram a abandonar o estádio e nos minutos finais multiplicavam-se as saídas dos supostos adeptos fiéis... O Braga ficou reduzido a 10 aos 85' com a expulsão de Velazquez - que viu dois amarelos em cinco segundos - e mesmo assim ainda conseguiram reduzir para 1-2 no último lance da partida por intermédio de Stojiljkovic.
15 anos depois o Vitória voltou a vencer o seu rival fora de portas! Naquele estádio foi mesmo a primeira vez. Mas de forma inteiramente justa... Conseguimos hoje aquilo que já podíamos ter conseguido em 2010, por exemplo, não fosse uma das péssimas arbitragens de sempre em Portugal a impedir que tal acontecesse. É caso para dizer que quebrámos outro enguiço!
O Vitória continua no 5ºlugar. A um ponto do 4º classificado (o Sporting) e a dois do último lugar do pódio onde está o nosso rival Braga. Levamos 7 pontos de avanço em relação ao 6º classificado. Será que podemos passar a olhar mais para a frente e menos para trás? Poder até podemos. Mas já todos sabemos como são as segundas voltas do Vitória após as (más) decisões no mercado de inverno. A seu tempo saberemos os efeitos dessas decisões. Para já, é desfrutar deste triunfo importantíssimo e começar já a pensar no próximo jogo. Em casa, frente ao 6º classificado, o Marítimo.
De relembrar que à partida para este jogo, a pior casa do Vitória (12.953 vs Belenenses) superava a melhor casa do Braga nesta época (11.328 vs Rio Ave). Com o derby de hoje, onde estiveram presentes 20.000 espectadores, importa salientar que só os 2000 vitorianos é que se fizeram ouvir durante toda a partida. Desta vez não vencemos só nas bancadas! Vencemos também dentro das quatro linhas.
Depois da goleada de 5-0 frente ao 4º classificado - o Santa Clara - foi a vez de a equipa B visitar o estádio da equipa que ocupa o 2º posto da II Liga, o Desportivo das Aves, onde acabou por ser derrotada por 1-0. Perante uma equipa que a jogar em casa vem de uma excelente série de triunfos, os conquistadores não foram capazes de pôr fim a essa série, nem de voltarem a ganhar fora de portas (algo que já não acontece há 4 meses)... O Vitória B ocupa agora a 10ª posição com 30 pontos conquistados ao fim de 23 partidas disputadas.
A formação de basquetebol do Vitória recebeu e venceu o Galitos por 83-80. Naquele que foi o sétimo triunfo consecutivo, os conquistadores sofreram mas conseguiram o mais importante. Um jogo muito equilibrado entre equipas que, à partida para este jogo, partilhavam a mesma posição. Tal era o equilíbrio que as formações foram para o intervalo com o resultado de 38-38 (depois de um 18-18 no final do 1ºperíodo e um 20-20 no 2ºperíodo). Foi exatamente no terceiro período que o Vitória clarificou o seu ascendente sendo que até chegou a ter 10 pontos de vantagem, mas essa margem foi sendo reduzida pela formação adversária durante o último período para se jogar. E é caso para dizer que a chave do triunfo esteve nas bancadas: o público acentuou ainda mais o seu apoio à formação vitoriana quando a mesma passava por algumas dificuldades, os jogadores reagiram e conseguiram então somar dois pontos importantíssimos, ocupando agora o 2º lugar.
No voleibol, o Vitória leva agora três triunfos consecutivos atravessando uma das melhores fases da época. Na deslocação ao pavilhão do Viana, os conquistadores venceram o encontro por 0-3 com os parciais de 13-25, 24-26 e 22-25. A formação vitoriana ocupa agora a 6ª posição com 17 pontos frutos de 6 triunfos e 6 derrotas e a ainda 6 pontos do 5º classificado.
A contar para o polo aquático, o Vitória recebeu e venceu a equipa do FOCA por 12-7, ocupando agora o 5º posto da tabela classificativa com 10 pontos, a 2 do 4º classificado e a 8 do último lugar do pódio ocupado agora pela equipa do Sporting.
No futebol de formação, os juniores deram luta mas acabaram derrotados pelo rival SC Braga por 1-2. Para decidir quem ficava em 2º lugar na fase regular, só o triunfo é que interessava aos conquistadores. Mas a sorte não esteve do nosso lado, sendo que até um penalty foi desperdiçado... Ainda assim, de salientar que os sub-19 já estavam apurados para a fase final, independentemente do resultado do derby... Os juvenis visitaram a equipa de Anadia e foram derrotados por 2-0 fechando a primeira volta no último lugar do grupo, já os iniciados receberam o vizinho Moreirense e não foram além de um empate a uma bola, terminando a primeira volta da época no segundo lugar a 4 pontos da liderança.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SOU DO VITÓRIA ATÉ MORRER!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Encontraremos duas chaves para o Jamor!
Foi precisamente no Complexo Desportivo da Covilhã que a formação vitoriana carimbou o apuramento para as "meias" da Taça de Portugal, tendo derrotado o Sporting da Covilhã por 0-1 com a preciosa ajuda das centenas de vitorianos que fizeram cerca de 300 km a meio da semana para apoiar o seu clube. Desde o inicio da época que o Vitória encarou esta prova com um claro objetivo: chegar à final e, claro, vencer. A ambição é enorme. As hipóteses são claramente consideráveis. Mas para isso teremos que eliminar a equipa de Chaves que tem feito uma excelente época.
Começo por fazer referência à nossa massa associativa. Sim, mais uma vez. É incrível como num jogo às 18:30 de uma quarta-feira, numa cidade que fica a 300 km de Guimarães, o Vitória consegue levar as centenas de adeptos que hoje levou. Já para não falar do frio que se fez sentir... Uma massa associativa sem igual neste nosso Portugal.
Quanto ao jogo, mais uma exibição cinzenta. Mais disputado do que propriamente bem jogado, como já seria de prever. Soares e Hernâni foram os autores das principais oportunidades criadas pelos conquistadores na primeira parte. Mas de salientar aquela que foi a oportunidade mais flagrante dos primeiros 45 minutos, a perdida de Hernâni. Na sequência de um livre direto, o guarda-redes do Sp.Covilhã defendeu para a frente e a bola ficou à mercê do número 9 que com a baliza escancarada atirou ao poste da baliza de Igor.
Se na primeira parte houve mais Vitória, apesar das poucas oportunidades, esperava-se que nos segundos 45 minutos o Vitória acentuasse o seu domínio. Mas não... A equipa entrou mal e não estava a corresponder ao que se queria, nem de perto nem de longe. Nesse sentido, Pedro Martins procedeu à troca de João Aurélio por Bernard, projetando uma ideia claramente mais ofensiva. No entanto, isso também foi originando alguns contra-ataques por parte do adversário que, em boa verdade, esteve 65 minutos sem rematar à baliza, mas que depois obrigou Miguel Silva a encaixar por três vezes num curto espaço de tempo. Quando parecia que era a equipa orientada por Filipe Gouveia a estar mais perto do golo, eis que Soares dispôs de uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador...mas falhou.
O frio tem a tendência de congelar. Mas no caso dos adeptos do Vitória, o efeito parecia exatamente o contrário. Os adeptos saltavam e entoavam cânticos de apoio à equipa. Cada vez mais alto. Não se cansavam. E foi então que, do nada, Josué subiu pelo flanco direito, a bola sobrou para Bruno Gaspar depois de um toque de Raphinha e o número 76 do Vitória foi até à linha de fundo para cruzar para Hernâni que estava completamente sozinho ao segundo poste e, desta vez, não tremeu na hora do remate. Estava feito o primeiro (e único) golo da partida! Repetia-se o filme do jogo em Arouca, no qual o Vitória também tinha inaugurado o marcador nos últimos 10 minutos da partida, também por intermédio de Hernâni. E não foi só nesse aspeto... Toda a equipa foi festejar junto dos seus adeptos, adeptos esses que saltaram da bancada para ir até junto dos painéis publicitários que estavam no local. Os mesmos voltaram a sofrer estragos... Um golo imensamente festejado que viria a revelar-se decisivo na eliminatória.
Nota (negativa) ainda para as substituições de Pedro Martins na reta final da partida. Até considerei admissível tirar um avançado e meter um central, apenas para conservar a vantagem mínima alcançada há instantes. No entanto, ter tirado outro avançado para meter outro central já pode levar a outras interpretações... Até porque não foi propriamente jogar pelo seguro! Se o Sp.Covilhã tivesse marcado naquele livre direto aos 94' - algo que esteve bem perto de acontecer não fosse o jovem guarda-redes Miguel Silva - o Vitória iria jogar um eventual prolongamento com quatro (!!!) centrais.
Muita bola para a frente! Cruzamentos pouco objetivos! Excessiva aposta no jogo aéreo (com a agravante do vento)! Acentuação da troca de bola entre a defesa e o guarda-redes (e neste caso todos sabemos que Miguel Silva ainda tem muito para melhorar no jogo com os pés)! Sem fio de jogo! Todos estes fatores caracterizaram uma exibição muito apagada por parte da formação vitoriana. Valeu pelo carimbo do acesso às meias finais! Depois dos tais 16 jogos consecutivos sempre a marcar, iniciámos uma série de 3 jogos em branco de forma surpreendente e hoje...voltámos aos golos. O primeiro jogo contra o Chaves será em Guimarães e o segundo será em Trás-os-Montes. Há quem preferisse que fosse ao contrário, mas o objetivo é claro: vencer rumo ao Jamor!
O próximo jogo é em Braga e aí teremos a possibilidade de nos aproximarmos do 3º e do 4º lugar, sendo que podemos ficar a dois pontos do nosso rival. Mas para isso é preciso vencer a formação orientada por Jorge Simão, que também não tem praticado bom futebol. Há vários anos que não vencemos o nosso rival quando joga na condição de anfitrião, a equipa de Pedro Martins poderá fazer história? Provavelmente. É derby! Basta ter cabeça e jogar com garra e ambição.
Algumas notícias têm dado conta das saídas de João Pedro e Soares. No caso do médio português, o mesmo poderá rumar à América para representar a equipa dos Los Angeles Galaxy. Relativamente a Soares, ao que parece o Vitória para além de ter recebido uma proposta chinesa, também viu o Porto a entrar na corrida e a oferecer cerca de 7M pelo avançado brasileiro. Falando-se ainda numa possível troca com André André (ou Sérgio Oliveira) para rumar a Guimarães a título definitivo. A seu tempo tudo se saberá... Esperemos é que a equipa esteja focada e na máxima força para o derby que se avizinha!
FORÇA VITÓRIA!
Começo por fazer referência à nossa massa associativa. Sim, mais uma vez. É incrível como num jogo às 18:30 de uma quarta-feira, numa cidade que fica a 300 km de Guimarães, o Vitória consegue levar as centenas de adeptos que hoje levou. Já para não falar do frio que se fez sentir... Uma massa associativa sem igual neste nosso Portugal.
Quanto ao jogo, mais uma exibição cinzenta. Mais disputado do que propriamente bem jogado, como já seria de prever. Soares e Hernâni foram os autores das principais oportunidades criadas pelos conquistadores na primeira parte. Mas de salientar aquela que foi a oportunidade mais flagrante dos primeiros 45 minutos, a perdida de Hernâni. Na sequência de um livre direto, o guarda-redes do Sp.Covilhã defendeu para a frente e a bola ficou à mercê do número 9 que com a baliza escancarada atirou ao poste da baliza de Igor.
Se na primeira parte houve mais Vitória, apesar das poucas oportunidades, esperava-se que nos segundos 45 minutos o Vitória acentuasse o seu domínio. Mas não... A equipa entrou mal e não estava a corresponder ao que se queria, nem de perto nem de longe. Nesse sentido, Pedro Martins procedeu à troca de João Aurélio por Bernard, projetando uma ideia claramente mais ofensiva. No entanto, isso também foi originando alguns contra-ataques por parte do adversário que, em boa verdade, esteve 65 minutos sem rematar à baliza, mas que depois obrigou Miguel Silva a encaixar por três vezes num curto espaço de tempo. Quando parecia que era a equipa orientada por Filipe Gouveia a estar mais perto do golo, eis que Soares dispôs de uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador...mas falhou.
O frio tem a tendência de congelar. Mas no caso dos adeptos do Vitória, o efeito parecia exatamente o contrário. Os adeptos saltavam e entoavam cânticos de apoio à equipa. Cada vez mais alto. Não se cansavam. E foi então que, do nada, Josué subiu pelo flanco direito, a bola sobrou para Bruno Gaspar depois de um toque de Raphinha e o número 76 do Vitória foi até à linha de fundo para cruzar para Hernâni que estava completamente sozinho ao segundo poste e, desta vez, não tremeu na hora do remate. Estava feito o primeiro (e único) golo da partida! Repetia-se o filme do jogo em Arouca, no qual o Vitória também tinha inaugurado o marcador nos últimos 10 minutos da partida, também por intermédio de Hernâni. E não foi só nesse aspeto... Toda a equipa foi festejar junto dos seus adeptos, adeptos esses que saltaram da bancada para ir até junto dos painéis publicitários que estavam no local. Os mesmos voltaram a sofrer estragos... Um golo imensamente festejado que viria a revelar-se decisivo na eliminatória.
Nota (negativa) ainda para as substituições de Pedro Martins na reta final da partida. Até considerei admissível tirar um avançado e meter um central, apenas para conservar a vantagem mínima alcançada há instantes. No entanto, ter tirado outro avançado para meter outro central já pode levar a outras interpretações... Até porque não foi propriamente jogar pelo seguro! Se o Sp.Covilhã tivesse marcado naquele livre direto aos 94' - algo que esteve bem perto de acontecer não fosse o jovem guarda-redes Miguel Silva - o Vitória iria jogar um eventual prolongamento com quatro (!!!) centrais.
Muita bola para a frente! Cruzamentos pouco objetivos! Excessiva aposta no jogo aéreo (com a agravante do vento)! Acentuação da troca de bola entre a defesa e o guarda-redes (e neste caso todos sabemos que Miguel Silva ainda tem muito para melhorar no jogo com os pés)! Sem fio de jogo! Todos estes fatores caracterizaram uma exibição muito apagada por parte da formação vitoriana. Valeu pelo carimbo do acesso às meias finais! Depois dos tais 16 jogos consecutivos sempre a marcar, iniciámos uma série de 3 jogos em branco de forma surpreendente e hoje...voltámos aos golos. O primeiro jogo contra o Chaves será em Guimarães e o segundo será em Trás-os-Montes. Há quem preferisse que fosse ao contrário, mas o objetivo é claro: vencer rumo ao Jamor!
O próximo jogo é em Braga e aí teremos a possibilidade de nos aproximarmos do 3º e do 4º lugar, sendo que podemos ficar a dois pontos do nosso rival. Mas para isso é preciso vencer a formação orientada por Jorge Simão, que também não tem praticado bom futebol. Há vários anos que não vencemos o nosso rival quando joga na condição de anfitrião, a equipa de Pedro Martins poderá fazer história? Provavelmente. É derby! Basta ter cabeça e jogar com garra e ambição.
Algumas notícias têm dado conta das saídas de João Pedro e Soares. No caso do médio português, o mesmo poderá rumar à América para representar a equipa dos Los Angeles Galaxy. Relativamente a Soares, ao que parece o Vitória para além de ter recebido uma proposta chinesa, também viu o Porto a entrar na corrida e a oferecer cerca de 7M pelo avançado brasileiro. Falando-se ainda numa possível troca com André André (ou Sérgio Oliveira) para rumar a Guimarães a título definitivo. A seu tempo tudo se saberá... Esperemos é que a equipa esteja focada e na máxima força para o derby que se avizinha!
FORÇA VITÓRIA!
sábado, 14 de janeiro de 2017
Assombrações do mês de janeiro...
Na deslocação a Santa Maria da Feira, o resultado acabou exatamente como começou, 0-0. Mais dois pontos perdidos que negaram ao Vitória a possibilidade de se colar às equipas da frente. Já disputámos 4 jogos em 2017 e ainda não vencemos nenhum. Como se não bastasse isso, ainda se tem falado de algumas possíveis saídas neste mercado de inverno. Onde é que eu já vi este filme?
Começando pelo jogo de terça-feira a contar para a Taça da Liga...
Três dias depois do jogo a contar para o campeonato, Vitória e Benfica voltaram a defrontar-se. Desta vez para a taça da liga. E o filme foi praticamente o mesmo. Ao intervalo, à semelhança do jogo anterior, o Vitória ia para o intervalo a perder por 2-0 e o resultado não mais se alterou. Num curto espaço de tempo sofremos 4 golos da mesma equipa e 3 aconteceram de forma perfeitamente idêntica. Inevitável? Obviamente que não. Podíamos e devíamos ter feito melhor. Naquela que era uma verdadeira final para os conquistadores que iria decidir qual a equipa a seguir em frente rumo ao Algarve, Pedro Martins optou por fazer algumas poupanças, não jogando com 6 habituais titulares. O Vitória até entrou bem, mas permitiu que o Benfica fizesse dois golos fotocópia um do outro (aos 34' e aos 40'), o que obrigava a formação vitoriana a fazer uma reviravolta épica na 2ªparte para poder apurar-se para a final-four. Hurtado e Soares foram a jogo e tentaram alterar a dinâmica do jogo, mas pouco conseguiram fazer. Desta vez, o Vitória tinha sido derrotado de forma justa e sem lances de arbitragem com influência no resultado. Algo de admirar visto que o árbitro era...Carlos Xistra. O árbitro que mais grandes penalidades marca no nosso país, mas que na época passada decidiu não ver 2 ou 3 a favor do Vitória...contra o Benfica. À passagem do minuto 8', Zungu derrubou Rafa e Xistra não hesitou em apontar para a marca dos 11 metros. Miguel Silva defendeu o remate de Pizzi, tendo apenas adiado aquilo que podia muito bem ter sido evitado. Se era verdade que o Vitória vinha de 16 jogos seguidos sempre a marcar, tendo interrompido essa série no passado sábado...voltámos a acabar um jogo em branco, algo que contra o Benfica tem sido uma constante nos últimos 42 meses. Nos festejos encarnados, após o segundo golo, Nelson Semedo fez um gesto provocatório para a bancada. A reação de toda aquela bancada central não podia ser outra! O resto todos viram... "Seja bem vindo quem vier por bem, aqui mandamos nós e mais ninguém!".
Hoje o Vitória não conquistou um ponto, perdeu dois. A famosa expressão de "Pai dos Pobres" voltou a ser colocada em prática...infelizmente. A formação vitoriana apresentou-se pouco objetiva durante praticamente todo o encontro, tendo tido poucas oportunidades e, verdade seja dita, não muito perigosas. Ao quarto jogo de 2017, os conquistadores entraram em campo com o equipamento alternativo pela terceira vez quando na verdade este foi o primeiro jogo fora de portas no presente ano. Algo não bate certo. Faço referência a isto porque hoje, tal como nos jogos contra Paços e Benfica para a Taça da Liga, não fazia muito sentido vestir de preto. Em vários momentos do jogo, a distinção dos dois equipamentos revelava-se perturbadora para quem estivesse a ver o jogo pela televisão.
O Vitória entrou razoavelmente bem e aos 13 minutos foi Raphinha quem teve nos pés a oportunidade para inaugurar o marcador, mas o remate saiu ligeiramente ao lado. 13 minutos depois, à passagem do minuto 26', Soares fez um remate fraco à figura de Vana, num momento em que tinha Hernâni em boa posição para finalizar. O número 18 do Vitória tentou a sua sorte mas foi infeliz. Já no tempo de compensação da primeira parte, Hernâni foi protagonista de um lance fotocópia do jogo frente ao Benfica. Pela direita, rematou forte para defesa de Vana e, na recarga, Soares atirou por cima. Precisamente nesse lance, o árbitro assistente assinalou fora de jogo... A verdade é que se a bola tivesse entrado, o lance teria sido mal anulado visto que Soares estava em posição perfeitamente legal no momento do remate do seu colega de equipa. O Vitória ia então para o intervalo a empatar 0-0, após uma primeira parte em que não deixou que o adversário criasse perigo junto da baliza de Douglas...
Na segunda parte, a atacar para a baliza junto da bancada onde se encontravam mais de 1000 vitorianos, exigia-se mais dinâmica ofensiva. Mais objetividade. Mais eficácia. Pena que a segunda parte tenha sido igual à primeira, ou até mesmo pior... Josué e Hurtado tentaram a sua sorte até que a primeira oportunidade de grande perigo (e talvez única) do Feirense surgiu ao minuto 61'. Depois de o árbitro não ter visto uma falta clara sobre Konan, um dos pontas de lança da equipa da casa dispôs de uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador com Douglas a opor-se muito bem e a defender para canto. Até ao fim do jogo, nota ainda para duas oportunidades perigosas. A primeira por intermédio de Soares, sendo que numa excelente jogada individual acabou por tremer quando apenas tinha o guarda-redes pela frente. Efeitos da venda? É uma possibilidade. Segundos depois foi a vez de Bernard rematar de fora da área com a bola a passar a milímetros do poste direito da baliza defendida por Vana. As entradas de Bernard, Texeira e Alex foram insuficientes para mudar o rumo daquilo que era perfeitamente evitável. Perdulários! Quarto jogo consecutivo sem somar qualquer triunfo... E nota negativa ainda para o facto de já não marcamos golos há três jogos seguidos, isto tudo após uma sequência de 16 jogos sempre a marcar iniciada no mês de setembro do ano passado.
Muito se tem falado da venda de Soares a um clube chinês com uma verba a rondar os 7 milhões. Já todos sabemos qual é o comportamento do clube nestas circunstâncias: ao primeiro valor oferecido, por norma, aceita-se logo. O que é um erro! Se bem que 7 milhões por um jogador como o Soares até acaba por ser um bom negócio. Mas não esquecer que, a confirmar-se, o Vitória poderá ficar um mês com apenas um ponta de lança, visto que Marega foi convocado para a CAN. Ainda para mais numa altura em que a formação vitoriana vai ter mais jogos do que aquilo que é habitual. Não que o Vitória esteja totalmente dependente de Marega ou de Soares, mas a verdade é que são jogadores essenciais para aquilo que é o processo de jogo da equipa. Dois jogadores que, juntos, foram responsáveis por bem mais de metade dos golos do Vitória nesta época.
As segundas voltas do clube nos últimos anos têm sido péssimas e muito por culpa das péssimas decisões em janeiro - a época 2014/15 é o principal exemplo - e parece que o filme pode estar prestes a repetir-se. Tendo em conta aquilo que é o nosso plantel na atualidade, é possível afirmar que temos um plantel com jogadores de extrema qualidade. No entanto, é importante salientar a evidência de escassez de alternativas para algumas posições. O ideal seria comprar, reforçar aquilo que não está solidificado, mas não...o Vitória está novamente disposto a vender. A perder peças fundamentais para o que resta do campeonato. A preparar-se para mais uma segunda volta tremida... Dispostos novamente a errar?
Seguem-se dois jogos extremamente importantes para os conquistadores. A contar para a Taça de Portugal, o Vitória visita o Sporting da Covilhã já na próxima 4ªfeira para disputar o acesso às "meias" da prova-rainha. Depois segue-se a visita a Marrocos para aquele que será o segundo e o último derby frente ao Braga na presente época. É urgente reencontrar o caminho dos golos e dos triunfos, quer para sonhar com a ida ao Jamor, quer para a aproximação aos lugares da frente.
Terminámos a primeira volta com 31 pontos, fruto de 9 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. 27 golos marcados e 19 golos sofridos. Um registo impressionante fora de portas e não muito positivo no que diz respeito aos jogos em casa.
A equipa B só joga amanhã. Em casa, frente ao Santa Clara. Mas nota ainda para uma referência ao jogo do passado fim de semana no Seixal. Um jogo no qual a formação secundária do Vitória foi claramente prejudicada quando vencia por 1-2 a poucos minutos do fim. Pouco depois de um dos árbitros assistentes ter anulado o terceiro golo dos conquistadores por alegado fora de jogo (que parece não existir), o Benfica acabou por chegar ao golo do empate. Mas isto não ficava por aqui... Já nos descontos, a formação do Seixal acabou mesmo por dar a cambalhota no marcador. No entanto, houve alguém que não quis ver um empurrão claro a Dénis Duarte dentro da grande área do Vitória que o afastou do lance que deu o 3-2 final. O árbitro do encontro era Bruno Vieira, um assumido benfiquista que disse que no dia em que fosse nomeado para arbitrar um jogo do seu clube, recusaria para não ter problemas de consciência. Certo é que não só não recusou, como ainda quis beneficiar o seu clube do coração.
A formação de basquetebol do Vitória viajou até à Madeira onde derrotou o CAB Madeira por 67-89. Os conquistadores foram superiores ao adversário em todos os períodos, destacando-se o segundo período, o último antes do intervalo, no qual o Vitória fez mais 13 pontos do que a formação local, indo para o intervalo a ganhar 50-36.
O voleibol do Vitória sofreu, mas venceu! Na receção à Académica de Espinho, a formação vitoriana até chegou a estar a perder por 2-0, mas conseguiu empatar, levar o jogo para a negra e, o mais importante, venceu (parciais: 10-25; 17-25; 25-23; 25-18; 15-12)!
No futebol de formação, o juniores foram a Vila do Conde e não foram além de um nulo frente à equipa do Rio Ave. O empate fez com que o Vitória caísse do 2º para o 3º lugar, estando agora a um ponto do 2º lugar e com 11 de avanço em relação ao 4º classificado.
Nesta madrugada, João Sousa disputou a final do ATP de Auckland. À entrada para o derradeiro jogo, o tenista português ainda não tinha perdido qualquer set. Mas perante o americano Jack Sock, acabou por falhar o terceiro título ATP tendo perdido por 2-1. Logo no primeiro set, o português não conseguiu triunfar e perdeu 3-6. No 2º set, por momentos, já davam João Sousa como derrotado quando este perdia por 4-5, mas o vimaranense foi capaz de virar para 7-5 e levar a final para um 3ºset. Nesse mesmo 3ºset, João Sousa ainda chegou a estar na frente mas acabou por perder o título de campeão para o americano. Novamente 3-6... Fica para a próxima, conquistador! João Sousa caiu... Mas caiu de pé!
FORÇA VITÓRIA !
Começando pelo jogo de terça-feira a contar para a Taça da Liga...
Três dias depois do jogo a contar para o campeonato, Vitória e Benfica voltaram a defrontar-se. Desta vez para a taça da liga. E o filme foi praticamente o mesmo. Ao intervalo, à semelhança do jogo anterior, o Vitória ia para o intervalo a perder por 2-0 e o resultado não mais se alterou. Num curto espaço de tempo sofremos 4 golos da mesma equipa e 3 aconteceram de forma perfeitamente idêntica. Inevitável? Obviamente que não. Podíamos e devíamos ter feito melhor. Naquela que era uma verdadeira final para os conquistadores que iria decidir qual a equipa a seguir em frente rumo ao Algarve, Pedro Martins optou por fazer algumas poupanças, não jogando com 6 habituais titulares. O Vitória até entrou bem, mas permitiu que o Benfica fizesse dois golos fotocópia um do outro (aos 34' e aos 40'), o que obrigava a formação vitoriana a fazer uma reviravolta épica na 2ªparte para poder apurar-se para a final-four. Hurtado e Soares foram a jogo e tentaram alterar a dinâmica do jogo, mas pouco conseguiram fazer. Desta vez, o Vitória tinha sido derrotado de forma justa e sem lances de arbitragem com influência no resultado. Algo de admirar visto que o árbitro era...Carlos Xistra. O árbitro que mais grandes penalidades marca no nosso país, mas que na época passada decidiu não ver 2 ou 3 a favor do Vitória...contra o Benfica. À passagem do minuto 8', Zungu derrubou Rafa e Xistra não hesitou em apontar para a marca dos 11 metros. Miguel Silva defendeu o remate de Pizzi, tendo apenas adiado aquilo que podia muito bem ter sido evitado. Se era verdade que o Vitória vinha de 16 jogos seguidos sempre a marcar, tendo interrompido essa série no passado sábado...voltámos a acabar um jogo em branco, algo que contra o Benfica tem sido uma constante nos últimos 42 meses. Nos festejos encarnados, após o segundo golo, Nelson Semedo fez um gesto provocatório para a bancada. A reação de toda aquela bancada central não podia ser outra! O resto todos viram... "Seja bem vindo quem vier por bem, aqui mandamos nós e mais ninguém!".
Hoje o Vitória não conquistou um ponto, perdeu dois. A famosa expressão de "Pai dos Pobres" voltou a ser colocada em prática...infelizmente. A formação vitoriana apresentou-se pouco objetiva durante praticamente todo o encontro, tendo tido poucas oportunidades e, verdade seja dita, não muito perigosas. Ao quarto jogo de 2017, os conquistadores entraram em campo com o equipamento alternativo pela terceira vez quando na verdade este foi o primeiro jogo fora de portas no presente ano. Algo não bate certo. Faço referência a isto porque hoje, tal como nos jogos contra Paços e Benfica para a Taça da Liga, não fazia muito sentido vestir de preto. Em vários momentos do jogo, a distinção dos dois equipamentos revelava-se perturbadora para quem estivesse a ver o jogo pela televisão.
O Vitória entrou razoavelmente bem e aos 13 minutos foi Raphinha quem teve nos pés a oportunidade para inaugurar o marcador, mas o remate saiu ligeiramente ao lado. 13 minutos depois, à passagem do minuto 26', Soares fez um remate fraco à figura de Vana, num momento em que tinha Hernâni em boa posição para finalizar. O número 18 do Vitória tentou a sua sorte mas foi infeliz. Já no tempo de compensação da primeira parte, Hernâni foi protagonista de um lance fotocópia do jogo frente ao Benfica. Pela direita, rematou forte para defesa de Vana e, na recarga, Soares atirou por cima. Precisamente nesse lance, o árbitro assistente assinalou fora de jogo... A verdade é que se a bola tivesse entrado, o lance teria sido mal anulado visto que Soares estava em posição perfeitamente legal no momento do remate do seu colega de equipa. O Vitória ia então para o intervalo a empatar 0-0, após uma primeira parte em que não deixou que o adversário criasse perigo junto da baliza de Douglas...
Na segunda parte, a atacar para a baliza junto da bancada onde se encontravam mais de 1000 vitorianos, exigia-se mais dinâmica ofensiva. Mais objetividade. Mais eficácia. Pena que a segunda parte tenha sido igual à primeira, ou até mesmo pior... Josué e Hurtado tentaram a sua sorte até que a primeira oportunidade de grande perigo (e talvez única) do Feirense surgiu ao minuto 61'. Depois de o árbitro não ter visto uma falta clara sobre Konan, um dos pontas de lança da equipa da casa dispôs de uma excelente oportunidade para inaugurar o marcador com Douglas a opor-se muito bem e a defender para canto. Até ao fim do jogo, nota ainda para duas oportunidades perigosas. A primeira por intermédio de Soares, sendo que numa excelente jogada individual acabou por tremer quando apenas tinha o guarda-redes pela frente. Efeitos da venda? É uma possibilidade. Segundos depois foi a vez de Bernard rematar de fora da área com a bola a passar a milímetros do poste direito da baliza defendida por Vana. As entradas de Bernard, Texeira e Alex foram insuficientes para mudar o rumo daquilo que era perfeitamente evitável. Perdulários! Quarto jogo consecutivo sem somar qualquer triunfo... E nota negativa ainda para o facto de já não marcamos golos há três jogos seguidos, isto tudo após uma sequência de 16 jogos sempre a marcar iniciada no mês de setembro do ano passado.
Muito se tem falado da venda de Soares a um clube chinês com uma verba a rondar os 7 milhões. Já todos sabemos qual é o comportamento do clube nestas circunstâncias: ao primeiro valor oferecido, por norma, aceita-se logo. O que é um erro! Se bem que 7 milhões por um jogador como o Soares até acaba por ser um bom negócio. Mas não esquecer que, a confirmar-se, o Vitória poderá ficar um mês com apenas um ponta de lança, visto que Marega foi convocado para a CAN. Ainda para mais numa altura em que a formação vitoriana vai ter mais jogos do que aquilo que é habitual. Não que o Vitória esteja totalmente dependente de Marega ou de Soares, mas a verdade é que são jogadores essenciais para aquilo que é o processo de jogo da equipa. Dois jogadores que, juntos, foram responsáveis por bem mais de metade dos golos do Vitória nesta época.
As segundas voltas do clube nos últimos anos têm sido péssimas e muito por culpa das péssimas decisões em janeiro - a época 2014/15 é o principal exemplo - e parece que o filme pode estar prestes a repetir-se. Tendo em conta aquilo que é o nosso plantel na atualidade, é possível afirmar que temos um plantel com jogadores de extrema qualidade. No entanto, é importante salientar a evidência de escassez de alternativas para algumas posições. O ideal seria comprar, reforçar aquilo que não está solidificado, mas não...o Vitória está novamente disposto a vender. A perder peças fundamentais para o que resta do campeonato. A preparar-se para mais uma segunda volta tremida... Dispostos novamente a errar?
Seguem-se dois jogos extremamente importantes para os conquistadores. A contar para a Taça de Portugal, o Vitória visita o Sporting da Covilhã já na próxima 4ªfeira para disputar o acesso às "meias" da prova-rainha. Depois segue-se a visita a Marrocos para aquele que será o segundo e o último derby frente ao Braga na presente época. É urgente reencontrar o caminho dos golos e dos triunfos, quer para sonhar com a ida ao Jamor, quer para a aproximação aos lugares da frente.
Terminámos a primeira volta com 31 pontos, fruto de 9 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. 27 golos marcados e 19 golos sofridos. Um registo impressionante fora de portas e não muito positivo no que diz respeito aos jogos em casa.
A equipa B só joga amanhã. Em casa, frente ao Santa Clara. Mas nota ainda para uma referência ao jogo do passado fim de semana no Seixal. Um jogo no qual a formação secundária do Vitória foi claramente prejudicada quando vencia por 1-2 a poucos minutos do fim. Pouco depois de um dos árbitros assistentes ter anulado o terceiro golo dos conquistadores por alegado fora de jogo (que parece não existir), o Benfica acabou por chegar ao golo do empate. Mas isto não ficava por aqui... Já nos descontos, a formação do Seixal acabou mesmo por dar a cambalhota no marcador. No entanto, houve alguém que não quis ver um empurrão claro a Dénis Duarte dentro da grande área do Vitória que o afastou do lance que deu o 3-2 final. O árbitro do encontro era Bruno Vieira, um assumido benfiquista que disse que no dia em que fosse nomeado para arbitrar um jogo do seu clube, recusaria para não ter problemas de consciência. Certo é que não só não recusou, como ainda quis beneficiar o seu clube do coração.
A formação de basquetebol do Vitória viajou até à Madeira onde derrotou o CAB Madeira por 67-89. Os conquistadores foram superiores ao adversário em todos os períodos, destacando-se o segundo período, o último antes do intervalo, no qual o Vitória fez mais 13 pontos do que a formação local, indo para o intervalo a ganhar 50-36.
O voleibol do Vitória sofreu, mas venceu! Na receção à Académica de Espinho, a formação vitoriana até chegou a estar a perder por 2-0, mas conseguiu empatar, levar o jogo para a negra e, o mais importante, venceu (parciais: 10-25; 17-25; 25-23; 25-18; 15-12)!
No futebol de formação, o juniores foram a Vila do Conde e não foram além de um nulo frente à equipa do Rio Ave. O empate fez com que o Vitória caísse do 2º para o 3º lugar, estando agora a um ponto do 2º lugar e com 11 de avanço em relação ao 4º classificado.
Nesta madrugada, João Sousa disputou a final do ATP de Auckland. À entrada para o derradeiro jogo, o tenista português ainda não tinha perdido qualquer set. Mas perante o americano Jack Sock, acabou por falhar o terceiro título ATP tendo perdido por 2-1. Logo no primeiro set, o português não conseguiu triunfar e perdeu 3-6. No 2º set, por momentos, já davam João Sousa como derrotado quando este perdia por 4-5, mas o vimaranense foi capaz de virar para 7-5 e levar a final para um 3ºset. Nesse mesmo 3ºset, João Sousa ainda chegou a estar na frente mas acabou por perder o título de campeão para o americano. Novamente 3-6... Fica para a próxima, conquistador! João Sousa caiu... Mas caiu de pé!
FORÇA VITÓRIA !
sábado, 7 de janeiro de 2017
A maldição continua...
Perdemos! De forma injusta, mas fomos mesmo derrotados. E não… Ainda não foi desta que o Vitória conseguiu marcar um golo ao Benfica. Já desde o jogo no Jamor em 2013 que isso não acontece… Na próxima terça-feira teremos outra oportunidade para acabar com aquilo que já parece ser uma maldição. Relativamente ao jogo de hoje, o Benfica foi até ao Estádio D.Afonso Henriques vencer a formação vitoriana por 2-0 naquela que terá sido uma das exibições mais cinzentas dos encarnados nesta época. O Vitória não atirou a toalha ao chão e foi sempre atrás do resultado mas foi claramente um dia infeliz para os homens do Berço.
Começando pelo jogo da Taça da Liga...
O Vitória recebeu o Paços de Ferreira na terça-feira e não foi além de um empate a duas bolas. O jogo foi marcado para as 17:15 de uma terça-feira e, à semelhança do jogo frente ao Vilafranquense, o estádio acabou por apresentar-se com uma moldura humana muito abaixo daquilo que é habitual. A chuva também não ajudou.
Pedro Martins procedeu a algumas alterações e só deixou dois habituais titulares no onze inicial: Raphinha e Marega. A equipa não entrou bem e aos 18 minutos já perdia por 1-0. Antes disso, a lesão de Francis obrigou a uma substituição madrugadora por parte do técnico vimaranense que resolveu apostar em João Aurélio. A primeira parte foi marcada por poucas oportunidades e com a agravante de que nenhuma levava perigo à baliza de Mário Felgueiras.
Esperava-se que após o intervalo a equipa entrasse com outra atitude mas foi na sequência de uma bola parada que Miguel Silva - que esteve mal no lance - acabou por permitir que o Paços ampliasse a vantagem para dois golos de diferença. Nesse sentido, Pedro Martins esgotou as substituições logo aos 55 minutos com as entradas de Soares e Hurtado. E diga-se de passagem...mexeram com o jogo! O Vitória reduziu através de Teixeira na sequência de um pontapé de canto. O golo motivou a formação vitoriana que foi procurando, de forma constante, o golo da igualdade. Após algumas oportunidades desperdiçadas, eis que o empate chegou na sequência de outra bola parada. Zungu fez o 2-2 já nos descontos, sendo que o número 8 do Vitória até fez uma exibição agradável.
Com este empate caseiro, o Vitória leva agora 4 pontos e está a 2 da liderança onde se encontra o Benfica. Na próxima terça-feira, estamos obrigados a vencer o conjunto orientado por Rui Vitória para podermos ter um lugar na final-four da competição.
Amanhã há Benfica B-Vitória B a partir das 16h com transmissão na BTV.
O basquetebol do Vitória venceu a Sampaense por 86-76. No futebol de formação, os juniores venceram o Leixões por 4-3.
ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SOU DO VITÓRIA ATÉ MORRER1
Começando pelo jogo da Taça da Liga...
O Vitória recebeu o Paços de Ferreira na terça-feira e não foi além de um empate a duas bolas. O jogo foi marcado para as 17:15 de uma terça-feira e, à semelhança do jogo frente ao Vilafranquense, o estádio acabou por apresentar-se com uma moldura humana muito abaixo daquilo que é habitual. A chuva também não ajudou.
Pedro Martins procedeu a algumas alterações e só deixou dois habituais titulares no onze inicial: Raphinha e Marega. A equipa não entrou bem e aos 18 minutos já perdia por 1-0. Antes disso, a lesão de Francis obrigou a uma substituição madrugadora por parte do técnico vimaranense que resolveu apostar em João Aurélio. A primeira parte foi marcada por poucas oportunidades e com a agravante de que nenhuma levava perigo à baliza de Mário Felgueiras.
Esperava-se que após o intervalo a equipa entrasse com outra atitude mas foi na sequência de uma bola parada que Miguel Silva - que esteve mal no lance - acabou por permitir que o Paços ampliasse a vantagem para dois golos de diferença. Nesse sentido, Pedro Martins esgotou as substituições logo aos 55 minutos com as entradas de Soares e Hurtado. E diga-se de passagem...mexeram com o jogo! O Vitória reduziu através de Teixeira na sequência de um pontapé de canto. O golo motivou a formação vitoriana que foi procurando, de forma constante, o golo da igualdade. Após algumas oportunidades desperdiçadas, eis que o empate chegou na sequência de outra bola parada. Zungu fez o 2-2 já nos descontos, sendo que o número 8 do Vitória até fez uma exibição agradável.
Com este empate caseiro, o Vitória leva agora 4 pontos e está a 2 da liderança onde se encontra o Benfica. Na próxima terça-feira, estamos obrigados a vencer o conjunto orientado por Rui Vitória para podermos ter um lugar na final-four da competição.
Parece que não estamos a entrar em 2017 da melhor forma! Já
realizámos dois jogos (ambos em casa!) e ainda não vencemos nenhum.
Perspetivava-se casa cheia e um grande ambiente no estádio do Rei. E assim foi…
O Vitória entrou melhor no jogo mas revelou-se ineficaz do primeiro ao último
minuto. Logo aos 33 segundos, Soares entrou na área encarnada e rematou à
figura de Ederson.
Na primeira vez que o Benfica levou perigo à baliza de
Douglas…marcou! Já sem Fejsa em campo – que foi substituído por Samaris devido
a lesão – a turma encarnada chegou ao golo à passagem do minuto 19’ com Mitroglou,
Salvio e Jonas a serem protagonistas e a aproveitarem uma falha da defensiva
vitoriana. Esperava-se que o Vitória reagisse e, dois minutos depois, foi
Hernâni a ter nos pés a oportunidade para empatar a partida, com um remate de
primeira que passou rente ao poste.
O Benfica chegou ao segundo golo com uma enorme felicidade…e
com alguma polémica à mistura. Ao que parece, o central Lindelof – que pode
estar de saída do Benfica – queria levar uma recordação de um dos seus últimos
jogos pelo emblema da Luz e não se cansou de agarrar a camisola de Soares num
lance de potencial perigo para a baliza de Ederson. A bola chegou a Raphinha e
o árbitro decidiu aplicar a lei da vantagem num lance de 2 para 6. Escusado
será dizer que nessa suposta “vantagem”, uma perda de bola instantânea transformou-se
mesmo em desvantagem. A equipa ficou descompensada e permitiu que o Benfica
chegasse ao 2-0 num contra-ataque a ser conduzido por Jonas e finalizado por
Mitroglou. Nesse mesmo lance, Soares ficou estendido no chão com muitas queixas,
o que motivou que os protestos dos vitorianos se intensificassem!
Quando a primeira parte estava mesmo a chegar ao fim, eis
que André Almeida agride Hernâni e acaba por sair impune. O Vitória ia então
para o intervalo a perder 2-0 depois de uma primeira parte equilibrada a nível
de oportunidades, mas que estatisticamente mostrava que o Vitória estava por
cima dos encarnados. Superioridade essa que acentuou-se ainda mais nos segundos
45 minutos. À semelhança do jogo contra o Sporting, no qual também tínhamos ido
para o intervalo a perder por 2-0, esperava-se que a formação vitoriana
entrasse para a segunda parte com vontade de evitar a derrota. E a verdade é
que entrou com essa vontade… Mas a ineficácia falou mais alto e acabou mesmo
por ser decisiva!
À passagem do minuto 50’, num lance fotocópia ao que deu o
primeiro golo do Benfica, o Vitória acabou por não ser feliz… A passe de
Soares, Hurtado atirou por cima da baliza encarnada. Dois minutos depois, foi a
vez de Hernâni tentar uma espécie de cruzamento-remate, mas Ederson impediu que
a bola para entrasse defendendo para canto. Aos 62 minutos, na sequência de um
pontapé de canto, foi assinalada uma irregularidade ao ataque vimaranense após
uma alegada saída de bola pela linha final quando Raphinha cruzou para a área.
Certo é que a repetição não é clara… Nesse lance, Soares estava ao segundo
poste e cabeceou para Hurtado que acabou por introduzir a bola dentro da baliza
do Benfica. No entanto, a irregularidade já tinha sido assinalada… Na segunda
parte só deu Vitória, até porque o Benfica apenas por duas vezes conseguiu
chegar à baliza de Douglas. O Vitória tentou, tentou, tentou…mas não conseguiu. Já nos descontos, Hernâni caiu na área após lance com Samaris mas o árbitro mandou seguir. Um lance discutível. Mas pelo menos desta vez não ficaram 2 ou 3 penaltis nítidos por marcar contra os encarnados, como foi o caso de há precisamente um ano atrás...
Em suma, uma derrota injusta associada também a uma falta de
eficácia fora do normal. A estatística fala por si. Números são números. E os
mesmos evidenciam que o Vitória foi superior ao tricampeão nacional. A sorte
não esteve do nosso lado… Ter o dobro dos ataques e o dobro dos remates e mesmo
assim acabar derrotados por 2-0 é frustrante! Melhores dias virão… A série de
16 jogos consecutivos sempre a marcar chegou ao fim! Mas estou certo de que
retomaremos muito em breve. Possivelmente já na próxima terça-feira, onde vamos
defrontar novamente o Benfica, desta feita a contar para a Taça da Liga. Um
triunfo frente aos encarnados garante ao Vitória um lugar na final-four da
competição. Mas para isso é preciso marcar…e não sofrer. Dependemos de nós para
lá chegar. Basta acreditar! E concordo com Pedro Martins, a jogar assim…o nosso
futuro será risonho! A ineficácia é que tem que acabar!
Os adeptos, mais uma vez, brilharam. Um ambiente sensacional. Desde logo antes do apito inicial com a nova música "Sou Vitória" a ser entoada de uma forma ensurdecedora por mais de 20 mil vitorianos. Até a perder 2-0, a equipa teve direito a mais uma bela cachecolada protagonizada pelos melhores adeptos do país. O reconhecimento lógico do empenho e da dedicação da equipa que fez tudo para pontuar no jogo de hoje. Os outros, os visitantes, só se ouviram depois dos golos e também no minuto de silêncio em memória de Mário Soares. O habitual, diria eu....Amanhã há Benfica B-Vitória B a partir das 16h com transmissão na BTV.
O basquetebol do Vitória venceu a Sampaense por 86-76. No futebol de formação, os juniores venceram o Leixões por 4-3.
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